Once Upon a Time in Wonderland 1x02 – Trust Me
Menos ruim que o Piloto.
Mas eu começo a achar que a única coisa que me faz
realmente achar que estou gostando de um episódio de Once Upon a Time in Wonderland é o Knave – o Valete. Gente, porque
ele é demais! Qualquer cena com ele vale a pena, e é ele quem está tendo as
melhores histórias; carismático e envolvente, os demais personagens não
conseguem atingir esse patamar, ou falsos demais ou estereotipados demais, está
difícil de comprar essa premissa toda.
Porque tudo parte de um romance. E eu estou
achando esse romance muito Crepúsculo.
Começamos com Many years ago in Agrabah,
e eu achei que pronto, teríamos uma parte interessante. Mas essa junção de Wonderland com Aladdin não deu tanto pano pra manga assim, apenas vimos o antigo
mestre de Cyrus enquanto Jafar tentava capturá-lo… foi ali que tivemos a
explicação de como ele foi mandado para muito longe, e acabou caindo na
estranha terra do País das Maravilhas… breve e sem muita exploração, partimos
depressa para o “amor” de Alice e Cyrus.
E eu não acredito nisso! Desculpem-me, mas não
consigo comprar essa história… as coisas acontecem depressa demais, os diálogos
parecem forçados como falas decoradas de uma leitura dramática de Shakespeare,
e não há motivos convincentes o suficiente para o amor nascer… nem sei quanto
tempo passou e porque eles passaram tanto tempo sozinhos… embora eu ache fofo
alguns momentos, goste desse desejo de liberdade dele e tenha sorrido com o beijo
na aula de esgrima, me pareceu fantasioso demais. E aí vem a ironia do meu
texto. Vou querer discutir agora que “na realidade não é assim”?
Ninguém falou em realidade…
“I have everything I could possibly
wish for. You are everything I’ve ever wished for, Cyrus” REALLY?
Minha cara pra isso tudo... |
Mas uma coisa que eu gostei foi o origami do
Cyrus. Aquela rosa de papel mágico, que tem cheiro, que se abre, que fica
vermelha… e eu já sabia que aquilo significaria algo assim, como podemos ver no
fim do episódio. Preso numa jaula da qual não pode escapar, Cyrus cria um
origami e o manda Alice, que fica toda contente e ignora completamente qualquer
orientação de Cyrus para que ela deixasse o País das Maravilhas imediatamente.
Clássico e clichê. “I’m coming for you”.
Já que estou falando nisso, a garrafa que é a casa
de Cyrus foi roubada, e não sei se eu não prestei atenção, mas não sei porquê é
tão importante para Jafar tê-la, sendo que ele já tem o Gênio, que deve ser o
mais importante. Coelho ***** que entregou o local para a Rainha Vermelha. E
posso ser indelicado agora? A boca dela me incomoda. Me dá angústia olhar para
aquela atriz, ainda mais interpretando uma Rainh Vermelha tão modificada que
chega a ser um ultraje… as cenas com Jafar são quase risíveis, se não
estivéssemos chorando de desespero.
O que salva mesmo… AMAMOS VOCÊ, KNAVE! O que seria
de Once Upon a Time in Wonderland sem
ele é que eu não sei. Suas cenas, como já era de se esperar, foram fantásticas,
e eu gostei particularmente de ver essa sua “relação” com Silvermist… eu ri
bastante, eu me diverti com ele, e eu acredito no seu sofrimento, nos seus
motivos e no seu desejo de voltar, com ótimas referências. A única história que
“eu compro”. E o ator é tão encantador que faz com que nos apaixonemos por ele,
dizendo coisas ótimas e inteligentes como “When
things truly love you, they can never move on”.
E quando é que teremos mais destaque a esses
desejos? Já que trouxeram um Gênio para o País das Maravilhas, façam essa coisa
direito! Tivemos uma pequena discussão a respeito das Leis da Magia (e isso
está envolvido no motivo da Rainha Vermelha querer tanto Cyrus), e o conceito
de que “The bigger the wish the bigger
the consequence”. Algum dia teremos algum exemplo disso, pelo menos? E se a
série vai apostar nesses flashbacks
todos, QUEREMOS FLASHBACK COM O KNAVE
JÁ! Afinal acho que ele tem muita história para contar em flashbacks, que certamente tornariam o episódio muito, muito mais
interessante… roteiristas, pensem nisso!
“Give me a minute. […] Two minutes”
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