How I met your mother 9x10 – Mom and Dad


Só eu que achei fraco?
Depois de uma centelha de esperança nos poucos últimos episódios, novamente temos um episódio que ocorre inteiramente no fim de semana do casamento, dessa vez a 27 horas do grande momento, e não era o que eu esperava ver. Todos sabem que essa história já me cansou, e que os episódios focados ali são uma grande perca de tempo – não há mais da Mother, que é quem ansiamos conhecer, e também não há divertidas histórias de novo em Nova York, como na série toda. E se você quer saber, The Pinapple Incident me desapontou!
Por quê? Porque eles liberaram uma foto com um Ted olhando para o quadro enquanto tentava desvendar o The Pinapple Incident… e não, eu não queria nenhuma resposta porque a graça da história está em não entender, e ficou bem claro lá naquele episódio que ele nunca soube de onde veio o abacaxi ou o que ele significava. Mas também foi o melhor episódio que tivemos na primeira temporada (coincidentemente eu o reassisti no começo do mês), e eu achei que pudéssemos ter um flashback que nos fizesse rir tanto quanto naquela época. Nada disso, apenas referências vagas.
Referências que vieram porque o Ted estava bancando o Detective Mosby de novo. Um desastre, é claro, mas foi ótimo vê-lo interrogando seus três principais suspeitos. “You are insane” “Am I?” “Yeah.” “Am I?” “Yeah” Como eu ri com aquela história do polvo! “I think I’m gonna have some pinapple. […] Everybody knows about that!”. Mas no fim… zabka-tage. EU RI bastante com essas histórias, gostei do plano dele sendo colocado em prática, sem contar que, por mais clichê que tenha sido, eu gostei das cenas de flashback com Billy (ele ligando para a mãe foi ótimo), e as ações tomadas em relação a ele foram bonitinhas.
Sobre o título… temos James querendo que Loretta volte a namorar Sam, enquanto Barney a quer com Jerry. Os melhores momentos fica para os planos estranhos de Barney mexendo com o elevador, repleto de momentos awkward como as camisinhas quando eles reclamam que não é seguro. Tudo extremista como Barney sabe ser, mas o melhor ficou para as músicas. As cenas musicais em preto e branco no passado foram PERFEITAS! As melhores partes do episódio, com toda certeza. Se a primeira já era ótima, o Barney se intrometendo na canção de James foi ainda melhor. “I’m marrying into this family”. Boa sorte Robin!
E o bilhete de suicídio?
“I’m going to kill my– wait for it –self”.
Daphne ganha um fim para sua história. Que não existia até agora, por sinal. Apenas brevemente citada, mas ok. Extremamente brava, Marshall começa a recordar tudo o que fez que pudesse explicar seu mau-humor (engraçadíssimo!), e o telefonema com a filha dela me partiu o coração. Bonitinho como a série resolveu isso (provavelmente a última vez que vemos a personagem) e ao mesmo tempo foi hilário pelo discurso da filha de Daphne e a reação de Marshall. Coitado. Depois de tudo. Mas nada melhor do que Daphne e Marshall no carro cantando 500 Miles enquanto Marvin dirige… FINALMENTE VIMOS O MARVIN DE NOVO! Já achei que ele tinha ficado.
Ah, sabe o que me deixou contente? Uma referência a Star Trek (Marshall chamando Daphne de Trekkie) e a Star Wars (Barney querendo uma Death Star) em um único episódio! Quase diria que isso valeu, mas num todo ainda acho que o episódio foi mais fraco que eu esperava, e eu quero que isso mude. Já sei que não teremos casamento mais cedo, então foquem em flashbacks (porque os personagens e cenários são fenomenais!) ou em flash forwards (porque eu quero conhecer a Mother melhor), mas esse fim de semana do casamento? Acho que já deu.

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