Planeta dos Macacos (1968)
Fazia tanto tempo desde que eu tinha visto esse
filme, que eu posso dizer que eu não lembrava de quase nada. Me lembrava muito
bem do plot principal e da
maravilhosa cena final (que não é surpreendente, porque várias coisas nos levam
a essa conclusão constantemente, mas ainda assim é chocante ver o efeito da
descoberta em Taylor), portanto não tive nenhuma surpresa, mas ainda assim é
bom ver novamente para lembrar dos detalhes.
O filme estava passando na TV. Sentei e fiquei…
bem, amo o filme! Lá de 1968, onde os efeitos eram bem precários e os pobres
macacos tiveram que sofrer com uma sociedade não muito evoluída e nada
tecnológica para economia de recursos, um filme magnífico de ficção científica
estava sendo produzido. E Planeta dos
Macacos se tornou grandioso! Quatro sequências, um remake e uma prequel.
Uau!
Toda a premissa de Planeta dos Macacos é interessantíssima. Três astronautas estadunidenses
caem em um “planeta distante” onde macacos são a raça dominante e inteligente,
enquanto humanos são animais, tratados como tal – seres inferiores, sem
inteligência. O filme abunda em cenas marcantes, quase chocantes, que mexem com
o espectador. Nos convida a pensar em como tratamos animais em laboratórios se
achamos que Taylor é tratado de maneira “errada” por aqueles macacos.
O filme é muito inteligente, e como todo bom filme
de ficção científica, nos faz pensar. Os macacos possuem toda uma organização
social, seu conjunto de crenças, e aqueles que a defendem a todo custo.
Enquanto outros mais revolucionários buscam por informações, se sentem
encantados com esse novo espécime capaz de falar e pensar. Interessantíssimo
ver o tipo de coisa nas quais acreditam, e como isso parece estrangeiro para
Taylor. Qual não é sua surpresa ao encontrar a Estátua da Liberdade no final do
filme? Aí está uma cena que entrou para a história!
Amo o humor do filme – tem aquele estilo todo que
eu tanto admiro enquanto assisto a série clássica de Jornada nas Estrelas. Algumas piadas são realmente muito boas, como
o “Going… going… going… gone” e a “Ok, but you are so damn ugly” – muito
interessante como o filme brinca com essas coisas. Inteligentíssimo, embora eu
não concorde com esse inglês utilizado pelos macacos… como se fosse possível
que eles ainda tivessem a mesma língua – erro que Pierre Boulle não cometeu em
seu livro…
Agora, algumas coisas de O Planeta dos Macacos: A Origem passam a fazer mais sentido para
mim. Gosto muito de como o filme novo que almeja contar a ascensão dos macacos
sobre a raça humano se utiliza de elementos do filme original para se
justificar. Por exemplo, como o personagem de Tom Felton era mal com os
macacos, os molhando naquelas gaiolas todas… uma cena exatamente igual, mas
invertida acontece por aqui… muito interessante!
Ótimo filme. E se você viu o filme de 2001, de Tim
Burton, com mudanças drásticas principalmente pelo tempo em que foi feito (não
vejo um filme sendo feito exatamente daquela maneira nos dias atuais), eu
recomendo que você veja a versão clássica de 1968… ótima ficção científica,
garantido na prateleira de qualquer nerd. E você se encontrará curioso pelas
sequências… comentarei sobre elas em breve. Até mais!
Planeta dos Macacos: A Origem” é um filme norte-americano de ação e ficção científica de 2011, dirigido por Rupert Wyatt e distribuído pela 20th Century Fox. O elenco do filme é Tom Felton, que recentemente apareceu no filme Risen, que é uma espécie de sequela do "Paixão de Cristo". Eu não sou um fã deste gênero de filme, mas eu gostei da perspectiva ateísta com uma estrutura narrativa realizada da maneira mais respeitosa, honesta e real. Vale a pena vê-lo como ele é uma adaptação do que acontece depois que Jesus ressuscita.
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