Glee 5x01 – Love, Love, Love
Uhm.
Embora eu não queira que Kurt e Blaine se casem,
com um pedido de casamento desses… eu casava!
Acho que Glee
retorna para seu quinto ano muito instável, talvez com a pior estréia da série
até o momento. Não foi um episódio de se jogar fora, mas acho que faltou muita
coisa – e além de duas coisas que me agradaram muito, o episódio foi bem fraco,
quase chato em várias cenas. E não venha se lamentando dizer que faltou Finn…
ele não teria tornado o episódio melhor, pelo contrário. É triste saber que não
temos Finn porque Cory morreu, mas eu passei dois anos desejando que o seu
personagem deixasse a série, não vou agora fingir que não.
O roteiro usou-se de algumas coisas bem bacanas,
dentre elas a principal é colocar a Rachel finalmente trabalhando, mas a grande
base foi um pedido de casamento ridículo. Não o pedido em si, que foi
fenomenal, mas o fato de ele o pedir em casamento – não é possível que seja só
eu que não acredita nesse casal mais! Kurt e Blaine são idealizados, mas eles
não são um casal real, só dizendo! E enquanto isso, ainda tivemos que aturar
“Kitty e Artie” como um casal, e foram tantas cenas insuportáveis que eu fiquei
me perguntando quem é que estava acreditando naquilo tudo…
Sabe o que foi bom?
THE BEATLES!
Gente, acho que Glee demorou demais para fazer essa merecida homenagem aos Beatles. E foi bem por isso que foi
muito bom ver a alegria de todos quando o tema é anunciado (embora agora, acho
que tenha sido meio forçado), e é bom ouvir que serão duas semanas sobre isso. The Beatles é simplesmente uma das
melhores bandas de todos os tempos, com uma infinidade de ótimas músicas que
foram bem homenageadas, algumas performances fantásticas… a trilha sonora do
episódio estava impecável, mal posso esperar para ver mais um assim.
Foi assim que tivemos um momento maravilhoso de
Rachel cantando Yesterday de maneira
emocionante depois de sua audição em Funny
Girl, que não deu lá muito certo… todo mundo já sabe como isso acaba, mas
foi bom ver que há uma hesitação por ela ser tão jovem e ainda sem experiência.
Também tivemos You’ve Got to Hide Your
Love Away com Kitty e Artie, que só valeu pela música mesmo, e melhor do
que essa foi Drive My Car, que me
lembrou a galera se divertindo no parque de diversões da terceira temporada…
ficou bem legal, foi uma boa cena.
Mas falando em Rachel…
Rachel trabalhando como garçonete com um Ghunter
como chefe?
Coindicence? Yeah, probably.
Eu fiquei tão absurdamente CONTENTE por ver Rachel
trabalhando. Sabemos agora onde Santana trabalha, a vimos com Rachel naqueles
uniformes tão lindos, e é uma coisa bem nova-iorquina mesmo, essa coisa de ser
garçonete na Broadway, esse sonho, essas apresentações… O QUE FOI “A Hard Day’s Night”? Que música e que
cena perfeita! Santana e Rachel com ajuda das figurantes realmente
surpreenderam, entregaram uma apresentação completa, ágil, bem coreografada,
sensual na medida certa, mas sonhadora e envolvente… como eu quero que a Rach
continue trabalhando ali!
E o Blaine decide pedir Kurt em casamento, não que
ele já não tivesse pensado nisso antes na temporada passada. Não acho viável,
não confio mais no casal, e Got to Get
You into My Life não foi legal, e todo mundo parece concordar que eles são
jovens demais. C’mon! Mas embora tudo
isso, Blaine arma um plano todo de chamar New
Directions, Vocal Adrenaline, Warblers e Haverbrook School of the Deaf para ajudar no pedido de casamento. HELP! foi ESPETACULAR! Eu amo aquela
música, eu amo os Beatles, eu amei o
conceito de ir de escola em escola, amei a “bagunça”, a energia…
Por que você não corta o cabelo Sam?
SEBASTIAN! \o/
Sim, tivemos o Sebastian, foi tão pouco que chega a
ser triste, mas pelo menos ele estava ali, Grant Gustin perfeito como sempre, lendo um livro e ficando surpreso quando Blaine chega,
ele está ali dançando, e ouvimos sua voz… pensa bem, Blaine, quer mesmo casar
com o Kurt?
