Arrow 2x20 – Seeing Red


Morte. Sangue. Choque.
Esse episódio de Arrow realmente nos surpreendeu como há muito tempo a série não nos surpreendia. Temos tido uma sequência de ótimas episódios nesse segundo ano, mas grandes acontecimentos revolucionários não vinham acontecendo nas últimas semanas – esse compensou por todos. Um episódio repleto de informações, tivemos uma espécie de nascimento para um “novo” personagem, a introdução de algo que muda completamente a vida de Oliver Queen, seja agora seja em algum momento no futuro, e a morte de uma personagem bastante importante. Além da possível partida de outra. E se eu disser que fiquei contente com ambas?
No começo de Seeing Red, parecia que tudo estava perfeito, romanticamente falando, para Oliver e Sara. Mas quem é que se importa com isso mesmo? O foco então esteve em evidenciar, a cada cena e a cada atitude tomada por cada um dos dois, o quão diferentes eles são, apesar de tudo o que passaram de tão parecido nos últimos anos. Sarah é praticamente o Oliver da primeira temporada, aquele determinado em matar todos, porque essa parece ser a única solução. Ações que Oliver não aceita, pelo contrário, ele impede Sarah das mais cruéis atrocidades, e no fim ela se dá conta do quão diferente eles são, e decide ir embora. Será que ela foi mesmo embora?
Seria uma festa muito grande!
Roy passou depressa de seu estado de coma, assustando Felicity pelo simples fato de estar respirando, para um maníaco assassino à solta, incontrolável por qualquer um. É um tanto assustador vê-lo matando policiais, batendo em Sin, mas ao mesmo tempo sentimos pena dele porque ele não consegue controlar nada disso. “Roy é um amigo. Ele precisa de ajuda, não de uma surra”. Me partiu o coração vê-lo implorar pela morte, embora eu tenha adorado vê-lo bater na Canário e quebrar o joelho de Oliver. Sim, eu sou estranho, mas whatever. E ele torna-se cada vez mais poderoso, mais perigoso e fora de si – um Red Arrow em construção, e é amedrontador.
Como Oliver o defende…
Mas falando em Oliver, fiquei surpreso com como o flashback voltou drasticamente no tempo, justificável apenas pela última cena – mas o fato de trazerem de volta o Oliver bobo e inconseqüente de antes do naufrágio, como pai, é preocupante. O que a série está realmente querendo promover com isso? Quer dizer então que temos um filho de Oliver, de pelo menos uns 6 ou 7 anos, andando por aí? Nos últimos episódios não nos deixaram esquecer Barry Allen e Central City… o fato de Moira tê-la pago para dizer que perdeu o filho e mandá-la de volta para Central City não é um indício de que, talvez, ela vá fazer alguma aparição em The Flash? Fique atento para crianças no Piloto!
E claro, um pouco mais da campanha de Moira – quem é que se importa com isso mesmo? Foi o que eu pensei durante o episódio, mas mesmo nunca tendo gostado dela, confesso que fiquei meio comovido com a maneira como Thea a tratou, com Moira revelando que sabe que Oliver é o Arqueiro, e o final drástico que a personagem levou. Ela fará falta, bem como seus incontáveis segredos. No entanto, também devo dizer que o plano doentio absolutamente psicopata de Slade funcionou incrivelmente bem – foi genial recriar a situação da morte de Shado, obrigando Oliver a escolher entre a mãe e a irmã. Revoltante, me deu calafrios, mas ainda assim inteligente!
Agora parece que o roteiro esqueceu-se que Malcolm está vivo também – apesar de que esse devia ser o segredo que Moira foi interrompida de contar. Se estamos assim nesse episódio, mal posso esperar para saber em que ritmo estaremos no Season Finale, dentro de algumas semanas. O que podemos esperar de Slade? E de Roy? E será que teremos uma reaparição de Malcolm Merlyn de surpresa, antes do fim da temporada? Os rumos mais uma vez redefinidos, estamos muito ansiosos para saber até onde essa temporada nos levará… e depois acompanharemos a terceira temporada em companhia de The Flash, e aguardemos os crossovers!

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