Supernatural 8x22 – Clip Show
E a cada semana Supernatural continua me surpreendendo pela qualidade de seus
recentes episódios, e talvez seja a hora de admitir que (excluindo a primeira e
a segunda temporada, tempos clássicos que não voltam mais) talvez essa oitava
temporada tenha sido um dos melhores anos que a série já viu! Gradualmente e de
maneira convincente, a série nos conquistou, e agora saber que estamos a uma
semana do fim dessa temporada é algo que nos entristece. Embora esse promete
ser talvez o melhor Season Finale que
Supernatural já viu. Aposto minhas
fichas nisso.
Nem primeira temporada ganha.
Demônio de olhos amarelos? Pff.
Eu estava muito curioso. Colocar Abaddon naquele Then poderia ter entregado todo o
enredo, mas incrivelmente não o fez. E o negócio de curar demônios finalmente
foi mais explicado, graças a quem? Aos Homens das Letras, com certeza! Como eu
digo, isso é a melhor coisa que a oitava temporada trouxe, precisa ser mais
explorado no próximo ano. Precisa. Amei ver o calabouço, e mais ainda aquela
biblioteca e aqueles arquivos todos tão detalhados e reveladores. E foi através
de gravações que eles descobriram o que “curar um demônio” significava.
E não foi chato, clichê ou imaginativo demais como
eu temi que fosse. Ficou bem clara a idéia de que demônios nada mais são do que
almas que se tornaram más por seu tempo de tortura no inferno, mas talvez ainda
seja possível resgatar a humanidade dentro deles. E é isso o que o novo ritual
de exorcismo propõe. Eu amo e sempre amei esses rituais de exorcismos, foi o
que me prendeu à terceira e quarta temporada (ainda minhas favoritas), quando
os demônios ganharam destaque exagerado, e com algumas mudanças, temos uma nova
modalidade de exorcizar um corpo.
O primeiro vídeo é incrível (“That was weird. With three exclamation points”). Não nega-se que é
forte e um tanto cruel e explícito. Mas ainda mais do que isso é a segunda
gravação em áudio, que os produtores escolheram nos mostrar em forma de vídeo
de qualquer maneira. Aquele, o Teste 19, efetivamente funcionou e o padre
conseguiu salvar e curar aquele demônio. Foi simplesmente incrível. Perfeito.
Maravilhoso. Embora a cena tenha sido bem forte, os gritos agonizantes tenham
nos deixado desconfortáveis, tudo caminhou para uma cena perfeita na qual eles
entendem o que precisam fazer e como fazê-lo.
Trazer de volta Abaddon não é lá tão inteligente,
mas whatever. Reconstruindo-a, eles
planejam tudo, mas são interrompidos por um telefonema de Crowley (só eu que
achei que o número dele ser 666 foi uma piada engraçadíssima e inteligente?) e Abaddon
coloca seus conhecimentos de Família
Addams em ação e consegue se livrar da armadilha. Resultado? Como se já não
tivéssemos conteúdo suficiente para um Season
Finale eletrizante, agora ainda temos uma das mais perversas e
aterrorizantes demônios do inferno!
Mas ainda tivemos alguns curtos flashbacks que nos transportaram no
tempo de maneira deliciosa. O primeiro foi com Tommy e sua namorada numa casa
no meio da floresta e o barulho de um Wendigo. Acho que o 1x02 – Wendigo foi um episódio que me marcou demais, pois qualquer
referência a ele me entusiasma, e eu lembro claramente tanto do número dele, quanto
do momento em que o assisti… enfim, o que importa é que ele é brutalmente
assassinado, em uma cena típica de Supernatural
mas que até teve um pouquinho de American
Horror Story. Tradução? Perfeita.
Embora isso tenha parecido totalmente perdido no
episódio (e eu duramente duvido que eles vão se lembrar mesmo de todos os casos
e pessoas que salvaram ao longo de tantos anos assim – pelo menos não dos
nomes), depois tudo fez sentido. Vimos também Jenny, aquela da história das
bruxas e dos cupcakes, os nojentos
corações batendo lá dentro e tudo o mais… morta. E por fim, Sarah, que eu não
sei qual é a história (não quis procurar, pode colocar nos comentários!), mas
que valeu por podermos ver o Sam de volta tão novinho e fofo, tantos anos
atrás. You’ve grown, Sam. I do miss the old haircut though.
Mas Crowley. Crowley, como sempre, foi o grande
destaque desse episódio. Porque o seu plano foi simplesmente perfeito. Ou ainda
mais do que isso. Que genialidade e perversidade em atacar cada uma das pessoas
que já foram salvas pelos irmãos Winchester, e o desespero dos dois ao tentar
salvar Sarah é palpável. Nunca vi uma chantagem melhor arquitetada, épica. E a
maneira como a cena acontece, com aquela voz cruel e fria falando todas aquelas
coisas… mesmo com toda a maldade de Crowley, é impossível não se apaixonar pelo
personagem.
Mas falando nisso…
Castiel! Castiel e Dean ensaiaram uma novela
mexicana que felizmente não vingou. E então Castiel proporciona uma daquelas
suas cenas divertidíssimas ao ir fazer compras. “Dude” e “You don’t
understand. I need pie!” foram as melhores falas. E é aqui que Cass e
Metraton se unem para a revolucionária idéia de fechar os Portões do Céu
também. Bem, se o Season Finale
estava bom até o episódio passado, mudou para ótimo e agora excepcional. Será
que apenas 40 minutos dá conta de tudo isso? Não acredito nisso, mas não
conseguirei esperar até setembro para ver mais!
E agora, de maneira bastante rápida, Castiel
precisa decidir se vai mesmo ajudar Metraton a fechar os Portões (e tenho certeza
de que sim, a não ser que algo mude de última hora, afinal Misha Collins está
confirmado no elenco regular da nona temporada) e realizar os três testes,
assim como Sam. Mas, também bastante rápido, o primeiro teste já está cumprido.
Amei essa proposta toda de Nefilim, uma pena que ela fosse a última… mas se
Castiel continuar por aqui, comprando aquele tipo de revista que ele comprou
hoje e seguindo conselhos do “cara da pizza”, podemos ter novos surgindo a
qualquer momento…
O Season
Finale está com tudo encaminhado para ser o episódio mais épico que a série
já viu. Promete. Além dos novos conceitos adicionados, dos quais eu realmente
destaco os Homens das Letras, também temos um número grande de acontecimentos
importantes para fechar o ano – os Portões do Inferno e os Portões do Céu, além
de ter Abaddon livre por aí, as ameaças todas de Crowley, as possíveis novas
mortes (12 horas passam depressa) e o fim dos testes, tanto de Sam quanto de
Castiel… bem, acho que para a próxima semana eu precisarei fazer uma bacia de
pipoca. Nada mais justo!
P.S.: O que foi escutar “Saving
people, hunting things… the family business” naquele momento todo e
naquela voz de Crowley? Meu coração parou!
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