Vale o Piloto? – Intelligence 1x01e02 – Pilot / Red X
Josh Holloway \o/
Foram dois motivos principais que me levaram a
acompanhar Intelligence: a premissa e
o ator principal; nenhum dos dois me decepcionou. Amei a premissa meio ficção
científica e meio policial, que coloca Josh Holloway para interpretar Gabriel,
um agente com um micro-chip implantado em seu cérebro que o permite acessar
informações rapidamente e processar coisas na mesma velocidade. Ao mesmo tempo
em que nada parece escondido dele, ele também não parece muito livre para tomar
suas próprias decisões, quase uma propriedade do governo.
A diferença é que ele não é um robô como muitas
atrações sugeriram. Ele é um humano, um humano com capacidades espetaculares
que em alguns momentos me fez pensar em Continuum.
E eu gostei de como isso fica bem misturado, como na cena em que a série é
apresentada – isolado no Himalaia, é genial como eles apresentam toda aquela
reconstituição virtual de uma cena – a maneira como o computador coloca as
informações, mas o seu cérebro as organiza como um ser humano, capaz de
misturar fatos com meras projeções, tornando tudo muito interessante… para mim,
até então, essas foram as melhores cenas da série.
Mas parecemos ter um elenco bacana. Além de Josh
Holloway no papel principal, Meghan Ory interpreta Riley, sua parceira, e eu
acho que isso está funcionando muito bem e promete coisas interessantíssimas
para o futuro. O primeiro episódio foi um típico piloto com menos ação do que
eu esperava, mas com tudo bem definido e momentos maravilhosos do Doutor que
criou seu chip seqüestrado, e uma missão de salvamento inusitada. O mais
inteligente foi apresentar de cara os vilões e toda a questão governamental,
além do tal do Athens-4U7R e aquele cliffhanger fenomenal da moça finalmente
abrindo os olhos após o experimento.
Aguardemos.
Também gostei de como as coisas andam depressa.
Achei que seriam vários casos semanais enquanto isso era intercalado com
Gabriel buscando a mulher, desaparecida há 6 anos, julgada morta, informação na
qual ele não acredita. Tratada como traidora, sempre que chegamos nesse assunto
ele pende mais para o lado humano – no qual Riley está disposta a confiar. Mas
as coisas acontecem depressa, e com Red X
parece que muita coisa já foi resolvida. O paradeiro de Amelia não vai ser um
segredo norteador da temporada; mesmo com o final surpreendente que ainda
promete continuação nesses quesitos. Mas impossível não gostar mais de Riley.
No entanto é muito bom ver o Gabriel mais
vulnerável e muito humanizado quando se trata de seus problemas pessoais. Amei
a interpretação de Josh Holloway, o Gabriel perfeito – amei a marra do começo
quando é apresentado a Riley (mesmo que tenha me lembrado um quê de Sawyer), e
é o Josh Holloway, então… do que vamos reclamar? Muito obrigado produção por
sua cena no segundo episódio com Amelia, e gostaríamos de vê-los mais vezes
lutando boxe também. Se é que você me entende. Josh amadureceu, visivelmente
mais velho, o que parece o tornar ainda mais charmoso no final. Riley, não
adianta negar, ele é charmoso sim.
I didn’t. I have an app for that.
Gostei muito da série nos seus dois primeiros episódios
– gostei da dinâmica entre os personagens e de como parece que funcionarão os
casos a cada semana, mesmo que eu tenha ficado muito surpreso, já no segundo
episódio, porque coisas que projetamos para a temporada toda já foram
desmentidas bem depressa. De qualquer maneira, AMEI a abertura. Ainda não me
acostumei, pareceu meio longa, mas valeu a pena… tudo está ali como as
aberturas atuais exigem das séries… espero vê-las no início dos episódios a
partir de Mei Chen Returns. Agora
aguardamos a sequência da série, a recomendo!
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