Smash 2x08e09 – The Bells and Whistles / The Parents
Agora que não existe mais Liaisons, Ivy está de volta ao Bombshell
e as histórias podem se desenvolver quase independentemente de maneira bem
completa. Enquanto o Bombshell
continua enfrentando seus problemas regulares sem fazer idéia de para onde tudo
aquilo está caminhando, Hit List está
ainda num processo inicial mas de crescimento constante, com Derek e Jimmy
precisando aprender a trabalhar juntos para um futuro de sucesso… isso se o pai
de Karen não acabou de estragar tudo.
Quando a Ivy retornou ao Bombshell, eu fiquei
bastante dividido. É brilhante, mas ao mesmo tempo é estranho – mas sua
reinterpretação de Let Me Be Your Star
foi de arrepiar! Um pouco reformulada, mas perfeita. E sabendo que Karen ainda
está contente e fazendo o que tem vontade de fazer, não tem como ficar muito
preocupado com isso. O que me preocupa é a personalidade confusa de Jimmy –
personagem que amamos e odiamos ao mesmo tempo, e que pode significar a ruína
de Hit List.
Mas amo a audácia e maturidade do roteiro.
Trazer Ivy de volta não foi a única coisa que
mudou. Tom é um diretor tão ruim que eu não o chamo de péssimo, mas de
vergonhoso. Suas cenas e suas tentativas de ser uma versão oposta de Derek
foram horríveis, e isso causou uma série de mudanças ridículas no material,
além de um retorno de amor lá da primeira temporada que não deu em nada, apenas
em um coração partido e uma bela apresentação de (Let’s Start) Tomorrow Night – que se você me perguntar, por mais
perfeita que seja, não cabe em Bombshell.
Mas por incrível que pareça, foi com Derek e Tom
que aconteceu uma das melhores cenas de The
Bells and Whistles – Jimmy continua sendo o mala de sempre, mas ao mesmo
tempo confiante em seu trabalho e convicto, determinado, e sua relação com
Derek sofre problemas. É Tom quem dá ótimos conselhos a Derek, que resolve
talvez tentar mudar um pouco (até comparando Jimmy a Derek), e é ele também que
diz a Tom que às vezes, na sua profissão, ser respeitado é mais importante do
que gostem de você… Tom melhorou a partir daí, mas ainda assim “We’re not friends. I work for you now.
And that’s it” foi
cruel.
E por mais incrível que possa parecer, Derek
conseguiu começar a conciliar as coisas com Jimmy. Os dois teimosos acabam
abrindo mão um pouco de cada lado, e a peça começa a caminhar – e uma possível
amizade entre os dois se desenha, com uma cena surpreendente em que Derek
descobre os segredos de Jimmy (por ele mesmo) e oferece ajuda… mas esse não é o
maior dos problemas, porque o dinheiro está resolvido, mas ver Jimmy saindo
daquela casa com aquele pacotinho me fez trancar a respiração e gritar de
frustração um pouco aqui. E o pai fofoqueiro de Karen pode estragar tudo de
vez.
E sim, que pai fofoqueiro. Mesmo que The Parents tenha começado meio sitcom e eu tenha dado ótimas risadas,
eu não suportei o pai de Karen. Cara chato e intrometido. Deixa a menina viver
sob o que ela acredita, e deixa que ela escolha o que é melhor para ela! Mas
sim, eu ri continuamente, tanto com a cena de Karen mandando Jimmy embora (“Karen? It’s your father” / “Dad?”)
quanto com o momento em que ele finalmente vê tanto Jimmy quanto Derek usando a
mesma jaqueta… hilário!
Falando nisso tudo, foi bom ver Jimmy e Karen
avançar de alguma maneira. Com confissões a Ana e conselhos que valeram a pena,
Karen dá dicas importantes a Jimmy, e ainda consegue provocar o ciúme
necessário pedindo que Derek a acompanhe até em casa. Foi fofo. Mas quando ele
bate à porta e entra beijando Karen, aquilo foi épico. Extremamente sensual e hot, foi bom ver o desespero e a vontade
com que ela tira a roupa do rapaz e como os dois funcionam perfeitamente
juntos… sim, eu mal posso esperar por ver mais desses dois, e agora a história
promete crescer. Porque mais do que o perfeito triângulo que já existe, o
problema das drogas ameaça tudo…
Mas você pode culpar Karen por se encantar com I Heard Your Voice in a Dream? Que coisa
mais linda!
Até o Kyle conseguiu namorado…
Mas já que estamos falando de pais, e pais chatos,
não podemos deixar de lado Leigh Conroy. Na pior jogada comercial já utilizada,
Eileen resolve trazer a mãe de Ivy para interpretar a mãe de Marilyn – e vocês
devem se lembrar como é a relação das duas. Então mesmo sendo absolutamente
emocionante ver Hang the Moon (isso é
inquestionável), não achei que foi um plot
legal – sem contar que aquela personagem é chata e ouvi-la falar faz meu corpo
todo se arrepiar de raiva. Mas claro que essa é apenas a minha opinião pessoal…
e a de Ivy, mas ok.
Ah… Krysta Rodrigues está finalmente começando a
aparecer. Wes Taylor ainda está distante interpretando Bobby sem importância
(sendo chamado atenção por estar mandando mensagem), mas ainda chegaremos lá. O
que importa é que ela faz uma ótima apresentação com If I Were a Boy que encanta a todos, até Derek que lhe dá o papel
de diva… que ela já interpreta com Reach
for Me naquele evento beneficente do segundo episódio… e o personagem dela
promete crescer, possivelmente como uma vilã.
Só eu acho estranho que Scott vá pedir que Julia
lê o roteiro de Hit List? Acho que a
série é sobre as duas peças igualmente, e misturar algumas coisas é essencial
para que se pareça uma série só, como as vagas interações com a apresentação de
um e o outro na platéia, ou o diretor e atriz principal migrando de um lado a
outro, mas eu sinceramente não acho que colocar Julia para ler Hit List seja viável… enfim, Scott e
Julia, um romance que surge agora, ainda não me parece convincente enough.
Eu ri com o “Lea
Michele? LEA MICHELE?” revoltado de Jimmy.
Os dois episódios foram ótimos, mas eu gostei
bastante da diversidade em The Parents
– esse absurdo das situações que tornou algumas coisas bem engraçadas
misturadas à seriedade da relação entre Ivy e a mãe e de Jimmy com todo o
dinheiro que estava devendo… a série se estabelece agora de verdade mais ou
menos como deve seguir até o fim da temporada, embora novas mudanças possam
ocorrer a qualquer momento, e eu espero que elas ocorram… desde que Hit List nunca seja deixado de lado,
claro… até mais!
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