Defiance 1x03 – The Devil in the Dark
O episódio dessa semana já começa muito bem com
uma intrigante morte que me lembrou um pouquinho de Supernatural misturado com Príncipe
Caspian – fui o único que esperou o Ripchip pular do meio daquele matagal
todo? Enfim, depressa descobrimos que a série apostará na história de “caso
semanal”, mas esses casos semanais parecem fortemente inclinados a terem alguma
relação com morte, huh? Um CSI futurístico e espacial? E conhecemos um pouco
mais dos Irathient, mas especificamente Irisa.
Como eu já suspeitava, uma nova raça de Votan é
colocada em evidência dessa vez, e vamos diretamente para Irisa, uma das
personagens centrais da trama e que ainda é bastante controversa. Entendê-la
não é simples, muito menos seus pensamentos, mas foi bom vê-la mais uma vez
discordando Nolan ou mesmo confrontando-o intensamente ao descobrir o que de
fato era o que ele chamava de “estresse pós-traumático”. Ao mesmo tempo em que
ela se descobre, nós a descobrimos, chegando ao conceito de Visão, abençoada
pelos deuses daquele povo.
Antes de chegar nisso, o grande tema do episódio
foram as mortes realizadas pelos Hellbugs.
Morto um na floresta, morto outro brutalmente em meio ao sexo, as mortes foram
cruéis e os cadáveres foram assombrosos. Depois é a vez de os Hellbugs atacarem a casa dos Tarr,
enquanto Christie está jantando lá, e ela é o alvo. Tudo planejado por um inteligente
assassino que usa feromônios de hellbugs
para atraí-los até as suas vítimas. Inteligente, ousado e bastante cruel,
entender quem é a assassina é interessante, e a raiva não surge imediatamente
como o esperado.
Pensamento solto: a casa dos Tarr é tão
exageradamente branca que é desconfortável.
É somente com a ajuda de Irisa que o mistério
começa a ser desvendado, os dois ao mesmo tempo: de quem é o assassino e o
porquê de ele estar fazendo isso tudo, e o que acontece com Irisa quando ela
tem aquelas suas convulsões. Achei muito interessante esse poder que ela tem
sobre o passado, e como isso não controlado a força a realmente viver o passado
no corpo de outras pessoas, com os mesmos sofrimentos e angústias… e como mesmo
sem o poder de mudar a história, parece realmente algo grandioso. A descoberta
da Visão é o grande ápice do episódio.
Acho que lentamente Irisa e Nolan estão se
afastando, e talvez essa privação de conhecê-la por completo e saber tudo o que
ela é capaz de fazer, sendo alienígena e portanto diferente da raça humana,
tenha sido uma última gota. O episódio termina com mais uma canção forte e meio
deprimente que nos marca, parece que essa é mesmo a medida adotada pelo show
para terminar seus episódios… mais um episódio muito bom, mas que ainda me
pareceu faltar alguma coisa. Depois de um Piloto
movimentado, me pareceu algo até calmo e linear demais… vamos aguardar.
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