The Tomorrow People 1x02 – In Too Deep
Nossa, achei muito mais bacana do que o Piloto da
semana passada, mas acho que eu sei muito bem o porquê: porque foram novidades.
Embora a série ainda não tenha apresentado algo surpreendente que não tenhamos
visto antes, a história está sendo bem conduzida e de maneira convincente,
estou gostando bastante – o que me deixou feliz foi não saber o que aconteceria
nesse episódio e como ele se desenvolveria, afinal o trailer de pouco mais de
quatro minutos já tinha entregado o Piloto
inteiro.
Assim, tivemos um episódio muito legal no qual
centramos numa espécie de “caso semanal”, que não sei se é o ritmo que The Tomorrow People pretende adotar –
acompanhamos Kurt Rundle, um rapaz jovem que está usando os seus poderes para
realizar uma série de asslatos a bancos; na verdade apenas para ajudar a mãe
que não tem mais dinheiro para pagar seus remédios agora que seus poderes estão
aparecendo, e exatamente como acontece com Stephen, ele é diagnosticado com
problemas psiquiátricos. Eu gostei da série trabalhar isso de maneira completa:
o sofrimento, o pesar, as dúvidas e a fraqueza…
Todas as cenas com ele ficaram ótimas. Kurt não
teve muitas falas, e não acho que ele vá fazer diferença no restante da
temporada, mas eu gostei da maneira como ele fugia, da maneira como ele agia e
usava seus poderes, e de como foi ver o clímax no qual Stephen chega até ele e
fala sobre o abrigo dos Tomorrow People,
seguida à chegada de Vaughn e depois Cara e John… sem contar que os efeitos da
série, como eu já comentei no episódio passado, estão fenomenais, e isso é um
dos motivos que me fazem começar a amar a produção. Afinal eu sou um fã desse
tipo de tema e gosto do teletransporte, e o conceito artístico dele é
belíssimo.
Mas falando sobre os três Ts.
Hoje tivemos TELEPATIA. Eu gostei disso de
desenvolvermos bem o talento deles. Afinal o teletransporte é o mais utilizado
até agora, e a telecinese é a mais clichê no descobrimento dos poderes, mas
hoje focamos na telepatia que é uma das mais interessantes, envolvendo a mente.
Muito mais do que as conversas (eu ri demais com o pensamento de “No cell phones!” quando John chama
Cara), tivemos uma expansão na exploração de emoções e sentimentos (o que foi
apenas um teaser, isso deve ficar
efetivamente apenas para o futuro) e memórias… o problema é justamente o
negócio ser recíproco.
Dessa maneira Stephen compartilha uns momentos com
a mãe, e dali consegue tirar a última lembrança que ela tem de seu pai, do dia
em que ele foi embora. É uma cena triste e um tanto quanto forte, e é o que o
guiará por todo o episódio, mostrando sua própria última lembrança do pai à
Cara no final. Mas achei fascinante como foi isso o que o ajudou e o protegeu
quando Jedikiah encomendou um interrogatório com uma poderosa telepata. A cena
foi muito intensa, era ótimo ver as expressões faciais, e eu amei aquela coisa
toda do “I said no”. Ótima, ótima
cena.
E John teve mais participação. Se eles conseguem
colocar no mínimo uma cena do Stephen sem camisa (foi mais do que uma, tivemos
até uma saindo do banheiro só de toalha e ainda molhado), dessa vez conseguiram
uma do John, quando ele luta com Cara em uma espécie de treinamento/discussão,
abusando do teletransporte e da intensidade… foi uma cena espetacular, eu já
gosto demais do personagem, e quero muito ver mais dele. Mas embora eu esteja
começando a gostar da relação controversa dele com Stephen, sei que tem um
triângulo amoroso nascendo ali.
É adolescente.
Pelo menos, embora o plano de Stephen seja usar
isso tudo para encontrar seu pai, ele já tem uma boa noção do perigo que é
trabalhar na Ultra, e de como Jedikiah age. Como foi brutal a maneira como
trataram Kurt, e por isso mesmo a dificuldade que ele teve para convencê-lo a
se juntar ao grupo dos Tomorrow People…
eu sei que gostei muito de vê-lo lá no final… mas esse medo irracional humano
(não adianta as desculpas, não é mais do que isso) é muito bem representado e
revoltante.
Ah, posso comentar? AMO O TIM!
Estou bastante contente e satisfeito. Confesso que
o primeiro episódio me deixou bem dividido, e vocês devem ter notado a falta de
convicção no texto, mas agora eu coloco a culpa disso no trailer que não soube
ser teaser, e sim apenas entregou
tudo pronto para nós. GOSTEI demais do episódio, e acho que a série tem um
potencial interessantíssimo com um tema bom, uma abordagem adolescente bacana,
e alguns atores bem bons que valem a pena… a série talvez ainda precise de uma
grande surpresa para emplacar, mas estamos indo bem!
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