The Tomorrow People 1x19 – Modus Vivendi
Não gosto tanto de séries que jogam seus mistérios
descontroladamente e nunca dão nenhum
tipo de respostas (só quando vamos descobrindo e aumentando as dúvidas, como Lost), mas também acho que The Tomorrow People poderia trabalhar
mais em sua ambigüidade. O roteiro, embora atualmente muito bem escrito, não
consegue nos deixar confusos por muito tempo. Estava tão bom ver aquela dúvida
sobre em quem acreditar, mas esse episódio já nos deixou muito mais claro quem é
o vilão desse negócio todo, e não há mais dúvida nenhuma. Mesmo Hillary, que eu
achei que era a grande pergunta do roteiro para o fim da temporada…
Resolvido.
As coisas parecem acontecer bastante depressa.
Continuamos naquele mundo de fantasia no qual o Fundador ofereceu aos Tomorrow People uma trégua, e para isso
até arrumamos algumas reuniões. Como Hillary que é levada para o esconderijo,
para que Cara possa vasculhar sua mente em busca de informações (embora só
tenha conseguido cenas quentes de suas sessões de sexo com Stephen – todas
ótimas por sinal); e Russel que vai se encontrar com o Fundador na ULTRA,
proporcionando talvez a cena mais engraçada do episódio, bebendo vinho, se
divertindo e confirmando que a trégua é, sim, “verdadeira”. Uhum, sei.
Mentira: mais engraçado de tudo foi o TIM. Tanto
com as gírias de Russel, como com as mensagens de Hillary para Stephen que ele
resolve expor para que todos possam ver. O que é isso, TIM?
Se o Stephen podia muito bem estar sendo distraído
por Hillary com tanto sexo, e por isso estar confiando no Fundador, da mesma
maneira Cara estava sendo tão cética em parte por causa de seus ciúmes. O que
prova que ambas as partes estavam comprometidas, e um julgamento era
impossível. Faltou John nesse episódio, tão apagado que ficou o tempo todo com
Jedikiah velando o corpo de Roger, até que a ULTRA invadisse e tudo quase fosse
perdido. O que foi bastante conveniente para o Fundador – depois da “trégua”,
da festinha de confraternização, uma desculpa perfeita para suspender toda sua
decisão anterior e voltar a caçá-los.
Enfim.
Hillary apareceu muito, e o roteiro preocupou-se
em fazer-nos acreditar nela. Foi difícil, claro, mas realmente começamos a
acreditar que ela podia ser verdadeira e gostar do Stephen. E o final não
desmente nada disso, apenas que o Fundador é muito mais esperto do que todos
eles juntos. E as coisas estão funcionando exatamente da maneira como ele
queria, com todos desempenhando o papel que lhes foi designado em seu plano,
como peões em um jogo que nem sabem que estão jogando. E parece que sempre será
assim. E ainda não confio no Jedikiah, mesmo com todas as informações e com
tudo. Sempre devemos manter um pé atrás com ele.
Mas o episódio foi sobre trazer Roger de volta,
mesmo que pareça que isso está acontecendo bem rápido. Com a pressão do
Fundador, não teve jeito – ele foi descongelado, levado para o subterrâneo, e
Marla foi trazida para assistir nisso tudo. Resultado? Stephen corre para a
Máquina, na qual não está completamente preparado para entrar, e consegue
trazer o pai de volta no melhor clímax
da série, que misturou as cenas incrivelmente bem, e nos encheu de esperança.
Agora quero ver o que significa termos Roger de volta, e quão líder ele será
agora. E, como ainda não acredito completamente nele, qual é a posição que ele
vai assumir nessa guerra prestes a explodir.
São apenas mais 3 semanas até o Season Finale, então devemos esperar
algumas coisas. Acho que Hillary ainda passará por um momento de decisão
profunda, uma vez que pode estar começando a gostar do Stephen de verdade, e o
Roger de volta deve redefinir os padrões da série para os últimos episódios.
Mas o que realmente determina os acontecimentos finais da temporada é uma
renovação ou não. Caso seja cancelada, devemos ver uma finalização moderadamente
convincente para não ficarmos no vácuo, e em caso de renovação, devemos ter um cliffhanger grandioso. Vamos aguardar
informações!
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