Vale o Piloto? – Agents of S.H.I.E.L.D. 1x01
FENOMENAL!
A série é de tirar o fôlego! Uma das estréias mais
esperadas dessa temporada, a Marvel surpreendeu com Agents of S.H.I.E.L.D. e apresentou um incrível Piloto repleto de
motivos para voltarmos muitas e muitas mais vezes… o episódio apresentou um
ritmo fascinante, uma história convincente e completa (embora os ganchos para
futuras retomadas tenham ficado visíveis), além de introduzir os personagens de
maneira muito inteligente.
Eu digo muito inteligente, porque a série nos
apresenta um universo que já conhecemos. Ela começa com uma série de cenas
interessantes, uma narração incrível de Skye, e somos bem situados em relação à
ambientação da série: Nova York, pouco depois dos eventos de Os Vingadores, conhecidos como A Batalha de Nova York, que representou
o “fim do mundo” e o começo da exposição dos super-heróis, coisa que a S.H.I.E.L.D.
está tentando, tão bravamente, impedir.
E dentro desse cenário muito bem delimitado, nos
reencontramos com alguns personagens já conhecidos nossos. Com belíssimas referências
não só aos Vingadores, o episódio
trouxe de volta Cobie Smulders como a Agente Maria Hill – infelizmente ela não deve
participar dessa temporada, mas eu adoraria vê-la em participações, e quem sabe
como regular na segunda temporada, quando How
I met your mother tiver chegado ao fim. Porque vamos combinar, ela é
incrível! Incrível de verdade, vê-la é recompensador demais…
O episódio foi curiosíssimo. Porque para falar bem
a verdade, eu não sabia bem o que esperar. E consegui um pouco de tudo. Fiquei particularmente
encantado com a inteligência da construção do roteiro – com uma série de
informações, personagens e muito desenvolvimento, além de mais de um clímax, esses 44 minutos pareceram muito
mais, um filme completo. O roteiro convincente apresentou uma história
introdutório junto com ligações ao passado e esclarecendo muito bem o que é a S.H.I.E.L.D.
para nós.
Uma espécie de M.I.B.
Mas sem alienígenas.
Ou quase, tem o Thor afinal de contas.
Enfim. Gostei muito do ritmo. Os atores são
extremamente competentes e nos convencem, e conseguem sustentar essa história
utilizando-se de seus ótimos efeitos, a maravilha daquelas tecnologias que me
enchem os olhos (“It looks like magic…
but it’s science”), muita ação e depressa fazem que nos importemos com
eles. Já conseguimos criar laços de admiração muito fortes muito depressa. E o
humor característico que permeou todo o episódio é de tirar o chapéu. Mesmo nos
momentos mais sérios, sem comédia pastelão, eles conseguiram nos fazer rir com
comentários “idiotas” e expressões faciais impagáveis. Me diverti pra caramba,
o que me deixou surpreso!
Mas por falar nisso… referências
Tantas, tantas referências que o Jefferson surtou.
Claro.
Volto a isso mais tarde, comentarei um pouco da
história e dos personagens. Esse primeiro episódio foi parcialmente centrado em
Mike Peterson, mas acho que foi muito mais para apresentar a história da
Centopéia, a retomada do Capitão América projeto de super-soldados da
década de 1940 e Skye. Vemos os agentes da S.H.I.E.L.D. em ação, ainda muito
inseguros a respeito de seus atos, tentando entendê-los e tomar posicionamento…
o que é bem difícil até o final.
Nossa opinião sobre eles muda constantemente, e
somos sempre surpreendidos pelas deliciosas reviravoltas do roteiro. Uma das
coisas que mais me deixaram contente, certamente! Então é bom vê-los sendo
colocados lentamente, cada um assumindo uma posição diferenciada, todos
importantíssimos… e é apenas no final que conhecemos “de verdade” quem eles
são, o que eles fazem e como o fazem… é surpreendente, e as emoções vão de um
pólo a outro em questão de segundos.
