Tamanho 44 Também Não é Gorda

A ex-estrela pop Heather Wells está de volta, e como de costume vai se envolver emu ma perigosa investigação. Ela é inspetora de um dormitório da Universidade de Nova York, e está acostumada com as festas e brincadeiras estranhas dos estudantes. Quando uma jovem aparece morta na cozinha do alojamento, Heather acha que pode ajudar, como já fez no passado. Mas quem está por trás desses assassinatos fará de tudo para se proteger, e uma ex-celebridade gordinha não ficará no caminho do criminoso.

Gente, vou dizer: EU AMO OS LIVROS DE MEG CABOT. Acho que a série de investigações de Heather Wells não é a melhor coisa que Meg já escreveu na vida (até porque acho que nada que ela escreva jamais superará A Mediadora – embora O Garoto da Casa ao Lado seja igualmente fascinante!), mas é bem divertido. Afinal mantém aquela leitura gostosa e rápida que os livros de Meg Cabot sempre apresentam,misturando uns temas muito adolescentes com investigações de crimes e/ou rituais macabros que é o que nos encanta em sua narrativa.

Tamanho 42 Não é Gorda foi um ótimo livro bem divertido, no qual as meninas começaram a aparecer mortas no fundo do poço do elevador – e demorou para que alguém além de Heather começasse a encarar as mortes como assassinatos. Tamanho 44 Também Não é Gorda já começa de maneira muito mais brusca e chocante: a cabeça de uma aluna dentro de uma panela no refeitório do alojamento. Conjunto Residencial Estudantil, me desculpem. E grande parte do livro vai ser sobre encontrar o resto do corpo, quem a matou e porquê.

Então Meg nos entrete, e nós nem vemos que tantas páginas estão passando tão depressa. Ela consegue colocar uns horrores como esse em sua narrativa sem torná-la realmente pesada, constantemente mesclando isso tudo com comentários sarcásticos e engraçadíssimos, ou então caras tão gostosos que fazem a imaginação voar e você pára de prestar atenção em qualquer outra coisa… o que foi Doug Winer na cama? [Eu ri com o comentário da barriga lisinha no passado] Ou então a vista da barriga e dos pêlos de Steve na festa dos Tau Phis?

Como já estamos acostumados, é isso que Meg Cabot faz conosco em todos seus livros… sem nenhum tipo de pudor (embora já tenhamos lido coisas muito mais explícitas dela, seja em seus romances históricos como Patrícia Cabot, ou mesmo seu Garota Americana Quase Pronta – inteiramente sobre “jogar ludo” com o namorado) e com um humor incrível, Meg consegue transmitir sua mensagem e sua história. Talvez por ser uma série, acho que Tamanho 44 Também Não é Gorda não tem tantas informações e tantos detalhes como eu gostaria, e a história nos diverte mas o livro acaba sabendo que a história poderia ter sido contada em menos páginas.

Mas não seria tão divertido.

Ou excitante.

O livro tem sim uma infinidade de informações, e divertido ficar vendo os personagens de maneira confusa enquanto desconfiamos de todo mundo. As informações vão vindo dos lugares mais bizarros e as peças vão se juntando, até que no final tudo não é uma surpresa tão grande. Aos poucos chegamos aos culpados, aos motivos que os levaram a matar, a como o assassinato aconteceu, e até um ritual macabro interrompido antes do fim do livro que foi uma de minhas partes favoritas… sem contar que Heather drogada FOI uma das coisas mais divertidas que Meg escreveu nesse livro. Sem dúvidas.

Afinal Heather passa por muita coisa nesse livro… depois de aproximadamente vinte anos, quem está de volta? SEU PAI! E eu gostei muito mais dele do que eu pensei que gostaria. E Jordan se casou. Cooper é o Cooper. Oh, o Cooper. Me diverti muito com Sarah (seus comentários de esportes eram ótimos), com Gavin e eu meio que me apaixonei por Tom. Uma pena que [acho] ele não estará no próximo livro, mas amei suas cenas. E Reggie! O livro soube nos surpreender de uma maneira divertida – porque as surpresas não vieram exatamente de onde estávamos esperando, foi inteligente.

Também gosto dos livros de Meg Cabot porque, de certa maneira, podemos nos identificar. Depois da felicidade de ver a Heather drogada (você entenderá ao ler o livro), foi de partir o coração ler a cena dela com Cooper no carro, no caminho de casa. E eu quase fiquei com muita raiva dele. Quase. Mas ao mesmo tempo Meg nos confortou de verdade com Tad Tocco… quer dizer, que tipo de professor de matemática é esse? Será que podemos esperar ESSE tipo de surpresas para o terceiro livro? Estava com muitas saudades de ler Meg Cabot [porque eu acabo de fazer uma contagem rápida aqui em casa e eu já li PELO MENOS 25 livros dela!] e estou muito feliz por estar de volta… como a maioria deles eu li ANTES de ter um blog, a maioria deles infelizmente não está comentada aqui… mas eu posso sempre planejar um Mês Temático ou uma Seção Temporária! Até mais…

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