Frozen


Eu amei.
Algumas semanas atrás eu estava reclamando que não teve uma animação legal de fim de ano como nos últimos anos tivemos Operação Presente e A Origem dos Guardiões. Frozen vem na categoria “animação muito bacana do início do ano”, que no ano passado foi o posto de Detona Ralph. Fiquei extremamente contente – o filme passou tão depressa e eu me diverti tanto que quase fiquei triste em ter que ir embora. Amei as músicas, amei a história e o final foi muito bonitinho.
Frozen é a bonita história de duas irmãs: Anna e Elsa. Quando as duas eram crianças, muito próximas, Elsa usava o seu poder de produzir gelo para suas brincadeiras com a irmã mais nova. “Você quer brincar na neve?”, mas depois de um acidente quase fatal, as duas se separaram. Elsa foi confinada no seu quarto para nunca mais colocar alguém em perigo, e Anna cresceu solitária, achando que tinha sido abandonada pela irmã – e quando seus pais morreram num naufrágio a garota ficou totalmente sozinha de verdade. Não nos espanta que esteja tão animada para abrir os portões. “Por uma vez na eternidade”
Quando Elsa precisa sair do seu quarto para a coroação, Anna conhece o Príncipe Hans e decide que vai se casar – “Vejo uma porta abrir” – e com uma tremenda confusão, por fim seus poderes são revelados. Com a população em choque e com medo, ela foge, constrói um castelo todo de gelo para si mesma, e deixa o reino num eterno inverno terrível. O filme acompanhará então a trajetória de Anna, a protagonista, para encontrar a irmã e convencê-la a voltar e resolver todos esses problemas. E é uma bonita e convincente história sobre o amor dessas duas. Simples, mas muito bem desenvolvido.
E os personagens que permeiam essa história… desde sempre não gostei tanto do Hans, porque foi tudo tão rápido, mas de Kristoff gostamos desde sempre, e aquela sua rena fantástica. “Rena é melhor do que gente”. Amei o personagem, achei a interação dele com Anna muito fofa, mas o destaque… OLAF! Coisa mais fofa e querida do filme. Me apaixonei, simplesmente me apaixonei. Suas piadas foram fantásticas, ele era fofo com aquele narizinho, com seu ato de amor verdadeiro em não se importar em derreter por Anna, e seu grande sonho de conhecer o verão.
Ah, já disse que ele é um boneco de neve?
Também temos a família de Kristoff! Foi ele o personagem que começou o filme, com os homens mais velhos cortando gelo para vender e ele ajudando com sua pequenina rena – ele cresceu e se tornou o moço educado e prestativo que ajudou Anna de maneira tão bela… mas voltando à sua família, aqueles trolls que pareciam pedras foram coisas realmente inteligentes! Além de fofos, eles proporcionaram uma ótima cena com Olaf, quando Kristoff as apresenta para Anna como sua família. “Fica tranquila, princesa. Eu distraio ele e você corre!”
Mas certamente uma das coisas que mais me interessou foi: um ato de amor verdadeiro. FUGIMOS DO CONVENCIONAL! Eu fiquei muito satisfeito e muito contente por termos deixado o clichê de lado. De maneira muito bonita, depois de descobrirmos que Hans não era um amor verdadeiro, não foi um simples beijo de Kristoff e pronto… foi a capacidade que Anna teve de se jogar para salvar Elsa quando preciso, Elsa de chorar pela aparente morte da irmã. Esse foi o tão comentado ato de amor verdadeiro que mudou, afinal, a vida de todo eles. Parabéns pela inovação!
O filme é um belíssimo musical. Eu fiquei apaixonado pelas músicas, e se você já viu o filme notou que eu já as integrei no meio dos meus comentários. Bem, algumas delas, porque estava difícil fazer com todas. Mas minhas favoritas são, provavelmente, as de Anna, porque eu amei “Você quer brincar na neve?” e “Por uma vez na eternidade”. Apesar de que “Livre Estou”, de Elsa, também é belíssima, e eu ainda preciso ouvir a versão original com Idina Menzel, porque quero dizer… Idina Menzel! Amei os ritmos, as letras, tudo, ficou muito legal! Mas achei que o final, com todos patinando na neve, merecia uma música animada.
Ok.
Sobre o elenco, eu assisti à versão dublada porque animação no país só passa dublada nos cinemas – e achei uma fofura. Ainda tínhamos Olavo Cavalheiro dublando e tudo. Mas o elenco original me fez ficar de queixo caído. Não conheço tanto assim Kristen Bell, no papel de Anna, mas ouve os demais: Idina Menzel como Elsa (é estranho que eu tenha me lembrado de Elphaba quando Elsa foge, mesmo que eu ainda não soubesse desse fato?); Jonathan Groff como Kristoff (quer dizer… MELCHIOR! Eu o amo) e por fim Josh Gad como Olaf (Elder Cunningham! Não há dúvidas de que o Olaf do original é engraçadíssimo!)
Portanto, Frozen está recomendadíssimo. O filme é muito bacana, tem ótimos cenários, lindas músicas, e uma história muito bacana com inovações interessantes e uma mensagem bonita. A Disney já confirmou os planos de levar Frozen para os palcos da Broadway como um musical, o que me deixa muito contente, muito feliz… seria pedir demais que mantivessem o elenco… certamente seria um elenco de tirar o chapéu! Mas seja quem for, acredito que o musical poderá ser um sucesso e delicioso de assistir. Que, além das novas, mantenham as músicas que tanto gostamos do filme!

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