Mas ok, o amor de Kurt e Blaine na versão
imaginativa de Glee é muito bonito. All You Need is Love foi, sim, o melhor
pedido de casamento que eu vi. Especialmente pela música ser perfeita, mas por
colocarem todas aquelas escolas juntas, aquela produção tão grandiosa repleta
de detalhes e beleza, e o discurso apaixonado realmente muito bonito que Blaine
fez no final. Eu fiquei surpreso, verdadeiramente. Me emocionei, amei ver o
beijo apaixonado dos dois, e como todo mundo parece muito contente com isso…
mas não sei bem como isso vai acontecer.
Só para finalizar, um extra: I Saw Her Standing There – achei forçado o motivo. Tina não
precisava de tudo aquilo, ela continua sendo uma das melhores e menos
exploradas personagens. É bonito vê-la preocupada com o bem-estar de Artie, ela
faz comentários ótimos! Mas valeu por vermos Jake, Ryder, Sam e Blaine vestidos
como os Beatles, foi quase demais
para mim! E Jake foi o que cantou mais bonito dentre eles, mas estou
profundamente frustrado pelo fato de não termos um parte da música só para o
Ryder… quanta injustiça nesse mundo!
Enquanto isso Sue Sylvester é uma diretora muito
má, e o episódio não aproveitou bem seu potencial. Rachel, depois de um ano,
finalmente me convenceu, e Blaine continua com seu estrelismo de sempre. Kitty
ganhou um episódio dela, pior erro do roteiro, enquanto Ryder, Jake e Marley
ficaram totalmente excluídos… precisamos averiguar esses roteiros, só falando!
Marley é talento demais para ser desperdiçado… bem como os meninos! Então foi
um episódio mediano, com vários pontos positivos, mas um pouco decepcionante
como um todo… vamos esperar a próxima semana!
O romance entre a Kitty e Artie já era esperado desde quando ela o ajudou na quarta temporada. Quanto ao episódio não dar destaque a Marley, Ryder e Jake, estamos no primeiro episódio ainda, ainda tem mais 21 pela frente, onde com certeza vai ter (assim espero) uma trama bem legal envolvendo os três. Também gostei da Rachel não ter ganhado de primeira, sei que ela pode ainda conseguir o papel, e como já foi falado ela pode ser uma grande descoberta, apesar de ser jovem de mais para Funny Girl. Yesterday e A Hard Day’s Night ficou muito, muito bom. E com este episódio aprendi a gostar mais dos Beatles, confesso tinha um pé atrás e interesse nulo. All you need is love ficou ótimo, mas seria melhor Kurt ficar com Adam (agora inimigos, sei lá o porquê) e Blaine com Sebastian, seria o ideal, mas parece que Ryan não quer abandonar as raízes disso tudo. Ansioso para o próximo episódio, especialmente o terceiro. Finn vai fazer muita falta, apesar do seu personagem não ter sido tudo aquilo, é (era) uma peça fundamental para o seriado. Acredito que o fato do Love, Love, Love ter sido tão morninho é devido ao luto dos personagens de perder uma pessoa tão importante, mas ter que conseguir manter a relação profissional rindo o tempo todo, quando a alma chora. Amei Rachel cantando Yesterday, parecia uma declaração do que ela sentia com a morte do Cory, e não é só eu que tô achando isso, hein.
ResponderExcluir:)
Eu comecei achando que era o luto dos atores também, mas logo descobri que não... eles fizeram algumas cenas espetaculares que foram Help, Love is All You Need e A Hard Day's Night... então eles poderiam ter sido ótimos no resto também, foi a história que deixou a desejar... o que eu não gosto mesmo é o medo de Ryan Murphy de inovar, ele fica muito preso ao passado, quando isso não é realmente necessário... agora sem Finn, só falta tirarem de vez os outros antigos como já estão fazendo... deixem apenas a Rachel desde que ela tenha uma boa história, trabalhando como garçonete está ótimo :D Se não, tira também... mesmo que eu ame a Lea... mas eu posso voltar a vê-la na Broadway, porque depois de Spring Awakening, aquela PERFEIÇÃO, cadê ela por lá? =/
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