Person of Interest 3x03 – Lady Killer

Foi um episódio que me confundiu tanto que durante quase todo o episódio eu não sabia o que eu ia escrever. Acontece que eu pensei em várias coisas e sim, em alguns pontos negativos, mas no fim os positivos se sobrepuseram, e eu achei um ÓTIMO episódio. De verdade. Embora tenha começado muito depressa e muito determinado, o título, Lady Killer, nos direcionou a uma interpretação equivocada – mas conhecendo Person of Interest como eu conheço, eu não me deixei levar por isso e sabia que nada poderia ser entregue assim de mãos beijadas – não me decepcionei.

No entanto, isso tudo privou um dos paradigmas a serem quebrados – não vou comentar agora sem que eu estrague o episódio para quem não viu. Mas se você acha que sabe alguma coisa, não seja inocente: Person of Interest jamais te entregaria a história pronta em menos de dez minutos de episódio… foi repleto de reviravoltas, e foi até meio desconcertante ver o nosso sentimento mudando em relação aos personagens… a história foi muito bem construída, embora no fim eu fosse gostar de ter visto algumas explicações que, para mim, ficaram pendentes.

ROOT \o/

Root é e sempre foi perfeita. E esse episódio foi dela. Quando eu estava achando que parte da história se resolvia, eu fiquei contente por ver a Root/Robin de volta e saber que teríamos uma ótima história ali – e ela conseguiu fazer isso de maneira brilhante! Ela é uma das minhas personagens preferidas e sempre o foi; como é incrível ver essa atriz interpretando. Porque ela faz tudo tão bem e tão perfeito… ela nos convenceu ao falar com o seu médico novamente, e ao conversar com a Máquina para conseguir aquele remédio quando invadiu o sistema…

Mas o final. Ah, o final! QUE FUGA MAIS ÉPICA! Root planejou isso há tempos, e ela coloca em prática da melhor maneira possível. Qualquer cena com seu médico é ótima, aquele cético, mas hoje… a maneira como ela conta o plano, como o telefone toca no final. É spooky. Na verdade, a interpretação da atriz que deixa tudo tão perfeito, porque ela fala com uma calma e uma determinação que são assustadoras. Quando o telefone começa a tocar, me arrepiei todo. Ela atirando então? “Thanks for the help, I think I really am much better now”. Eu amo seu sarcasmo.

“Mr. Reese, we have a problem”

O caso dessa semana foi de Ian Murphy, um conquistador que por algum motivo guarda o registro de todas suas “mulheres” – na verdade, desde o começo eu já simpatizei com ele primeiro por achar que a Máquina tinha dado um número diferente, e depois porque alguma coisa nele me lembrava assustadoramente o Aaron Tveit, e vamos combinar… Aaron Tveit? Então é muito bom vê-lo mudando e saindo com diferentes garotas, enquanto temos casas sendo invadidas e tentamos entender o que realmente está acontecendo… que não é o que a série quer que nós acreditemos.

Mas aqui está a maestria do episódio:

Não tem como não amar um episódio no qual colocam SHAW, CARTER e ZOE para contracenar! Isso mesmo, os alvos perfeitos para o conquistador Ian, Reese e Finch arquitetam um plano no qual elas criam contas em sites de relacionamentos e vão juntas para a balada – bem, eu achei fascinante colocarem Shaw e Carter para trabalharem juntas, mas quando entrou Zoe pela porta então… juro que meu queixo caiu, tamanha minha surpresa. E é claro que só saiu coisa boa dali! Eu comecei a rir desde o começo já, com aquela coisa toda das armas e dos perfis…

As três fantásticas se saem maravilhosamente bem nas cenas, e só eu que achei fofo o Ian com a Carter, mesmo sendo tudo parte de um plano? Amei sua cara de surpresa quando ela e Shaw atiram em seus perseguidores. E é então que a história começa a mudar assustadoramente, colocam Dana e Alex na história, e somos presenteados com uma reviravolta de roteiro surpreendente e deliciosa… cenas muito bonitas e emocionantes. Amei o sequestro (Ian de uniforme de motorista?) e a cena do parque foi BELÍSSIMA! Que belo momento, que diálogo bem escrito…

Por isso eu amo Person of Interest.

E ainda teve “She liked Harry Potter”, oh Alex!

Fantástico. Episódio ESPETACULAR. Teve aquelas reviravoltas comuns e deliciosas que a série nos acostumou, juntou personagens surpreendentes e que se deram muito bem juntas, colocaram uma fuga espetacular para Root para que possamos tê-la mais nos próximos episódios e ainda acrescentaram um possível futuro romance para Carter, porque eu não reclamaria de ver Ian voltando à série… isso já aconteceu antes. Episódio de se tirar o chapéu, se duvidar o meu favorito dessa temporada. Mas está difícil de dizer esse ano… muito, muito bom!

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