Believe me.
O Agente Phil Coulson aparentemente é bastante
líder naquele lugar, mas a história de Taiti deve ficar só para o futuro longínquo.
Melinda May foi fantástica, com pouco destaque, mas apresentando a melhor luta
do episódio, deixando qualquer outra no chinelo. Épica. O Agente Ward me
divertiu, porque ele tenta ser sério, ele tenta fazer as coisas direito, mas o
roteiro insiste em colocá-lo em enrascadas… o ator fez isso tudo muito bem,
encantador o tempo todo, gostei de vê-lo dizendo a verdade por exemplo. Eita cena
que me fez rir!
Chloe Bennet como Skye foi fantástica, fiquei
extremamente contente em saber que a Rising
Tide não é história de um único episódio, e que ela está no elenco
principal da série… afinal, precisamos dela ali! Agora tenho que comentar sobre
Iain De Caestecker e Elizabeth Henstridge como Fitz e Simmons, respectivamente.
ESPETACULARES! Gente, como eu me diverti com eles! Do começo ao fim de qualquer
uma de suas cenas… uma espécie de alívio cômico na dupla dinâmica de engenheiro-bioquímica,
funciona perfeitamente! Como eles são jovens, extremamente inteligentes e
engraçados, não tem como não amá-los… vide aqueles “robozinhos” que eles usaram
no final…
ÓTIMO!
Mas as referências…
Vocês sabem como eu sou com referências, mas foram
tantas que minha cabeça girava. É claro que podíamos esperar muito da Marvel,
mas me surpreendi mesmo assim. O começo foi ótimo com o Martelo de Thor, o
Escudo do Capitão América, o Hulk (embora colocá-lo nos monstros tenha sido injusto);
amei os bonequinhos de ação (EU QUERO!) e muito mais as constantes referências
à Batalha de Nova York. Frases
como “A giant Green monster, a costumed
hero from the 40’s and a god” e “Thor
is not technically a god”. A cena falando da Stark Tower…
Skye ganhou meu coração efetivamente quando ela
conversou com Mike pela primeira vez naquele discurso todo seu de que a S.H.I.E.L.D.
era perigosa e em seu oferecimento de ajuda… “With great power comes…” SPIDER-MAN! \o/ É claro que, sendo o
herói favorito do Jefferson desde sempre, esse tipo de citação quase me fez
cair da cadeira! E Jemma ainda aparece pela primeira vez com um comentário mais
ou menos assim: “I’m not Hermione”. Meus
comentários em meu caderno são mais ou menos “It’s only getting better and better!”. Mas ainda teria mais por
vir…
O MELHOR! Foi o final. Gente, a Lola (o carro) me
encantou desde sempre. Mas aquele final com Coulson e Skye me fez gritar! Porque
a referência a De Volta Para o Futuro
foi clara demais para se deixar passar! E eu surtei. Porque além de ser um
carro “comum”, há essa coisa de ele voar… a cena das rodas é exatamente uma
réplica das rodas do DeLorean no fim de BTTF1,
a fala que não foi a mesma ecoou aquela lá (falta de espaço x falta de tempo),
o próprio óculos que ele coloca como Doc Brown o fez, e o carro faz a volta e
vem para a câmera, que é quando acaba o episódio/filme.
C’MON!
Bem, com esse tanto de referências, já seria o
suficiente para me ganhar, especialmente com essa última a De Volta Para o Futuro. Mas além de tudo isso, o episódio me ganhou
muito antes disso em inúmeros aspectos, e acho que temos um maravilhoso futuro
pela frente. Agents of S.H.I.E.L.D. estreou,
galera, e vale a pena! Ótimos atores/personagens, história inteligente e
envolvente, um clima perfeito que mescla ação e comédia bem como Os Vingadores fez… agora é só esperar
pelos próximos episódios para descobrirmos depressa o que é 0-8-4.
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