The Tomorrow People 1x09 – Death’s Door
Uma das coisas de que mais gosto em acompanhar uma
série semanalmente é vê-la crescendo e se modificando – e The Tomorrow People é, atualmente, muito diferente de quando ela
estreou, mais de dois meses atrás. Desde sempre gostei da série, mas agora ela
apresenta uma qualidade consistente, ótimos episódios, e os personagens ganham
profundidade de uma maneira maravilhosa. Jedikiah não é nada como pensamos ser,
e o Fundador sendo incorporado à série me dá idéia dos líderes de Lost, mudando a cada temporada.
Sem contar que eu me apaixono cada vez mais por
John, provavelmente o personagem mais bem escrito dessa coisa toda, enquanto
continuo desprezando Stephen – embora eu já tenha sentido raiva dele, e nesse
episódio foi mais uma simples indiferença – e Cara cai desesperadamente no meu ranking. Mas Astrid continua
encantadora, Russell é engraçado e divertido, John tem uma história forte cheia
de surpresas, e Luke Mitchell o interpreta de uma maneira tão convincente e
intensa. Sem contar que… bem, é o Luke Mitchell, se é que vocês me entendem. E
o Jedikiah, surpreendente exatamente como eu esperava que um personagem de Mark
Pellegrino fosse.
Enfim, o episódio. Lembram-se que o episódio
passado foi aquela perfeição de Jedikiah seqüestrado (por engano) o episódio
todo e John capturado pela Ultra no fim? Continuamos daí, e as coisas funcionam
muito bem. Eu gosto cada vez mais de ver as cenas de John com Jedikiah, porque
acho que os dois apresentam uma química fascinante… e foi melhor que na semana
passada. Mais simples e contido, as motivações muita claras fizeram que ambos
tomassem atitudes desesperadas – e tivemos o privilégio de ver uma fuga simplesmente
ESPETACULAR de John da Ultra, com um pouco de ajuda de Jedikiah e usando
Stephen como escudo… brilhante.
Jedikiah, que belo ator você é!
Devemos realmente nos preocupar, no momento, com o
Fundador. E vocês se lembram em Lost
quando achamos que o pior que podia acontecer eram os Outros? Depois veio
Dharma? E o Jacob? A cada momento descobríamos que aqueles que julgávamos ser
os maiores vilões/líderes não passavam de peças no jogo de pessoas ainda
maiores… me parece que isso começa a acontecer com The Tomorrow People, e Jedikiah é humanizado (o amamos cada vez
mais – e as suas cenas com Morgan foram perfeitas) enquanto o Fundador assume a
liderança da Ultra e as coisas começam a mudar de figura… Stephen nem teve que
sofrer por deixar Cara com poderes!
As verdades começam a vir à tona, provavelmente
por ser o último episódio do ano – Stephen descobriu depressa que John matou
seu pai, e ele fez com que ele contasse para Cara; nada inesperado aqui. Mas eu
gostei como a história de Thanatos
teve uma continuidade, porque foi uma tentativa incessante de chegar ao Limbo
por teletransporte e parada do tempo (como John estava lindo nessa cena!), e a
maneira como finalmente chegar a isso. Quando Stephen organiza uma festa em
casa para apresentar seus amigos à sua mãe, caso algo dê errado, e Astrid
conhece os Tomorrow People. ESPERA UM MINUTO! Astrid com John? Só eu que achei
uma boa idéia?
“Where is
everyone?”
“We’re getting ready to kill Stephen.
Don’t ask”
Gostei da parte do “Limbo” por um motivo: os mistérios.
Infelizmente não vemos a conversa propriamente dita, no entanto a cena é toda
muito bem formulada e nos deixa apreensivos – é lindo ver John matando Stephen,
os dois segundos nos quais o tempo fica parado é perfeito, e o desespero de
Cara é palpável ao tentar trazer Stephen de volta. “Precisamos encontrar o corpo do meu pai”. Mas sabe o que me deixou
confuso? Como tudo isso aconteceu! Roger sabia do método alternativo, e do
perigo, então deixar que John o matasse era tudo parte do plano? Para que ele
chegasse ao Limbo por sei lá qual motivo? Mas se era isso mesmo que ele queria,
se tudo foi planejado, onde Jedikiah entra nessa história toda? Afinal foi ele
quem mandou que o John matasse o pai de Stephen!
Cúmplice?
O episódio foi o melhor que The Tomorrow People nos entregou até o momento. Surpreendente e com
uma narrativa incrível. Acho que a série aos poucos perde a cor e vai se
tornando mais escura, mais sombria e ao mesmo tempo mais séria. Estou me
apaixonando cada vez mais por cada um dos personagens, e a história cresceu e
conquistou finalmente a todos. Infelizmente agora são quatro semanas sem
episódios novos, mas estamos de volta em 15 de Janeiro, provavelmente com a
busca do corpo do pai de John para que resolvamos de uma vez por todas essa
história… vamos ver essa última conversa no Limbo em algum momento?
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