De Volta Para o Futuro
History is
gonna change.
De Volta
Para o Futuro é certamente um filme que mudou a história. O filme é de
1985, e eu nasci em 1992, e desde que eu me lembro de existir eu já assistia De Volta Para o Futuro graças a meus
pais, e sempre sempre sempre foi fascinado pelo filme. Minha história com o
filme é tão longa quanto a minha vida, portanto é algo que nunca perderei,
ainda bem! Amante de viagens no tempo, amante de filmes da década de 1980, De Volta Para o Futuro é um dos meus filmes
favoritos de todos os tempos.
Na verdade, tenho a impressão de que ele foi o
primeiro contato que eu tive com viagens no tempo, e foi o que fez com que eu
me interessasse tanto pelo tema a ponto de ver mais filmes sobre isso, ler
livros, pesquisar teorias e mais teorias, e mesmo escrever livros. Meus
primeiros livros sempre tinham algo a ver com viagem no tempo, e é daqui que
tudo vinha. De Volta Para o Futuro é
minha base de viagem no tempo, meu exemplo de perfeição no tema.
Já teve épocas em que cheguei a assistir ao filme
todo fim de semana, ou então sessões com a trilogia completa. E eu acho
impressionante o quanto o cinema conseguiu produzir duas sequências tão boas a
um original tão perfeito. Os filmes de BTTF
são complementares uns aos outros, e as coisas parecem acontecer muito
naturalmente. Algumas pessoas acabam fazendo isso, mas eu jamais poderia
escolher um dentre os três filmes, até porque BTTF é o conjunto disso tudo e
cada um tem seu charme e é único e exclusivo dele.
O primeiro De
Volta Para o Futuro é mágico, e eu amo a paciência com que tudo é colocado,
e como o começo do filme é um tanto misterioso quanto ao Doc, e mostra Marty e
sua família, nos apresentando os elementos com os quais o roteiro poderá
brincar mais tarde. Ver o DeLorean pela primeira vez é fascinante, e eu penso
em viagem no tempo (como eu já disse) e penso nesse filme. Para mim, Mr. Sandman é uma música de viagem no
tempo. É só escutá-la e lembrar-se da expressão confusa de Marty McFly ao
chegar à Hill Valley de 1955, e eu amo aquela primeira visão do lugar, com
todos seus detalhes, o Relógio da Torre funcionando, as diferenças sutis mas
presentes.
É tudo muito perfeito.
O filme é simpático. Não tem como assistir e não
se afeiçoar. Nunca apresentei o filme a alguém que não tenha gostado – e eu o
apresentei a muita gente. Cada vez que conheço alguém que gosta do filme é uma
vitória. Ainda mais se são pessoas mais novas do que eu, e que conhecem tamanha
obra-prima. São sempre momentos de alegria. Também gosto de ver amigos meus com
filhos que já os apresentaram aos filhos e os filhos também já são amantes de De Volta Para o Futuro. É disso que o
mundo precisa como um exemplo de filme bom, divertido e inteligente.
Eu já falei tanto sobre essa trilogia para o blog,
e todos sabem que eu regularmente voltarei a isso. Eu poderia escrever dez
novos textos se eu me soltasse, mesmo sem rever o filme, mas eu fiz questão de
rever o primeiro antes de escrever esse texto. E é sempre um sentimento
maravilhoso de descoberta. Poderia ser meu Flicksync, eu sei praticamente todas
as falas e detalhes de cada um dos filmes, mas ainda assim é emocionante e
divertido assistir. E angustiante em alguns momentos, mesmo sabendo o que virá
em seguida.
Amo a inteligência do filme em seus detalhes, como
a famosa piada com o nome do shopping – de Twin
Pines Mall a Lone Pine Mall – e
eu amo saber que a cada vez que eu assistir será uma emoção diferente, talvez
uma descoberta nova. Porque ver De Volta
Para o Futuro é sempre reparar em algo que você nunca tinha reparado. Mesmo
quando isso parece impossível. É o filme obrigatório a todos, nerds e não
nerds, fãs de viagem no tempo ou não, é um filme para todas as idades e para
todo mundo – e é como dizem: cada idade vê um charme diferente no filme. Eu
cresci com isso, posso dizer que tudo no filme me encanta.
É sempre uma emoção grandiosa ver Marty encontra
George pela primeira vez no Café, ver as similaridades entre os dois, e as
similaridades entre 1955 e 1985. As piadas da cena são geniais, e a maneira
como Marty sai correndo atrás do pai é memorável. Também é ótimo ver sua
relação com a mãe, ouvir pela primeira vez o “Mom… is that you?”, o Calvin Klein que ficou conhecido por todos
(eu não posso ver isso em nenhum lugar sem rir e lembrar do filme) e as descobertas
a respeito de Lorraine que nos divertem absurdamente com as ótimas
interpretações do filme.
De Volta
Para o Futuro é sempre uma viagem da imaginação, e um convite a nos colocar
no lugar de Marty McFly. Eu não queria voltar apenas 30 anos e conhecer meus
pais; muito mais eu queria ser um adolescente da década de 1980 e voltar à
década de 1950, mas tudo bem. Mas é sempre um ponto de interrogação que nos
colocam, que nos faz pensar em tudo o que nossos pais nos dizem (sem provas,
claro) e em como eles agiam quando tinham nossa idade. Um filme que causa
nostalgia, saudade, emoção.
Amor.
Minha relação com o filme pode basicamente ser
descrito por “amor”. Eu amo De Volta Para
o Futuro desde que me lembro, e já vi esses três filmes mais vezes do que
eu vi qualquer outro filme na minha vida. E sempre quero ver mais. E sempre
quero que pessoas vejam comigo. E sempre gosto de conversar horas quando
encontro outro fanático por essa trilogia. Muita gente cresceu com De Volta Para o Futuro como eu, muita
gente é apaixonado por isso, como eu. E você? Qual sua relação com De Volta Para o Futuro?
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