The Tomorrow People 1x06 – Sorry for Your Loss
Estou amando The
Tomorrow People, então começo a ser suspeito para escrever essas reviews – eu não vou ignorar o fato de a
série toda ser construída através de uma junção de clichês incontáveis que
torna todos os episódios razoavelmente previsíveis, mas também não vou deixar
de lado o fato de termos atores cativantes que prendem nossa atenção, e fazem
com que gostemos dos personagens. E previsível ou não, o tipo de história de The Tomorrow People é exatamente o tipo
de história do qual eu gosto, então não tenho o que reclamar. Seguindo um
padrão, os episódios estão muito bons.
Gostei dos flashbacks
e de como isso está sendo organizado – a série resolveu apostar em contar a
história de um personagem por semana, e dessa vez tivemos a oportunidade de
conhecer mais Russell. Juro que eu demorei alguns segundos para ligar os fatos
e me dar conta de que aquele cara de terno tocando o piano, sete anos atrás,
era o nosso Russell festeiro de agora. É sempre tão bom ver a descoberta dos
poderes, e as implicâncias disso na vida familiar e tudo o mais – e Russell
usando isso para o jogo foi incrível. As fugas e o adeus ao pai também foram
tão irreverentes quanto poderíamos esperar vindos dele. E que ótimo pai!
A história de Sorry
for Your Loss traz a morte do pai de Russell (thanks Tim!), e então ele
decide cruzar o país para ir a seu velório – e John decide ir com ele. Eu tenho
uma quedinha pelo John, não posso não gostar dele, mas eu acho que ele
desempenhou um papel tão bonito nessa semana. Estando com o Russell o tempo
todo, o defendendo, conversando e o encorajando quando a coragem começava a
falhar, ele foi um excelente amigo, uma espécie de irmão mais velho, protetor e
incrível. Por isso tudo eu gosto tanto dele, foram muitas cenas muito boas que
ele compartilhou com Russell, estando lá até o fim.
E é por isso também que eu fiquei com tanta raiva
de Cara. Vocês precisam me entender. Eu também entendo a Cara e acho que ela
tem motivos para se afastar de John temporariamente, e eu amo ver os dois
conversando e discutindo – as melhores falas são, por exemplo, “I can feel you blocking me out. What are you
so afraid of?”, mas ela não precisava ir correndo tão rápido para o
Stephen. Afinal, MESMO com um Stephen, não se pode jogar fora um John a
qualquer momento… quer dizer, quem é que faria uma coisa dessas? Cara
necessitada.
Mas falando de sexualidade. Que cenas foram
aquelas? Embora eu não quisesse Cara e Stephen, não tão cedo pelo menos, não
posso negar que os dois apresentam uma química incrível em cena. A tensão
sexual era palpável em quase todos os momentos, os flertes nada discretos
aconteciam o tempo todo, os dois são lindos juntos. You’re the best person
that I’ve ever met.
Isso foi meio forçado. Mas os dois não puderam se controlar, o tempo
todo quase pulando em cima do outro e arrancando as roupas… até que no final
não puderam se segurar. “You’re a televirgin”.
Mas vamos combinar? Essa nova “modalidade” de sexo foi realmente tentadora…
qualquer um no lugar do Stephen teria ficado daquela mesma maneira. Não sendo
um Ser do Amanhã já ficamos todos curiosos.
Enfim. Baixemos os hormônios.
Conhecemos Piper, uma irmã mais nova de Darcy, e
ela proporcionou ótimas cenas do começo ao fim. Gostei muito da personagem, já
me simpatizei com ela, e quero muito que ela esteja de volta nos próximos
episódios, como Kurt retornou. O jogo de sinuca foi inteligentíssimo no começo,
e a relutância dela também… o que foi a cena da Cara assistindo e a ajudando a
escapar do pessoal da Ultra? E no momento em que ela chega no esconderijo,
decide conversar um pouquinho com o Stephen, já entendemos tudo… e já fazemos
nossas projeções sobre como será a história dela com Darcy, e não somos
desapontados. É basicamente da maneira como imaginamos.
O que não faz a cena deixar de ser emocionante.
Foi bom ver o Stephen de intermediário arrumando um encontro, ver a “traição” e
a confusão de Darcy, fugir da Ultra e presenciar cenas terríveis. O tipo de
amor que só família pode explicar, o tipo de coisa a que somos submetidos e que
aceitamos… foi tudo muito bonito! E algo me diz que teremos Piper novamente, e
que ela não será uma mera coadjuvante. Assim espero. Ah, e Irene está de volta,
embora eu também ainda não saiba pra que ela serve na série. Não me conquistou
como Piper, mas ok, temos tempo para isso.
Jedikiah, o cúmulo da hipocrisia, me pergunto como
é que Morgan aceita esse tipo de coisa. Embora tenha sido legal descobrir isso
nessa semana, achei o personagem incrivelmente apagado e esquecido, com duas ou
três cenas no máximo, nenhuma tão significativa. Um ÓTIMO episódio, eu gosto
dos rumos que a série está tomando, e também fiquei curioso para o retorno de
John – e o triângulo amoroso se desenvolve. Que os novos personagens sejam bem
utilizados, e que os flashbacks
continuem funcionando como uma maneira de entendermos melhor cada uma dessas
pessoas… até semana que vem!
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