Person of Interest 3x11 – Lethe
Genial.
Simplesmente genial. Eu não sei porque continuamos
sendo enganados dessa maneira, mas a série consegue se tornar melhor a cada
episódio, e essa terceira temporada deve entrar para algum livro dos recordes,
porque está brilhante do começo ao fim! Incrível como colocaram uma nova
história novinha agora no meio da temporada, que é o Projeto Samaritano, além
de deixar-nos realmente preocupados porque, convenhamos, depois que Carter
morreu, quem é que está a salvo desses roteiristas?
E eu amo episódios de flashbacks. E esse foi O MELHOR DE TODOS. Por alguns motivos muito
básicos: a série se preocupou em voltar lá para 1969 em diante para nos
apresentar um pouco da infância e juventude de Harold, com uma belíssima e
emocionante história com o pai – desse modo realmente sentimos que estamos
conhecendo mais verdadeiramente o personagem, e Harold Finch é um dos
personagens mais complexos e misteriosos do programa; eu gosto de saber mais
sobre ele, eu gosto de acompanhá-lo, eu amei conhecer esse seu lado familiar.
Finch é um personagem que eu amo, e seus flashcbacks
foram dignos dele.
Retornamos a 1969, época em que ele surpreende o
pai com sua tamanha inteligência abrindo todo o motor de um carro. “Se não era para entrar, eles deviam
construir isso melhor”. Depois chegamos a 1971, ainda o Harold criança apresentando
o problema de saúde do pai, e a maravilhosa Máquina de Memória – ele
apresentando a invenção ao pai foi muito terno e bonito; eu me emocionei de
verdade, com os olhares deles, com a preocupação do menino, com o amor latente.
Lindo. Enquanto em 1979 ele nos trouxe uma cena que pode ter sido ainda melhor,
depois de o pai se perder e a polícia trazê-lo de volta… o discurso tanto da
parte do pai quanto da parte dele? LINDOS.
Secando as lágrimas, o que me deixou contente? O
CASO SEMANAL! O caso semanal certamente se estende, proporcionando um ótimo cliffhanger para o hiatus e um novo plot
para a temporada. Arthur Claypool nos apresenta o Projeto Samaritano – eu
gostei de tudo nessa história toda. Além das cenas de sua doença serem
realmente de partir o coração, era muito evidente que tipo de coisa o colocaria
em perigo, com a NSA e todos aqueles misteriosos projetos para o governo
americano. E eu gostei muito de saber que esse tal projeto (que a Máquina acusa
como “Desconhecido”, não como cancelado) é basicamente uma versão da Máquina,
uma Segunda Máquina.
“Arthur, come on. We need to leave”
“Harold?”. AÍ
ESTÁ A INTELIGÊNCIA DO EPISÓDIO! Mesmo no presente, Finch foi o grande
protagonista e o centro de todas as atenções, e esse tipo de episódio costuma
ser os melhores – descobrimos ainda mais sobre o passado mais recente de Finch
graças a seus trabalhos com Arthur, e achei que os dois tiveram uma química
perfeita. Amei as conversas sobre o governo, amei as caras de Shaw, e nada
melhor do que o hino dos Sons of MIT. “John is gonna be sorry he missed
that”.
Porque o John esteve ausente. Ainda tentando lidar
com o seu luto após a morte de Carter, ele está por aí, ignorando brigas em
bares e bebendo – mas ignorar por ignorar, se não fosse a Root [como eu a amo!],
o Harold também estava ignorando a Máquina tentando lhe mandar um número,
então… as cenas de John foram simples e compreensivas, eu fiquei contente com
essa diferença de história para ele, até porque temos a Shaw que é mais Reese
que o Reese. E Lionel, novamente, proporciona algumas das melhores cenas do
episódio, com bonitas declarações, e se mostrando uma pessoa realmente de
valor. Eu gosto demais dele. A briga dos dois? Eu me matei de rir!
Sobre o final… INTELIGENTÍSSIMO. Eu achei um tanto
quanto previsível quem era que estava por trás de tudo e era o real perigo para
Arthur. “I remember Diane. Diane is dead”.
Mas o grande choque esteve na segunda entrada, em Hersh, e nisso tudo se
conectando à Shaw, as incríveis ameaças, a Máquina nos dando as chances de
morte de Finch e de Shaw [a dela passa de 84% e eu estou preocupadíssimo,
afinal a Carter…] e acabamos. EPISÓDIO GENIAL! Infelizmente é o último do ano e
a série só retorna em 07 de Janeiro, mas a série não poderia estar melhor,
sério… INCRÍVEL!
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