The Tomorrow People 1x04 – Kill or Be Killed


JOHN \o/
Até agora, Kill or Be Killed foi o meu episódio favorito de The Tomorrow People. Porque além de ser aquela última faísca para a guerra começar efetivamente entre Ultra e Tomorrow People, também tivemos muito de John, que era o que mais queríamos ver – queríamos conhecer o passado do personagem, entender melhor quem é ele, e o episódio foi praticamente inteiramente centrado nele, e ele brilhou em cada uma de suas cenas. Perfeito do começo ao fim!
Começamos 15 anos no passado. E então os flashbacks são dados todos a John para que possamos entendê-lo. Gostei do ator que o interpretou jovem e da maneira como o interpretou – foi interessantíssimo conhecer as condições na qual vivia, conhecer o relacionamento que se estabeleceu entre ele e Jedikiah, ver o duro treinamento dado a ele, com direito a uma ótima cena de luta com teletransporte… mas o mais chocante foi ver ele retornando para casa lutando contra o homem com quem morava, isso depois de pensar em matá-lo e ser incapaz disso, com Jedikiah concertando tudo.
Isso não explica nada sobre a saída de John da Ultra, o que vem mais tarde no episódio de uma maneira muito mais forte e surpreendente do que se tivéssemos presenciado isso nos flashbacks. Porque foi inteligentíssimo colocar as intenções do jovem John tão claras, e então trazemos de volta toda a discussão de como os Tomorrow People não conseguem matar. Mas com o retorno de Killian McCrane, entendemos como Jedikiah considera isso um defeito, uma fraqueza, a única coisa que precisa ser concertada para que eles sejam perfeitos… justamente o que fez com McCrane, o único Tomorrow Person conhecido capaz de matar.
Eu gostei bastante da história dada a Killian McCrane, e como seu passado tanto com a Ultra quanto com John é importante para todo o desenvolvimento do episódio. E é justamente essa parceria que mais funciona, quando Jed usa Stephen para armar algo tanto para McCrane quanto para John… as cenas de ação dos dois foram as melhores da série até o momento, porque os dois eram ótimos, e claro, foi onde esteve a maior surpresa do episódio, quando tudo parecia já ter sido estabelecido: surpreendente e isso abre novas possibilidades totalmente assustadoras. Curioso.
Quanto ao plano de Stephen, acho que a série repetiu a fórmula e trouxe de volta exatamente as coisas da semana passada – foi aquela coisa do Stephen querer ir atrás do nome que pipocou, sem que John queira fazer parte de tudo isso, tentando convencer os demais, enquanto Cara diz que vai de qualquer maneira. A diferença está no fato de a pessoa ter importância para John dessa vez, não para Stephen. E que o final foi totalmente diferente do que o que vimos com Emily. O que me faz lembrar: onde esteve Astrid? Não que tenha feito muita falta, a personagem ainda não me parece tão importante mesmo.
Surpreendentemente não tivemos o Stephen sem camisa hoje, então obrigado produção pelo John. Afinal eu gosto mais do John do que do Steven. E acho que a uma altura dessas, todos nós. O personagem está sendo bem desenvolvido, tem várias facetas e muito que ainda pode ser explorado. Passado o momento para digerir a informação devastadora do fim do episódio, eu estou bem curioso por causa daquela brilhante cena final do carro… porque se antes não era “real”, agora começamos a guerra de verdade. E “kill or be killed” faz pleno sentido nesse momento! Muito feliz com os resultados, e ansioso pela próxima semana.

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