Arrow 2x11 – Blind Spot


Talvez a história de Sebastian Blood já esteja se arrastando por mais episódios consecutivos do que eu gostaria. E agora que Laurel ganha histórias que se prezem e eu quase volto a gostar da personagem, não paro de me irritar com Sara – inútil e insuportável naquela Ilha. Embora toda a trama da Ilha atualmente me pareça deslocada. Ninguém mais tem interesse nela e não parece ter muita coisa a ser contada lá. O que mais valeu a pena no episódio foram as cenas de ação e o desenvolvimento merecido ao personagem de Roy Harper… enfim se tornando o herói que nasceu para ser.
O episódio começa realmente muito bem com Sebastian “visitando” a mãe no hospício, e depois muitas cenas boas se sucedem em função de uma história que não é tão boa assim. Gostei de Laurel se viciando em drogas, todos seus problemas, e recorrer ao pai que recorra ao Arqueiro para ajudá-la a desmascarar Sebastian Blood. Coisa que ele só faz porque foi um pedido de Laurel – o que gera uma “surpreendente” revelação no final. Por favor, Oliver! Confesso que fiquei com pena da Laurel em vários momentos, porque apesar da bebedeira e das drogas, dessa vez ela tinha toda razão…
Mas Sebastian é mais inteligente do que isso. ÓTIMAS cenas de ação, a que mais me agradou foi a busca pelo Arquivo de Blood – a flecha no vidro e os dois pulando foi muito HQ, me apaixonei. Embora tenha me irritado com o fato de Laurel conversar com o Arqueiro o tempo todo e não reconhecê-lo. Devem ser as drogas. Ela novamente bancou a Mary Jane e foi presa pelo vilão, ficou lá se bancando de inteligente, mas surpreendeu usando uma arma com toda convicção quando a vida do Arqueiro é posta em risco. Quase senti orgulho dela naquele momento, juro. Mas Daily assume toda a culpa, Sebastian sai ileso, e o que temos de mais interessante nisso tudo, atualmente, é Slade…
NOVO VILÃO.
Verdade seja dita, a parte que mais me agradou foi a de Roy. Acho que depois que o Mirakuru foi apresentado e injetado no rapaz, a série começou uma lenta ascensão para ele, nos apresentando o surgimento e crescimento de um herói, que ainda não sabe que é herói. E eu gosto de ver isso se formando. Gosto do relacionamento com Thea e sua preocupação, gostei da maneira como ele contou tudo para Sin, e também amei sua demonstração de poder quase perdendo o controle com um terrível criminoso – não se enganem, não é porque Roy quase o matou e o mandou para o hospital que a culpa do cara é inocentada! Ele era um terrível criminoso, sim.
O que mais me agradou foi o fato de a série ter escolhido fazer isso lentamente e de maneira bem trabalhada. As cenas soam convincentes. Talvez porque eu também ame Thea, mas gosto de vê-la verdadeiramente preocupada questionando Roy, vê-lo chorando contra a parede do hospital… a grande responsabilidade, a sensação de estar se perdendo, o sofrimento e o desespero tão latentes. E é desse modo que tudo chega aos ouvidos do banana do Oliver, que volta a ser o Arqueiro e vai conversar com o rapaz… sonho realizado (dele e nosso), acabamos o episódio com “There is another way, Roy. I can teach you… to control your new ability. To control yourself. Let me help you”.
Extremamente ansioso, agora que venha essa nova parceria! Finalmente Arqueiro e Roy trabalhando juntos como tanto esperamos! Pelo menos eu esperei por muito tempo… o episódio não chegou a ser fenomenal, não teve nada de extraordinário, voltou à média da primeira temporada. O problema é que nos acostumamos com níveis elevados no começo desse segundo ano, e agora quase saímos decepcionados com episódios que apenas atingem as expectativas… vamos esperar que essa nova parceria entre os heróis volte a dar uma sacudida na série!

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