Arrow 2x19 – The Man Under the Hood


Um nome impactante para um episódio muito bom, mas não tão impactante assim. Depois que Slade visitou Laulre para contá-la que Oliver Queen é, na verdade, o Arqueiro, estávamos curiosos para ver o que ela faria com essa informação, e mesmo como reagiria a ela. Foi em parte o foco do episódio, além do avanço dos planos de Slade Wilson – embora eu ache que, depois que eles resolveram colocá-lo para valeu na série, os outros vilões perderam significativamente espaço, e isso meio que faz a qualidade dos episódios caírem, pois não há tantas inovações.
Embora agora ele esteja tentando montar um exército. Deathstroke atacou mais de uma vez, e os ataques foram realmente muito bons, mas tudo estava relacionado com o roubo de uma máquina através da qual ele poderia injetar Mirakuru já metabolizado em muita gente, criando um exército de super-humanos. Ele consegue roubar a Máquina, evidentemente, usa o sangue contaminado de Roy para passar o Mirakuru às demais pessoas, o que impede todo o plano de Oliver de aproveitar para matar Slade agora que ele estaria notavelmente mais vulnerável. Com um exército de 20 pessoas pelo menos, e Roy à beira da morte, organizamos as coisas para o Season Finale.
Mas falando em Roy, eu fiquei bem triste com a sua limitada participação nesse episódio, mesmo que tudo tenha tido um motivo bem justificado. Quero vê-lo assumir logo uma identidade de herói. E falando nele, lembro-me de Thea, que sofre nesse episódio mais do que o normal, sabendo que o irmão também é um mentiroso, e que quem a criou como pai também. Ela tenta entender como pode ser filha de Malcolm Merlyn, enquanto tenta construir uma nova identidade para si mesma – e sofre por feitos passados como o fato de ter tentado beijar Tommy na primeira temporada, seu meio-irmão. E quem é que não entende a confusão e desespero que se passa na mente da garota?
Na Ilha a cura para o Mirakuru começa a ser divulgada, enquanto no presente Laurel se adapta a saber que Oliver é o Arqueiro. Ela lembra da cicatriz de alguma vez em que fizeram sexo, e vendo as cicatrizes nas costas de Sarah, se dá conta que possivelmente ela seja a Canário Negro. O mais interessante é que ela não consegue contar isso para ninguém – nem diretamente para eles (mesmo que eu estivesse curioso para ver isso), nem para o pai, que se recusa a escutar. Mas todas as cenas foram muito boas e convincentes, e acho que ficou bacana a maneira como ela aceitou e agradeceu Oliver no final com aquele terno e verdadeiro abraço.
Felicity, nossa personagem favorita e mais amada, lembra-se de Barry Allen em mais de um momento no episódio, e é sempre bom vê-la referenciando sua segunda paixão – até para nos lembrarmos que The Flash está em produção e devemos esperar a nova temporada para acompanharmos. Mas me doeu o coração vê-la descobrindo sobre Iris. Felicity não merece sofrer, e fiquei meio bravo com Barry por causa disso – quem é essa Iris? Mas enfim, pelo menos continuamos atestando que a série vem por aí, e que ambas se passam em um único universo que pode ser misturado a qualquer momento. Muito ansioso pelo restante da temporada, e pela estréia de The Flash

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