Smash 2x11 – The Dress Rehearsal

Excelente.

Brilhantemente construído, The Dress Rehearsal avança significativamente na história tanto de Bombshell quanto de Hit List, além de fazer o mesmo na história de alguns dos personagens principais. Sem nenhuma música nova e a maioria das cenas já conhecidas do público, o episódio foi surpreendente, envolvente e com um final de tirar o fôlego – Richard desempenha, aqui, a melhor parte do episódio e eu realmente quis aplaudir de tanta emoção! Revolucionário.

Bombshell se aproxima de um grande momento com a preview, e a fama de “musical problemático” é cada vez mais evidente, e é sempre muito fácil de perceber o porquê. A quantidade de falhas que percebemos durante toda a introdução do episódio, bem como aquela correria desamparada de Tom para que tudo ficasse certo antes que o espetáculo daquela noite fosse cancelado. Mas eu devo confessar que de todas, minha reação no “Ok, that was not supposed to happen” foi a melhor! Exatamente como a platéia, minha reação foi de surpresa…

E desenvolve-se aí uma grande polêmica? Fazer a cena de nudez para ganhar público ou fazer a cena de nudez porque realmente acrescenta à cena? Ou não fazê-la at all? Descobrindo que Ivy já esteve no elenco de Hair, conseguimos acompanhá-la em uma narrativa bastante contundente, e eu gostei de como tudo foi tratado sem grandes sensacionalismos. E gostei bastante do diferente e irreverente desfecho que a história recebeu… uma jogada bastante inteligente dos roteiristas.

E Hit List também se aproxima de sua grande noite de estréia, e passa por uma apresentação ao Richard, do The New York Times, antes da qual coisas são mudadas drasticamente. Mesmo defendendo que tudo o que Derek está fazendo é por ciúmes, e mesmo amando ver as brigas decorrentes disso, eu devo admitir: por melhor que Hit List realmente tenha ficado, eu temo pelas transformações gerais que começam a ocorrer, assim como aconteceu com Bombshell em uma escala na qual reconhecer o show original já se torna totalmente impossível…

Mas sim. As relações pessoais desempenham um papel importantíssimo na confecção do episódio, e é bom ver tudo isso. É bom ver Jimmy e Karen confrontarem Derek pelas suas novas idéias, e é bom ver o rapaz insistentemente defendendo o que acredita, com toda razão. Também é triste ver Ana e Karen brigando de verdade, e ver Kyle (sim, talvez por ciúmes também) apoiando Derek. E também é difícil ver Karen confrontando um Jimmy que não está pronto para se abrir… e como o episódio termina com um clima pesadíssimo entre vários personagens, com histórias não resolvidas.

Tom e Julia que o digam.

Mas aqui realmente temos a melhor parte. Eu, particularmente, não esperava por algo tão grandioso vindo de Richard, mas eu deveria. “Genial” é uma ótima palavra para explicar como a cena optou por mostrar a leitura de sua crítica, e também para explicar o que foi sua crítica. Ele misturou e comparou Bombshell e Hit List magicamente, além de exaltar um (Hit List) e “destruir” o outro (Bombshell), mas com embasamento suficiente para que ninguém duvide de sua palavra. Incrivelmente bem escrito e de se admirar, a crítica é contundente e densa, e a cena foi espetacular!

Bem, estou muito curioso pela sequência, e muito triste pelo eminente fim da série. Mas tudo promete crescer ainda mais quando as estréias oficiais das duas peças se aproximam, e elas se firmam como grandes competidoras da temporada. Além dos fantasmas que atrapalham ambas produções agora, com o passado de Jimmy voltando novamente, e Tom e Julia mais separados do que nunca, em um momento puro de traição que nos deixou de corações partidos… Smash conseguiu novamente. Um roteiro magistralmente escrito que merece ser admirado. Preciso ver o episódio novamente…

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