Agents of S.H.I.E.L.D. 1x02 – 0-8-4
Como? Me explica como.
Ainda estou meio confuso de como esses personagens
conseguiram me conquistar tão depressa! Comecei a assistir ao episódio já me
importando de verdade com cada um deles, e foi um prazer gigantesco poder
passar mais quarenta minutos com eles – já estamos os conhecendo bem, já
sabemos suas motivações, já queremos mais e mais e mais. O episódio foi
totalmente diferente daquele primeiro episódio, e acho que aqui o número de
referências diminui bruscamente, foi apenas uma tentativa de fisgar-nos no
Piloto.
Não é uma crítica, de maneira nenhuma. Acho que as
referências mais cedo ou mais tarde se esgotarão, e é maravilhoso que eles não
desperdicem essas oportunidades por enquanto. Ainda com uma conexão clara com
os demais filmes da Marvel através de Fury e da Tesseract technology, evocando o Capitão América, um dos meus
heróis favoritos. Mas também tivemos uma explicação sobre o que era o tão
código 0-8-4 como um objeto não identificado, e uma referência ao último
encontrado assim – “And what was the last
one?” “A hammer”. ÓTIMO e suficiente.
Então foi isso, o episódio dessa semana não estava
querendo promover ou controlar um segundo herói, felizmente, mas sim
identificar um objeto estranho descoberto em um Templo no Peru – por sinal,
amei o cenário, a construção, e o mistério de o que era aquilo e como tinha ido
parar ali. Afinal, todos sabemos o quão envolto em mistério esses lugares
realmente são. “H.I.D.R.A. World War II. Captain America”. Embora no fim ele tenha
sido inutilizado e “esquecido”, o objeto providenciou um episódio fascinante,
bastante centrado, e com ótimas cenas de ação.
Tudo foi, na verdade, uma desculpa para unir
aquela equipe. Não vou negar que foi um tanto clichê, mas não deixou de ser bonito
e fofo colocar essa equipe aprendendo a trabalhar juntos. “No, but you gave them
something better. A common enemy”. Tivemos bastante brigas e infantilidades enquanto eles tentavam
aprender a trabalhar juntos, mas ao fim do episódio eles já tinham passado um
tempo presos juntos e aprenderam a reconhecer o trabalho do outro e a trabalhar
juntos – o suficiente para terminarem sentados tomando bebidas juntos enquanto
assistiam a um lançamento de foguete.
Com direito até a “It was everyone’s idea, sir” e “Yes,
quite genius, really”.
FOFO DEMAIS!
E May… gente, o que é a May? Enquanto eu gosto
demais de Skye, e acho que ela é uma ótima promessa, ache o Ward uma mistura de
pessoa durona e capaz com um rapaz fofo, e ache tanto Fitz quanto Simmons
absurdamente fofos, acho que May é uma das melhores pessoas dessa série… depois
de um primeiro episódio com uma ótima cena de luta, ela aqui novamente rouba a
cena! A expressão de Fitz, Simmons, Ward e Skye presos quando ela se solta e
nocauteia um dos guardas (“What’s next?”)
é IMPAGÁVEL!
Mas vamos comentar as cenas de ação… vocês sabem
que ação não é meu foco, mas a maneira como Agents
of S.H.I.E.L.D. consegue mesclar isso com o restante é admirável! Eu fico
fascinado e não consigo piscar durante as cenas de ação… como aquela ótima do
lado de fora do Templo no Peru (que gadget
útil aquele, huh?), e o grande clímax no qual eles decidem explodir o avião,
explicando a cena do início do episódio, de maneira muito curiosa… não teve
como não morrer de orgulho de Skye naquele momento. Mas Ward também era tão
lindo lutando… e Fitz e Simmons mais jovens e inocentes sempre absolutamente
úteis.
Ótimo.
É claro que os personagens ainda têm muitas
facetas escondidas. Skye tem seus planos misteriosos que todos desconhecemos,
enquanto Ward pode ter um passado que não entendemos – eles formam uma
belíssima dupla, provada na cena pouco antes do plano de Camilla ser revelado
(e agora ele decidiu que vai ser uma espécie de treinador dela); e mesmo
Camilla representa um passado misterioso de Coulson que gostaríamos de conhecer
melhor… e ainda temos que entender o que temos a descobrir de Leo e Jemma…
aqueles dois tão admiráveis.
Foi um episódio importantíssimo. Até com direito a
cena “pós-créditos” como é de praxe nos filmes da Marvel, foi nessa semana que
pudemos ver a equipe trabalhando unida com mais clareza e como equipe, cada um
com sua função e desempenhando um papel importantíssimo no grande conjunto. “I told you they were good”. Os
personagens são ótimos, nos importamos com eles, a história é legal, os efeitos
são muito bem produzidos. Sem contar o humor peculiar que combinou tão bem com
todo esse estilo… “We’ll have to kill the
fish tank”.
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