Supernatural 9x12 – Sharp Teeth
Uhm. Ok.
O episódio poderia ter sido pior, mas não foi tudo
aquilo – foi um filler que não
caminha em nada para a história, e que não foi a melhor coisa comparado às
últimas semanas. Pelo menos fiquei contente por ter Garth de volta, e contente
por falarmos de lobisomens e não de vampiros (o título me deixou com esse
medo). Embora ache que igualmente algumas cenas foram baseadas em Crepúsculo. De qualquer maneira, temos
mais da hipocrisia idiota do Dean, e mais capítulos da terrível novela mexicana
desses Winchesters que me dá vontade de desligar o episódio antes que ele
termine.
No começo do episódio eu estava todo cético, do
tipo “Não é o melhor que Supernatural
pode oferecer”, e ainda estou profundamente magoado por terem excluído Crowley
e Castiel. Quer dizer: OI? Mas o que mais me incomodou nos primeiros minutos
foi Sam e Dean se reencontrando no hospital ao visitar Garth – e é claro que a
partir daí teriam que “trabalhar juntos”, “contra a vontade deles”. Uma
forçação de barra do roteiro que me deixou enjoado. Depois os dramas só
aumentam, as cobranças, quatro minutos inúteis no final para que Sam e Dean
acertem seus termos. E 80% da galera defende o Dean, mas quer saber? Detesto
suas atitudes.
Não vou negar que Sam pode ter sido “ingrato”,
mas…
Acaba que a premissa se desenvolve e parece
funcionar. Garth virou um lobisomem e casou-se com Bess – agregado a um clã
“pacífico”, temos um conjunto de cenas bizarras e engraçadíssimas que marcam
qualquer episódio com o Garth. Dessa vez tivemos frases absurdas como “Quer uma prova? Venha orar conosco”, o
grupo de lobisomens cantando numa espécie de igreja ao som de piano, e um
“almoço em família” que deu super certo… tinha como não se matar de rir
enquanto todos comiam tranquilamente seus corações crus e Dean encarava tudo e
o próprio prato, com o bife?
E enquanto gente vai falar que Sam não valoriza
família (e eu poderia entrar numa longa discussão de como Dean salvou sua vida
inúmeras vezes sim, mas a destruiu mais ainda e o privou de ser feliz), lá está
o Dean, todo cético incapaz de acreditar que tudo está bem e que Garth pode ser
feliz dessa maneira, com essas pessoas – depois de trabalhar com o Rei do
Inferno no último episódio e virar melhor amigo de um vampiro um ano atrás.
REALLY? E como se os dramas Winchesters não bastassem, o episódio ainda colocou
Dean para cobrar de Garth uma atitude a respeito da morte de Kevin… ai, como
isso tudo me irritou!
Voltando ao roteiro principal, as coisas caminham
de maneira muito boa. É previsível o bastante para não sermos surpreendidos –
sabemos exatamente o que está acontecendo e como vamos acabar, o que danifica o
aproveitamento do episódio. Mas incluíram a história toda de Ragnarök ao
episódio, Mitologia Nórdica da maneira como eu a amo – e o clímax passa
depressa. Sam age com muito mais sensatez, disposto a ver todos os lados da
história e chegar a conclusões plausíveis, enquanto o Dean age com hipocrisia e
ceticismo, determinado a acreditar em algo e distorcendo tudo o possível para
torná-lo verdade. Tudo o que ele queria era matar todo mundo.
Sambamos na sua cara, Dean!
Sharp Teeth
me lembrou muito sexta e sétima temporada. E isso não é uma recordação nada boa
– não me lembrou os episódios mais fracos da série, mas me lembrou aqueles que
mais odiei pelo drama de Sam e Dean que não tem fim e que é sempre a mesma
coisa. Talvez já tenhamos passado da fase de defender um ou outro irmão, só
queremos que isso acabe de uma vez e que eles parem com todo esse mimimi que
tanto irrita. Os roteiristas precisam ter histórias novas para esses dois que
não envolvam brigas e separações constantes, cobranças sentimentais e essas
baboseiras todas. Desculpem-me, desabafei.
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