American Horror Story: Coven 3x12 – Go to Hell


O MELHOR de Coven.
Finalmente um episódio que podemos falar com toda clareza que foi ótimo de verdade! Deixaram de lado todo o desprezível drama adolescente e acrescentaram histórias macabras e bizarras que vão nos atormentar pelo resto da semana enquanto continuamos nos perguntando quem é a Nova Suprema – mesmo essa “competição” ganhou um tom mais sombrio nessa semana e mais palpável, e a quantidade de cenas de violência gratuita e torturas terríveis foram angustiantes. Terminei o episódio do jeito que há muito não terminava com American Horror Story. Não desde os tempos gloriosos de Asylum.
Já começamos o episódio tornando os testes das Seven Wonders muito mais convincentes e compreensíveis – é uma belíssima introdução no estilo filme antigo com uma música escrota que apresenta a importância e dinâmica de um clã de bruxas, e de uma Suprema, além do teste que a coroa. E finalmente temos os sete dons bem definidos: Telecinese, Controle da Mente ou Concílio, Transmutação, Adivinhação, Vitalum Vitalis, Descenso e Pirocinesia. Com o poder de Fiona minguando, as meninas voltam a apresentar avanços e ficam a cada dia mais perigosas – e agora utilizam seus poderes com as terminologias das Seven Wonders no intuito de deixar-nos confusos.
Conseguiram.
Mas ironicamente não foram as meninas sozinhas que proporcionaram as melhores cenas do episódio – embora tenhamos tido algumas cenas interessantes como Queenie e o Descenso, descendo ao Inferno de Papa Legba que era seu antigo trabalho de vendedora de frango; Madison usando a Transmutação para fugir da Visão de Cordelia; e Zoe usando Vitalum Vitalis para reverter um assassinato de Kyle. Mas não, os melhores momentos estiveram quando elas se encontraram, como o belíssimo momento em que Misty soca Madison quase até a morte – QUE CENA DELICIOSA! É simplesmente tão bom ver Madison apanhando, mas apanhando de Misty? Impagável. Talvez porque eu meio que seja apaixonado pela Misty.
Quanto à Delphine LaLaurie e Marie Laveau, eu digo isso: não trouxeram Papa Legba para nada, e não apresentaram o Inferno de Queenie levianamente. Delphine voltou à desprezível forma de antes, embora tenha tido ótimas cenas como “guia turística”, eu me diverti pra caramba. Mais fã de Queenie do que nunca – e Marie Laveau teve perturbadoras e nojentas cenas no final que me deixaram assombrado. Voltamos àqueles conjuntos de cenas macabras de pura tortura revoltante, mas acho que foi uma finalização digna. Papa Legba superando todos e vindo em uma ótima cena anteriormente confusa e bizarra – amei essa visão de “Inferno Pessoal” no qual as duas serão aprisionadas pela eternidade… e eu diria que foi merecido.
Já para Fiona, o Axeman também não apareceu por nada tantos episódios atrás – e é tão bom ver esses detalhes se amarrando agora com tamanha maestria. Me faz admirar Coven como um todo. Fiona nunca deixou de ser a Fiona, e as cenas foram ótimas, fiquei com nojo dela. E não vou dizer que não me deliciei ao vê-la morrer às machadadas pelo seu namorado fantasma, por mais doentio que isso soe… a cena foi surpreendente, angustiante e muito sangrenta. Bem como a que se seguiu, com a morte do Axeman nas mãos do clã. Violência nos seus melhores moldes – o tipo atormentador e controverso que nos faz amar ver Madison dar uma machadada nele (ironia pura), Kyle o arrastando e Queenie/Zoe/Misty com uma MARAVILHOSA cena de invocação das facas.
Não tem mais Fiona.
Que comecem os jogos. Uma Nova Suprema surgirá.
Só que eu fico preocupado com essa coisa de todas se entregarem aos Testes, mesmo que apenas uma delas seja a Suprema? Temo a realização de uma versão alternativa da Visão de Cordelia. E às vezes me parece que ela pode muito bem ser a Nova Suprema, com todo seu poder demonstrado nesse episódio, com as maravilhosas revelações – além do que já via antes, o que já aconteceu (nesse episódio ela viu o assassinato da mãe), ela teve projeções do futuro ao ser tocada por Fiona. E que projeção! MELHOR CENA DO EPISÓDIO! Foi provavelmente a coisa mais macabra e mais perturbadora… o massacre do clã promovido por Fiona, com mortes terríveis. Mas as piores foram as de Zoe e Madison – me lembram vagamente os pôsteres de divulgação do início da temporada. Doentio, me deu calafrios.
Com uma péssima Última Suprema morta, que falhou inclusive em determinar quem a substituiria (provavelmente por achar que jamais fosse de fato ser substituída), Cordelia convoca as Seven Wonders e avisa que todas terão que se submeter aos Testes para determinar quem delas é a Nova Suprema. O final foi maravilhoso e eletrizante, nos deixando absurdamente curiosos pelo próximo episódio, que infelizmente será o último da temporada. Com um episódio tão bom quanto esse, deixei de procurar dicas da quarta temporada, mas estou atualmente apostando na versão com aliens e o caso de Roswell. Eu sei que eu adoraria isso!

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