Tudo por um Popstar, o Musical – Trilha Sonora
PERFEITA!
Se vocês acompanharam como eu me sentia antes de
ver o musical, devem saber que uma das minhas maiores expectativas estava na
trilha sonora: o resultado foi que eu saí surpreendido. Ainda muito melhor do
que eu tinha imaginado. E uma coisa que me chamou a atenção foi o fato de só
termos solos da Babete, e mesmo esses bem curtos, e do Miro, mas no restante, o
elenco era muito unido, cantavam todos juntos (o que fica absurdamente lindo)
ou então em apaixonantes duetos. Eu amei a organização das músicas nessas
maneiras, eu amei o que elas representaram em todos os momentos da peça, enfim,
amei tudo.
A história de Tudo
por um Popstar é a história de Manu, Gabi e Ritinha, três amigas
apaixonadas pelos Slavabody Disco Disco
Boys que estão loucas para irem ao show da banda no Rio de Janeiro, mas
primeiro precisam convencer seus pais a deixarem que elas vão com Babete, e
depois dar um jeito de se virar sozinhas por lá já que Babete está em Angra dos
Reis e a mulher que as levaria ao show teve um problema com o carro e ficou
presa… uma viagem totalmente inesquecível, mas não exatamente da maneira como
as amigas haviam planejado que ela fosse.
Falando sobre fazer loucuras por popstars e com uma boy band em palco, é claro que a trilha sonora teria que ser bem
marcante. E o foi. Sabe o que eu gostei? Da heterogeneidade das músicas – elas
foram escolhidas não digo que abrangendo diferentes estilos (um pouquinho), mas
diferentes épocas. O que acaba por ser uma estratégia bastante inteligente, por
cativar os adultos com músicas dos Beatles,
os jovens com Backstreet Boys e os
mais novos com One Direction. E ainda
passamos por Sandy e Júnior (me
identifiquei!) e até Menudo! Minha
mãe teria ficado louca…
O programa (lindo e muito bem feito, por sinal)
traz 19 músicas, mas como várias delas são medleys
ou mash-ups, vou contar quantas são
representadas na realidade, só um minutinho… pronto, 33 músicas! Isso em
aproximadamente uma hora e quarenta de apresentação. Sim, é pouquíssimo tempo
porque infelizmente a peça tem apenas um ato, contando com uma participação
especial no final… não queremos que ela chegue ao fim quando ela
inevitavelmente chega. Eu talvez tivesse ficado para mais uma sessão se
tivesse, não tinha.
A abertura…
O Medley de
Abertura tem as seguintes músicas, olhe só porque eu pirei já de começo: Na frente do reto, Can’t take my eyes of
you, I wanna hold your hand, Quero que tudo vá para o inferno (essa foi a
primeira que me levou à loucura! Gostei de ouvir essa música, por algum motivo
ela me chamou bastante a atenção, já comecei a sorrir), ABC (me lembrou Glee), I want you back, Não se reprima (eu ri,
eu amei, eu me apaixonei, eu aplaudi!), Olhar
43 (quase comecei a gritar, mas ainda não era hora), As long as you love me (me lembrou minhas amigas professoras da
Wizard, cantando Backstreet Boys na
sala dos professores, pra vocês meninas!), When
you look me in the eyes, Te levo comigo e What makes you beautiful. Essa última levou todos, TODOS, à
loucura, porque é inegável que a música é catchy…
não tinha como não aplaudir um monte.
Hare Krishna
foi tão rápido.
Saudades Hair!
Cena genial, genialíssima das meninas com a
Babete, que contou com três músicas rapidíssimas, mas marcantes. Quando ela
fala sobre tietagem e tudo o mais, ela vai fazendo seus comentários. Como ela
“beijou” Bono Vox (o desenrolar da história é ótimo!) chama I still haven’t found what I’m looking for;
a história sobre o show do Elton John (“Você
pegou o Elton John?” “Não, mas meu
amigo pegou”) que chama Don’t go
breaking my heart; e por fim a história do show da Madonna (“Não me diga que seu amigo também pegou a
Madonna?” “Não, mas eu peguei. […]
Vamos deixar baixo essa história”) que chama Like a Virgin. E EU AMO ESSA MÚSICA!
As meninas também, cada uma teve seu momento com
seu par da Slavabody Disco Disco Boys
– como eu disse, me encantei com Manu (parabéns, Jullie!) cantando Quando Você Passa com Slack Tom Tompson.
QUE VOZ! Gabi e Michael Lazdakson tiveram Por
Você e Ritinha e Julius Tiger tiveram Amar
não é Pecado. Mas Gabi e Michael ainda ganharam mais uma música na praia,
que foi Just the Way You Are, com
trechos originais e algumas partes versionadas, que ficaram interessantes… a
cena como um todo ficou bem bacana, eu gostei.
Outras músicas foram versionadas (aí com letra
mais alterada do que o caso de Just the
Way You Are) que foram Garotas vamos
viajar! que é uma reconhecível versão de Girls Just Wanna Have Fun e Minha
Vida que é uma versão de In My Life.
Ainda tivemos Dancing Days / What’s my
Name, Deixa o Tempo, Eu Sou Terrível, Pare o Casamento, I’m Yours, Tempos
Modernos e Do Seu Lado. Todas
maravilhosas, envolventes, bem interpretadas… versões que ficarão marcadas em
minha cabeça para sempre. Muitas delas interpretadas por todo o elenco.
Esse bando de músicas com muita gente gera
coreografias maravilhosas. Não eram as coreografias mais elaboradas do mundo,
mas eram coreografias muito bem ensaiadas e bonitas de se assistir. Então era
bom ver o elenco todo cantando e dançando no mesmo ritmo, ou então ver as
meninas fazendo suas coreografias… uma mais encantadora do que a outra. Por
exemplo a que terminou o espetáculo! Além de estarmos tristes por estar
acabando, emocionados porque era bonitinho, ainda tivemos uma belíssima
coreografia com todo mundo! Apaixonante…
Um ótimo musical, que agora eu sairei recomendando
a todos. Em cartaz em São Paulo no Teatro Folha (fica dentro do Shopping
Higienópolis) de sexta a domingo, a peça está com preços bem bacanas e vale
muito a pena. São ótimas músicas, uma história divertida e por vezes até
emocionante, uma bonita mensagem, e um elenco de tirar o chapéu – tanto por
talento quanto por simpatia. E o cuidado com tudo a gente nota ao visitar a
lojinha e encontrar um programa tão lindo quanto esse, ainda estou encantado!
Se você tiver a oportunidade, eu digo que você não deveria deixar passar, não…
aproveite!
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