Agents of S.H.I.E.L.D. 1x08 – The Well

Hulk.

E então eu me dei conta que era o filme errado. Eu gostei do episódio, mas para um episódio tão anunciado como aquele que daria sequência aos acontecimentos vistos em Thor – Mundo Sombrio, eu realmente esperava um pouquinho mais. Foi bom ver Asgard, ver o Thor aterrissando e uma pequena cena que foi retirada do filme. Mas isso deve ter sido a melhor parte do episódio. Com essa ânsia em ser uma história grandiosa, o roteiro trouxe uma boa história mas deixou de lado o desenvolvimento dos personagens. Ok, talvez não Ward, mas não posso dizer que ele tenha realmente me conquistado.

Mesmo traumatizada pela história dos Chitauri, Simmons continua (ao lado de Fitz, evidentemente) sendo o que há de melhor em Agents of S.H.I.E.L.D. Com May também, porque eu amo aquela mulher. Mas enfim, somos apresentados ao Cetro de Berserkers, vindo diretamente de Asgard, e trazido muitos e muitos milhares de anos atrás, por Elliot Randolph, mais ou menos na mesma época em que ele se apaixonou pela vida da Terra, ficou por aqui, e deu origem à Mitologia Nórdica. Achei que exploraríamos um pouco da Mitologia Nórdica num estilo meio Rick Riordan (estava tudo se arrumando para isso), mas também não. Não tivemos nada disso.

We Are Gods. Então vem a trama central – o tal Cetro está dividido em três partes e escondidos em qualquer lugar do mundo, mas são incrivelmente fáceis de serem encontrados. E o que Thor influenciou nisso eu sei lá. E ao tocá-los, a pessoa se transforma em Hulk libera toda sua fúria e começa a apresentar poderes sobre-humanos. Se você me perguntar, não faz sentido que a mulher do início tenha ficado tão assustadoramente louca que chegou a ser estranho, enquanto Ward ficou só grosso e super sincero (e traumatizado, isso sim) e May não mudou absolutamente nada. Quer dizer, ser regular na série reduz os efeitos do negócio? Não eram décadas para se curarem?

Foi bom conhecer um pouco mais do Ward, pudemos nos aprofundar um pouco mais na história do seu irmão, embora o único flashback utilizado tenha sido uma cena no poço, e mesmo essa ainda continua envolta em mistério. Bem confusa. Eu gostei de como mesclaram os flashbacks (sons e imagens) com as cenas de ação do presente, motivando um enfurecido Ward. Que ficou ainda mais lindo do que o normal com toda aquela raiva – não sem camisa, não tem nada demais ali. Mas fui só eu que fiquei extremamente surpreso com esse final? Eu jurava que seria com Skye? E onde fica o Coulson nessa história toda? Surpreendente, e meio assustadora.

Ok.

Ah… sobre May. Ela e Skye sobre Thor: “He’s so dreamy” / “Sure, he’s handsome, but…” / “No. he’s dreamy”. Eu ri bastante. Prefiro o Capitão América, mas enfim, não vou discutir.

Um episódio bastante mediano, eu juro que esperava mais de The Well. Mesmo o humor pareceu mais limitado, então nem aquelas boas risadas conseguimos dar – a não ser na cena de Fitz, Simmons e Skye assistindo ao interrogatório, que foi extremamente engraçado. Faltou a pipoca. E a cena pós-créditos finalmente valeu a pena depois de algumas que não foram lá tudo aquilo… eu gosto do mistério envolvendo Coulson, amei a edição das cenas, e eu realmente espero ver mais disso em breve. Não deixem para o final da temporada, pode ser o que vocês têm de melhor!

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