Thor – O Mundo Sombrio
Que ÓTIMO filme.
Eu sou apaixonado pelas produções da Marvel, então
na verdade eu já estava encantado logo no começo quando o logo apareceu… também
estava bastante contente em saber que a maior parte da história não se passaria
na Terra como seu antecessor, mas sim em Asgard, que é uma produção realmente
belíssima. E depois disso então, o filme só me surpreendeu do começo ao fim!
Foi uma ótima história muito bem conduzida, com atores brilhantes, boas piadas
e efeitos incríveis! E que final surpreendente.
Na história desse segundo filme do herói, estamos
chegando à Convergência – e eu realmente amei o conceito! Muito já se falou e
estudou sobre o Alinhamento, mas dessa vez a Mitologia Nórdica leva isso mais a
fundo, fazendo com que os Nove Mundos se alinhem e se unam em um só ponto, até
que as leis da gravidade fiquem confusas e passagens inesperadas entre todos
eles sejam abertas. Um conceito inteligentíssimo perfeito para mais tarde
introduzir os Guardiões da Galáxia,
já que essa será a liga para a Fase 2 da Marvel.
Enfim, Convergência prestes a acontecer, coisas
estranhas acontecendo em qualquer lugar. Fascinante o lugar descoberto por Jane
Foster – e Natalie Portman é ótima interpretando a personagem. Claro que ela só
não é melhor do que Kat Dennings interpretando Darcy, uma das melhores
personagens! Ela até merecia um filme só para ela. Ótimas piadas, timing perfeito, vide por exemplo a cena
da chuva. Típico. E ela também ganhou
um estagiário nesse filme… Jonathan Howard ótimo como Ian.
Mas o nosso foco não esteve realmente na Terra. A
Mitologia Nórdica nos apresenta Odin e Thor, e é essa a estética que guia todo
o filme. Visualmente, os cenários de Thor
– O Mundo Sombrio são todos perfeitos! E diferentes… fiquei muito curioso
para conhecer outros mundos, mas os trabalhados no filme ficaram bem
caracterizados, que foram (além da Terra) Asgard e Vanaheim – vimos os Elfos
Negros, a Batalha por paz nos Nove Reinos, as grandes decisões sendo tomadas
para o futuro de Asgard e de todo o mundo. E é claro que Chris Hemsworth
continua com aquele sotaque sedutor interpretando um incrível Thor
cinematográfico!
Nada que se compare ao Loki de Tom Hiddleston! QUE
CARA PERFEITO! Bem, todos nós somos apaixonados por Loki muito mais do que
deveríamos ser, e grande parte das melhores cenas do filme são por culpa dele…
eu amei o conceito todo de ilusões criado por ele – no começo com a mãe em sua cela,
a cena com Jane, a conversa com Thor que evidencia seu real sofrimento… e
depois as coisas crescem assustadoramente! Após pegar a Enterprise e fugir, Thor vira o Luke Skywalker em um plano
perfeito, surpreendente e delicioso no qual Loki usa todos seus poderes de
ilusão. FIQUEI ABISMADO!
Mas como se não bastasse…
Aquilo não foi nada perto da cena final. Absolutamente
nada. O final foi incrível e surpreendente. Temos Thor quase subindo ao trono
de Asgard, e um bonito pronunciamento de como não poderia fazer isso, no
entanto não deixaria de proteger o seu mundo como um bravo guerreiro… nada que
fosse surpresa até então. Até que os dois últimos segundos roubam todo o ar de
nossos pulmões e nós sorrimos, aplaudimos e escancaramos a boca! Após chorarmos
por Loki, ele está em um de seus melhores momentos! E queremos muito
rapidamente voltar e ver a sequência daquilo tudo!
Eu amo o senso de humor dos filmes da Marvel –
porque eu acho inteligente a maneira como eles conseguem criar uma história que
se encaixa, repleta de momentos sérios e emoção, mas sem nunca perder a piada.
E isso parece absolutamente certo. Como Darcy em diversos momentos, como a Jane
distribuindo tapas ao elenco todo, e o brilhante sarcasmo de Loki que é
incomparável. Mas uma das melhores coisas: Loki “fantasiando” ele e Thor… O QUE
FOI VÊ-LO DE CAPITÃO AMÉRICA? Talvez a melhor piada do filme, hilária e
perfeita, sem contar que foi ótimo ver o Chris Evans por ali, nem que apenas
por alguns segundos…
Capitão América em Asgard.
Também foi um filme repleto de emoções e
surpresas, e embora o Thor tenha tido ótimas cenas com Jane, fiquei com pena
com a quantidade de sofrimento que lhe foi imposta – depois da primeira grande
batalha, que BELÍSSIMA cena do funeral. Primeiro com a Rainha e depois com os
demais corpos, que cerimônia mais bela. O barco naquela linda passagem, a
flecha com fogo, a cachoeira com o barco pairando, o espírito abandonando o
corpo, as bolas de luzes lançadas por todos. Extremamente emocionante e muito
bem construído. E bastante original.
Desse modo, acho que Thor – O Mundo Sombrio foi uma inteligente sequência a seu
original, e possivelmente melhor do que aquele. Agora que fomos apresentados à
Convergência e mais claramente aos Nove Mundos, temos o caminho preparado para
os Guardiões da Galáxia, que deve ser o último filme da Fase 2 da Marvel antes
da sequência de Os Vingadores, e deve
ligar tudo. O Colecionador de Benicio Del Toro deixa isso bem evidente, sendo a
única cena do filme dirigida por James Gunn, responsável pelo filme a vir dos Guardiões da Galáxia. Tanto o Éter
quanto o Tesseract foram bem explorados e/ou citados e devem retornar com força
no futuro… apenas aguardemos pelas próximas sequências!
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