The Tomorrow People 1x11 – Rumble
Liderança posta em prova.
E não é que, por incrível que pareça, eu começo a
admirar a liderança de Cara? Ok, admirar é uma palavra muito forte e eu preciso
do John de volta, mas… ela se saiu muito bem! Parece que esse episódio e o da
semana passada, mais do que qualquer outro, formam uma dupla, como uma ação em
duas partes – eu não disse que Charlotte ainda teria alguma importância grande
para ser tão importante em The Citadel?
Só não achei que seria tão depressa… nem que a liderança de Cara fosse ser
aceita tão depressa por nós, mas parece que talvez.
Voltamos com a proposta dos flashbacks, e eles são sempre maravilhosos ou quase. Foram quase –
embora eu tenha gostado das cenas com Julian, os flashbacks só serviram para apresentá-lo, e foi tudo tão previsível
que não pode ser considerado “espetacular”. Um tanto quanto forçado também, mas
o fato é: Julian é um psicopata Ser do Amanhã viciado naquela sensação
angustiante que impede sua espécie de cometer assassinatos. E depois da morte
de Nelly (não se engane Cara, a culpa foi sua!), sua namorada, ele passou a
odiar humanos com todas suas forças e persegui-los em busca de tortura para
atingir a sensação – uma droga muito diferente.
E agora ele voltou a recrutar.
Foi uma história diferente que proporcionou
belíssimos momentos de ação. Mesmo de maneira doentia, as cenas de Julian eram
todas muito legais – e a cena na qual ele se reencontra com Cara no metrô?
Ótima. A mais terrível de se ver, evidentemente, foi a com Russell, que nos
deixou alarmados. Não parecia que ele fosse sobreviver, mesmo com todo o
conceito de Tomorrow People não poder matar. Mas no fim? Claro que a entrada de
Cara já quase valeu pela cena toda, e por uns segundos nos esquecemos da Cara
chata que tomou conta dos últimos episódios e recordamos aquela que amamos nos
primeiros episódios, aquela poderosa e que se impõe…
Ótimas cenas de ação que aconteceram muito
depressa e de maneira confusa. Bem do jeito que tanto amamos. Mas a melhor
parte disso tudo não foi Cara nem ninguém que conhecemos há tempos, mas sim
Charlotte. Depois de angustiantes cenas de pesadelo, e de uma bonita cena de
John a ajudando (eu me emocionei com aquilo, ele mais fofo do que nunca! Tem
como não amá-lo?), ela coloca todo seu potencial à prova e acaba com Julian e
seus seguidores com uma cena forte – eu não parava de sorrir, embora tudo. E
ver Julian escapando independentemente de tudo, e voltando a recrutar
exatamente como fez com Cara nos faz ter certeza de que retornaremos a isso
mais tarde.
Charlotte idolatrada foi clichê.
“I didn’t realize Ultra had its own
Triwizard Tournament”.
Russell ganhou mais vários pontos comigo depois de um comentário desses.
E foi a história de Stephen no episódio. Além de não ter tempo de estudar para
a prova de Cálculo e resolver colar da mente de Astrid, claro. Ele ganhou dois
parceiros “estagiários” que, se tinham nome, não eram importantes. Uma série de
briguinhas, eliminação, “trabalho em equipe” e uma coisa toda tão batida que
nem vale a pena comentar por muito tempo… o que mais nos incomoda é que nem
isso pareceu resolver essa história toda de Ultra, e o Fundador foi
completamente esquecido e abandonado.
Parece que a liderança é compartilhada, huh? John
ajudou muito no caso de Charlotte, mesmo que Cara tenha feito um discurso
independente muito bonito. Mas o cúmulo da ironia foi Cara discordando de
Stephen, o que fez com que ele recorresse à liderança antiga de John. Genial.
Agora, embora todos estejam com um pouco de medo, ela devolveu a esperança, que
John “tinha roubado deles” e blá blá blá. Melhor cena do episódio vem de Tim. “Talvez você goste da sensação de ser
desejada por dois homens igualmente desejáveis” – não tenho nem palavras.
Ótimo episódio, estou bem curioso pelos futuros rumos da série…
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