Continuum 2x05 – Second Opinion
Episódio DIE GARDNER!
Eu realmente amei o episódio por ele ter sido tão
humano quanto foi. Com toda a premissa de ficção científica e viagem no tempo,
com uma quantidade suficiente de teasers
que nos deixaram bastante curiosos, e uma ação interessantíssima em uma
história bem amarrada, o episódio ainda conseguiu contar uma história real e
bastante emocionante. Gardner chega ao extremo, novos personagens odiosos
chegam, Sam faz uma interessante participação especial, Alec amplia
consideravelmente seus horizontes, e um final surpreendente nos tira o fôlego!
Começamos com um flashback do futuro (?) que mostra Sam comemorando seu aniversário
sem o pai, sofrendo bastante por isso… para entendermos então que em 2013 o
aniversário do filho de Kiera chegou, e ela sente os efeitos disso. Sofrendo
bastante e com a emoção à flor da pele, é exatamente o pior momento para que
Nora Harris entre na série como uma cópia feminina de Gardner, disposta a
descobrir quem de fato é Kiera, além de desmascarar o espião da Liber8 dentro
da polícia.
Coisa que dá certo.
Mais ou menos.
O episódio é bastante forte. Porque os meios
utilizados são bastante intensos. Ver Kiera sendo submetida a uma bateria de
perguntas é realmente frustrante, e o medo de que Alec não tenha a capacidade
de ajudá-la dessa vez também. É agonizante vê-lo numa posição um tanto passiva
e inapto de qualquer ação – mesmo que tenhamos uma maravilhosa cena final em
que ele assume novamente os poderes plenos do Alec que conhecemos, é difícil
ver que mesmo ele está vulnerável a algumas de suas próprias criações. Uma das
quais que assume o papel de semi-protagonista no episódio dessa semana.
O psicólogo. Se você me perguntar, eu achei
genial. A cena em que ele é acionado é surpreendente e faz todo sentido, afinal
Kiera teve a atitude esperada de alguém em sua situação ainda roubando aquilo
que a prende ao filho materialmente. E as cenas com o programa que planeja
conversar com ela e resolver os problemas, deixando-a offline enquanto isso foram bastante ambíguas. Eu achei
surpreendente, maravilhoso e épico, emocionante, um tanto assustador, repleto
de apreensão, e por vezes até com um quê cômico que me surpreendeu.
Mas a base do episódio foi emocional. Acho que tivemos
uma quantidade absurda de informações, além de um tanto saudável de dicas e
pontos soltos para que possamos tentar ligá-los até a próxima semana, sabendo
que os próximos episódios prometem ser bastante interessantes. Mas a base foi
emocional. Kiera sofreu, e deixou isso bem claro na ótima interpretação repleta
de verdade em todas as cenas. Doía olhar para seus olhos e ver o sofrimento,
lágrimas se juntaram em meus olhos com a simples reconstituição de Sam através
de suas memórias… que conversa magnífica!
Enquanto que Alec continua trilhando seu caminho
rumo a 2077, e lentamente se distanciando do Alec da primeira temporada.
Basicamente ele é o mesmo, mas o vemos bem mais do lado de fora, dessa vez até
mesmo andando de skate! E sua parceria com Kellog parece algo cada vez mais
evidente e certa, sendo que ele já está até utilizando tudo que lhe foi
oferecido, e parece satisfeito com as divisões que estão ocorrendo. E todos que
acompanham essas reviews sabem que
ver Alec trabalhando com Kellog é uma das coisas que mais me interessam para
esse ano.
Mas Jason foi colocado na história de Alec
sutilmente e misteriosamente no episódio passado, e dessa vez ele novamente o
ronda. A relação entre os dois ainda fica bastante obscura, e o próprio Jason é
um personagem bastante confuso que não entendemos por completo. O que é
interessantíssimo. E com sua personalidade afobada ele conversa abertamente com
Alec sobre viagem no tempo e até oferece diagramas do dispositivo… não sei
exatamente onde isso tudo está nos levando, mas a segunda temporada promete
valorizar bem o Alec que tanto amamos.
Com um final surpreendente, o episódio nos deixa
com o melhor cliffhanger que já
vimos. E um mistério resolvido mesmo que não tivéssemos a esperança de que isso
acontecesse por agora. Até porque era algo que mais me parecia uma paranóia de
Gardner e nunca dei real atenção. O episódio trouxe uma história bem escrita e
muita emoção, num dos melhores episódios do ano. Não tenho muitas notícias a
respeito da audiência, mas espero que esteja alta o suficiente para que
possamos continuar acompanhando essa série por mais um ano… simplesmente épico!
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