Person of Interest 2x20 – In Extremis


Começa a reta final da segunda temporada de Person of Interest, e o cliffhanger desse ano promete ser tão eletrizante quanto o do ano passado. Embora o do ano passado tenha deixado o futuro de Finch incerto, e como ele é meu personagem preferido… sinceramente, senti muito a falta dele nesse episódio, que foi fraco em sua presença, mas acho que ele assumirá o papel de protagonista para os dois últimos episódios do segundo ano, uma vez que a máquina é o centro no momento!
Foi uma história muito bem escrita. Na verdade a série girou em torno de duas coisas “menores” que alimentaram uma maior que começou há muito tempo atrás. Um pouco tivemos o Reese tentando proteger Richard Nelson, mesmo que pareça ter chegado tarde de mais – em mais um típico caso semanal com complicações extras – e Carter se recusa a ajudar Finch, disposta a descobrir a razão de Fusco estar sendo investigado daquela maneira. Mas tudo converge em uma só coisa: o vírus liberado por Kara vários e vários episódios atrás, rumo ao fim da temporada.
O caso de Richard Nelson foi bem interessante. Dificilmente o criminoso, depressa ele é reconhecido e envenenado, e acho que foi realmente uma das maneiras mais cruéis de cometer um assassinato que a série já viu. Amei toda a evolução de seu caso, e como Reese pareceu se virar sozinho para resolver todos seus problemas… as reviravoltas inevitáveis estavam ali, e o personagem carismático ganhou nossa confiança a ponto de amarmos a cena final em que ele e John manipulam a melhor maneira de vingança que Person of Interest já teve.
Enquanto isso, Azarello denuncia Fusco como um policial corrupto, e ele começa a ser investigado e interrogado a respeito da morte de Stills. É bom ver Carter apenas na escuta, tentando entender tudo, e eu sofri com toda a história de Fusco. Mas o melhor foi ver a maravilhosa cena que os dois compartilham no banheiro e ele conta a verdade (“I killed people, Carter. I was a dirty cop”), sem ser lá muito bem recebido por ela (“Stop, I don’t wanna hear it anymore. I don’t know who you are, Lionel”). Uma grande cena repleta de emoção e profundidade, maravilhosa!
Something wrong with the machine, Finch?
Sim, o plot da máquina é um dos maiores plots do episódio! Aquelas misteriosas telas de código azul apareceram nada menos do que 19 vezes durante esse episódio (isso se, em um momento de distração, eu não deixei nenhuma passar) – e Reese e Finch conseguem reconhecer esse erro recorrente com a máquina que os está fazendo chegar tarde demais para salvar as pessoas. E o vírus já passa dos 85% e Finch coloca em palavras aquilo que todos temem há tanto tempo, já: “The storm on the rise that I mentioned… has arrived”. Agora é aguardar.
O episódio termina de maneira fenomenal! Depois de toda essa história da máquina, ela finalmente mostra novamente a tela dos códigos, dessa vez vermelha com os dizeres “Signal corrupted”, além de uma lista de erros – e aquele típico barulho da máquina se transforma no de um computador abruptamente arrancado da tomada ainda ligado… de maneira assombrosa e desesperadora, parece que a máquina realmente morreu. É aquele momento de agonia que antecede o Season Finale, e agora temos apenas mais dois episódios, que prometem ser grandiosos!

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