Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 1x18 – Providence
Aftershocks.
Depois dos eventos de Capitão América – O Soldado Invernal e do episódio anterior de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D., estamos
sem chão – é difícil acreditar em alguma coisa ou em alguém, e é bastante
desesperador ver tudo ruindo à sua frente. Especialmente para aqueles
personagens nos quais ainda acreditamos: ver tudo o que acreditaram e dedicaram
suas vidas inteiras se despedaçando, ou então deixando de existir. É
completamente compreensível a sensação de puro desespero que toma conta de
todos, enquanto todos saem do controle, em busca de algo em que possam
acreditar, algo em que basear sua vida.
Porque a S.H.I.E.L.D. praticamente não existe
mais. E a HYDRA tomou conta e está agindo mais forte do que nunca – é
surpreendente ver as coisas funcionarem, mas também é revoltante ver Ward
trabalhando ao lado de Garrett. Me deixou bastante angustiado, e eu estou
esperando que Raina, a garota do vestido florido, possa enfim fazer alguma
coisa e ajudar a acabar com a HYDRA, já que ela está bastante desapontada com a
real identidade do Clarividente, e especialmente com o fato de que ele é uma
grande fraude e não tem poder nenhum. Parece que em todos os lugares havia
muita gente infiltrada, e sair disso não deve ser rápido.
Mas a prova de que Ward está com um ator muito
capaz foi a maneira como ele mudou – ele conseguiu ser uma pessoa completamente
nova e odiosa durante todo o episódio, tanto que a minha parte favorita em Providence foi vê-lo apanhando de
Garrett, mesmo que tudo fizesse parte da armação. Mas sendo uma pessoa adorável
no telefone ao falar com Skye. Só estou reconhecendo o mérito do ator, mas eu
continuo detestando o personagem, e com nojo das cenas que ele compartilha com
Skye, porque eu não quero ver a Skye toda caidinha acreditando nele como pelo
visto ela está. Quero que ela se dê conta de toda a farsa, porque ela é
inteligente demais para tudo isso.
Ward passou quase todo o episódio ao lado da
HYDRA, saqueando a Geladeira, enquanto a equipe de Coulson trabalhava juntos
para tentar achar um rumo em suas missões – foi complicado e forte assistir a
cenas em que Skye teve que dar seu distintivo, ou quando teve que apagar todo o
banco de dados para que todos eles simplesmente desaparecessem de qualquer
registro. E a esperança de Nick Fury vivo foi o que guiou o episódio, com
coordenadas mandadas por ele no distintivo de Coulson, e a chegada a uma nova
base secreta, quase completamente vazia no meio da neve. Deve ser a nova
instalação para os próximos episódios.
A praia foi uma grande ironia.
O gravitonium
voltou, depois de tanto tempo desde que o conceito nos foi apresentado, lá no
início do episódio. É bom ver Quinn de volta também, igualmente decepcionado
com a verdade sobre o Clarividente, mas a Raina me deixou bastante confuso
nessa “cena pós-créditos”, porque ela parece finalmente estar do lado de
Garrett. Há tanto jogo de poder e interesses nessa coisa toda que às vezes até
fica difícil de compreender exatamente o que está acontecendo e quais são as
motivações pessoais de cada um. Ah, lembrei-me de como gostei da descrição de
Ward sobre sua relação com cada um na equipe de Coulson. Porque virou tutor de
Skye, porque pulou do avião para salvar Simmons e porque dormiu com May…
genial!
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