Continuum 2x13 – Second Time
“I’m your father, Alec.”
Episódio meio Star
Wars, huh? Eu juro que nesse momento foi a primeira coisa que me veio à
cabeça (Darth Vader?) e eu imediatamente comecei a rir… quem me tem adicionado
no Facebook pode até ver que eu parei no meio do episódio para fazer um
comentário por lá! Mas como em Lost,
esse não é o único daddy issue do
episódio… mas o próprio Alec, dessa vez sua versão de 2077, também detém outras
maravilhosas surpresas em relação à sua “prole”. Ótimas sacadas!
O episódio é genial. Eu até fiquei meio surpreso
em ver no banco de séries o quão bom
o episódio está sendo avaliado, mas é totalmente merecido. O episódio consegue
apresentar uma narrativa eletrizante e nos deixar curiosos e apreensivos para a
próxima temporada – repletos de possíveis teorias, uma infinidade de caminhos a
serem seguidos. A trama complexa amarrou pontas da temporada inteira e fez isso
de maneira surpreendente. Uma grande série de surpresas e revelações
interessantíssimas, e finalmente algumas coisas começam a fazer sentido.
Gostei demais da introdução no futuro. Porque
aquilo ligou praticamente todos os flash
forwards que vimos ao longo do ano – 2077 dessa vez ganhou uma longa cena
bem estruturada, que conectava Kiera sendo afastada de seu caso, o seu marido
negociando o afastamento dela com o velho Alec Sadler, o CMR sendo “reiniciado”
e o grito no meio da madrugada, o dispositivo na mesa, como ela pegou o
brinquedinho do filho, o perigo dos freelancers,
o plano de Alec contra a Liber8 e o fatídico dia em que todos eram enviados de
volta para 2012.
E isso não foi nada!
Porque felizmente o futuro não foi esquecido mais
tarde. Mas já retorno a ele, afinal muita coisa interessante também acontecia
por aqui… eu devo dizer que fiquei absurdamente confuso, mas amei toda a
história com Escher. E confesse: não foi nada do que você esperou ao ver aquele
Alec entrar em seu prédio no fim do episódio passado. Além das surpreendentes
revelações familiares (e quando eu digo “surpreendente”, I mean it, afinal quem é que esperava por esse tipo de parentesco
com Jason?), tivemos planos geniais e ambiciosos, uma sequência de motivações
egocêntricas e falsidade para dar e vender.
E a personalidade de Alec sendo construída. Para
mim, foi seu melhor episódio. Porque mostrou como o personagem também sabe
interpretar e agir de acordo com seus próprios interesses. Finalmente podemos
realmente ver o Alec de 2077 no Alec de 2013, e eu gosto disso. Foi
interessante vê-lo como agente duplo, vê-lo agir com Escher, mas então agir com
Kiera e nos convencer de que ainda era o bom e velho Alec de sempre. Confesso
que sua ligação para ela meio que me decepcionou, portanto foi maravilhoso
ouvir o “I’m sorry, Kiera. It was the only way to get the device back”.
MELHOR FRASE DO EPISÓDIO!
Eu vibrei na cadeira, queria pular e aplaudir,
todo contente por ver Alec finalmente revelando sua personalidade. Claro que
não sabemos exatamente onde ele está agora, com aquela ânsia toda de salvar a
vida de Emily (isso é o amor, galera!), mas eu garanto que ele terá história
fantásticas na terceira temporada. E bastante diferentes de qualquer coisa que
já tenhamos visto o Alec fazer até então… e eu realmente espero muito mais
desenvolvimento na sua família. Filho de freelancer
e pai de…
O futuro novamente não nos decepcionou. Ver aquela
segunda conversa que envolvia o Alec de 2077 foi surpreendente e delicioso (explicou
muita coisa que nos fez rir de desespero e surpresa), bem como aquele clímax
espetacular que contou com sequências parecidas de viagem no tempo, tanto em
2013 quanto em 2077. Novamente vimos a cena da Liber8 vindo ao passado e
carregando Kiera com ela, cena que nunca cansa, no entanto agora vista de outra
perspectiva. E paralelamente as coisas pegavam fogo em 2013, e Alec surpreendia
a todos, deixando Kiera mais desolada do que nunca. Embora eu acredite bastante
na frase: “You’re the villain in this
tale”.
Não, não tive pena dela.
Betty também é finalmente desmascarada, Carlos
continua encenando seu teatro à parte nunca parecendo assim tão conectado com a
história, embora tenha sido ele a ajudar Kiera a escapar. Mas foi interessante
como ele abandonou tudo e fugiu com Betty, e meu queixo caiu ao vê-lo no fim do
episódio ao vê-lo apertando a mão de Julian – caiu no melhor estilo “COMO ASSIM?” e eu lutando para entender
e formular teorias mirabolantes para a próxima temporada. Surpresas não
faltarão, certamente!
Ah, claro, a maravilhosa cena de luta entre Travis
e Kiera.
ESPETACULAR!
E o final. Depois de cada um lutar bravamente por
seus interesses – Escher quer “proteger” Alec, Kiera quer voltar para casa,
Alec quer salvar Emily e assim por diante – Kiera é revista numa cena em que já
a vimos anteriormente – presa, aparentemente sedada e louca; a cena é
angustiante e parece um grande suspense. Deixa o melhor cliffhanger que Continuum já
deixou, por nos mostrar não só Kiera, mas uma infinidade de outros viajantes no
tempo (inclusive Garza, olha ela aí!) presos em grandes vidros, gritando LET ME OUT OF HERE desesperadamente…
quem duvidou dos freelancers?
Então após um eletrizante episódio repleto de
reviravoltas e revelações interessantes, a série termina nos deixando
ansiosíssimos por 2014, com um grande número de possibilidades que podem ser
abordadas na terceira temporada… bem curioso para saber qual será o rumo que a
série seguirá agora, e parece que as mudanças serão grandes. E como assim “Alec não é mais importante nessa linha
temporal”? Foi um belíssimo suspense que conseguiu nos prender do começo ao
fim, e agora começamos nossas ótimas teorias de para onde vamos no próximo ano…
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