American Horror Story: Coven 3x02 – Boy Parts
LILY RABE e EVAN PETERS \o/
Para quem leu minha review da semana passada, sabe que essas eram minhas duas maiores
preocupações em relação àquele Piloto de Coven,
mas com essa semana parece que eu não tinha motivos reais para me preocupar. E
eu gostei do episódio que mantém o estilo de American Horror Story, com histórias macabras, cenas
impressionantes e uma sensualidade doentia. Embora eu ainda ache que o quê de
comédia, o estilo adolescente e isso tudo não combine realmente com AHS e eu sinta falta do tormento que era
terminar cada episódio de Asylum.
Desde o começo do episódio vemos Misty Day
novamente, e sabemos que teremos a ótima Lily Rabe de volta – foi uma dica. Na
verdade lembrávamos bem dessa coisa de seu poder de ressurreição, e é
justamente o que ela faz de maneira estranha, assassinando dois caçadores,
ironia implícita. E descobrimos também que ela está vivendo na floresta,
isolada… e sabendo que teríamos alguma coisa para trazer Kyle, o personagem de
Evan Peters nesse ano, de volta à vida, era fácil deduzir que isso de alguma
maneira se conectaria a ela. E o episódio acaba com os dois “contracenando”.
Embora algo me diga que ela gosta da Zoe.
Mas não foi Misty Day quem trouxe de volta Kyle à
vida. Depois de serem confrontadas por investigadores e Zoe ter contado tudo a
eles (Fiona deu um jeito, foram ótimas cenas), Madison resolve retribuir o
assassinato no hospital com a possibilidade de ressuscitar Kyle. É um grande
conjunto de cenas estranhas, obscuras e atormentadoras. Com aqueles corpos
daquele jeito, o visual já era terrível… e que conceito estranho e assustador
de pegar as “melhores partes dos vários garotos para construir o namorado
perfeito”. Mas é bem American Horror
Story na perspectiva adolescente doentia de Madison…
E sim, Kyle está de volta.
E não, ele não parece humano.
Parece que morrer, diferentemente da temporada
passada, será um grande problema nesse ano. Como Kyle está de volta, e Misty,
vemos LaLaurie se acostumar a idéia de que passou 180 anos enterrada. Amei toda
e qualquer interação sua com Fiona, especialmente a cena final, em que ambas
dão shows de interpretação… infelizmente eu acho que a série vai nos confundir
(será uma ótima discussão), e será difícil saber o que sentir por ela… afinal
ela não acaba o episódio parecendo uma vilã, chegando a ser engraçadinha, e
quase sentimos pena dela por causa da morte das filhas.
Quase. Felizmente ainda conseguimos nos lembrar de
tudo o que aconteceu e porque aquelas coisas aconteceram, mas eu quero só ver
como é que isso vai ficar. Acho que teremos uma vilã muito maior por parte
daquela que a “envenenou”. Que por sinal não foi nada disso. Ela lhe deu a vida
eterna como forma de castigo… e bem, é claro que isso é justamente o que Fiona
quer, agora entendemos suas intenções ao desenterrá-la. E tudo o que Madame
Marie Delphine LaLaurie quer é morrer. E o Minotauro está de volta.
Enquanto isso, Cordelia ganha um marido e uma plot line na qual quer ter filhos mas
não consegue. Depois de um longo tempo de tratamento, e meio que pressionada
pelo marido, ela decide então recorrer à magia, mesmo que isso a torne parecida
a Fiona e a idéia lhe pareça abominável. Foi a desculpa do episódio para
colocar aquela cena de sexo que fica absolutamente sensual, mas que é doentia o
suficiente para nos deixar perturbados… que cena foi aquela! E eu acho que a
temporada ainda terá algo muito grande para o filho/filha que nascer dessa
cena… só dizendo.
Um ótimo segundo episódio, tão bom quanto o
primeiro. Não consigo diferenciá-los demais, apesar de que esse me trouxe certa
tranqüilidade a respeito de alguns personagens. A promo do próximo episódio me
deixou um tanto animado, esperançoso para que tenhamos algo mais perturbador,
assustador e com coisas terríveis acontecendo… além de que parece que teremos
um novo ator muito interessante para tirar a camisa para Madison… vamos esperar
e ver como essa temporada continua, mesclando o terrível com o adolescente.
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