Agents of S.H.I.E.L.D. 1x03 – The Asset

Outro episódio maravilhoso.

Estava bem curioso para essa semana, porque afinal Agents of S.H.I.E.L.D. conseguiu apresentar dois ótimos episódios iniciais, e muito diferentes entre si – a minha dúvida era o que teríamos agora. Sendo que não deixamos a história de Skye de fora, a personagem se desenvolvendo como queremos ver, também tivemos um imenso plot que poderia destruir o mundo, mas repleto de reviravoltas do jeito que torna um episódio interessante – e um final surpreendente e maravilhoso.

Começamos com um caminhoneiro. Mas é claro que, em Agents of S.H.I.E.L.D. não é apenas um simples caminhoneiro com uma carga qualquer – eu fiquei muito depressa apaixonado pela história quando aqueles dois carros foram bruscamente destruídos. Levados ao céu por uma força invisível que só não parece abdução porque eles depressa caem de volta, destruídos. Impressionante. O conceito artístico é muito bonito, e foi ótimo ver essas cenas, e descobrir que a tal carga tão importante era uma pessoa, o Dr. Franklin Hall, ex-professor de Fitz e Simmons.

Mas a história fica melhor. Repleto de interessantes jogos de poder, o episódio nos cativou e prendeu nossa atenção. Conhecemos os personagens e ficamos tentando entender, muito mais do que o que eles estavam fazendo, quais eram suas motivações e seus planos. Esse foi o segredo do episódio, novamente – a série consegue fazer-nos importar-nos com esses personagens, e foi incrível ver um Dr. Hall muito alterado e um tanto quanto louco quando Coulson finalmente consegue alcançá-lo para “salvá-lo”. Que é claro que não é bem o que acontece.

E é claro que no meio disso tudo muito mais acontece. Skye e Ward treinando juntos são incríveis, e sou só eu que estou apaixonado pela sintonia dos dois, pelas piadas e pela clara e intensa tensão sexual que os dois compartilham? Vide Ward a ensinando a desarmar uma pessoa, ou então aquelas interessantes conversas sobre o soro da verdade (“And I know there’s a truth syrup”). Olhe também para o momento em que Ward chega para salvá-la – além de estar muito bonito em uma cena que parece videogame, ela está desesperada e vulnerável como não costumamos vê-la, e é ótimo vê-la usando ele como refúgio.

Bem, mas no restante do episódio, Skye se saiu magistralmente bem. Com Hall sequestrado pelo “evil” Ian Quinn, ela se voluntaria para entrar na festa em Malta e ajudar no plano, mas nos enche de surpresas dali em diante. Ainda um grande mistério, é bom ver as alternâncias de Skye, sempre surpreendente. O “S.H.I.E.L.D. is listening to us” faz nosso coração disparar, mas todas as cenas seguintes com Ian são cada vez melhores. Sem nunca deixar de gostar dela, eu me senti respirando de verdade no momento em que ela abre o espelho e conecta o wi-fi.

Ok.

Visualmente belíssimo!

Os efeitos desse episódio estão maravilhosos! E o conceito intelectual também, fala sério! Estamos falando sobre o gravitonium, capaz de controlar e distorcer a gravidade a seu redor – e eu amo esses jogos com a gravidade, sempre tão bonitos de se ver. Uma ideia muito original que proporcionou ótimas cenas viradas de ponta-cabeça, coisas que não deviam voar voando e uma confusão impecável. Eu achei apaixonante conhecer o plano de Ian, que sim, fazia sentido – eu sei do grande perigo (o gravitonium é basicamente poder e perigo combinados), mas meus olhos brilharam com a teoria do petróleo e das cargas pesadas. Uma espécie de mundo touch.

Então o episódio me ganhou por três motivos: primeiro pela história e pela ideia do gravitonium, e pela ótima interpretação de Hall. Segundo pelo desenvolvimento dos personagens, que continuam se tornando cada vez mais humanos, dessa vez conhecendo um pouco de momentos críticos na vida de Ward e de Skye. E por fim pelo maravilhoso cliffhanger que deixaram, naquela cena “pós-créditos”. O QUE FOI AQUILO? Como eu fiquei triste pelo episódio ter acabado… eu poderia continuar assistindo e assistindo e assistindo. INCRÍVEL! Era óbvio que não tínhamos terminado, mas ver aquela mão no fim do episódio… não tem preço!

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P.S.: “Feels like the Old West”. Verdade. Foi a primeira coisa que eu pensei.

P.P.S.: “You forget I’ve seen plenty of action with the Avengers” “And you died”

P.P.P.S.: “Oh mother of all things. Move, move, MOVEE!”, momento mais engraçado do episódio, Fitz é demais!