The Tomorrow People 1x20 – A Sort of Homecoming
Que nervoso.
A Sort of
Homecoming foi um daqueles episódios angustiantes que nos deixam roendo as
unhas – Roger está de volta logo no começo do episódio, e confesso que não
achei nada demais a cena dele acordando e revendo esposa e filho (ficou muito
melhor mais tarde com Luca, por exemplo), mas o que importa são as
interferências que isso gerou no restante dos personagens. Hillary segue com
seus planos com o Fundador, o segredo da Máquina é enfim revelado e sabemos então
porque ele quer tanto que ela entre em operação, e Jedikiah, agora com Roger,
armam todo um plano para destruí-la. Mais uma vez.
Demorei até realmente me interessar no episódio,
porque no começo era só sobre o Roger, e eu nem gosto tanto assim do
personagem. Achei forçado demais que ele quisesse ir visitar sua família e
NINGUÉM lá embaixo aceitasse isso – quer dizer, galera? Quantos anos ele ficou
longe? Até Cara e John propõe uma luta ridícula com um cara fraco porque acabou
de acordar de 6 anos morto! Enfim, tudo um daqueles draminhas do John para que
pudesse apanhar um monte, se machucasse, para então poder sentir que foi
castigado por ter sido o responsável pela morte de Roger tantos anos atrás.
John precisava de alguma coisa assim, então deixe que apanhe.
MELHOR parte do episódio esteve com Luca, quando o
pai retorna para casa e ele simplesmente não consegue esconder o seu
descontentamento – não porque não quisesse que o pai voltasse, mas porque isso
não parece algo normal. Além de seu maravilhoso sarcasmo, como quando Hillary
toca a campainha (“I wonder who that is. Dead
grandpa?”), e eu concordei com ele plenamente, porque era exatamente da
mesma maneira que eu agiria. Ele não está nesse mundo de paranormais, ele era
extremamente jovem quando o pai desapareceu, porque de uma hora para outra ele
precisa simplesmente aceitar esse retorno? Odeio a hipocrisia de pessoas que
agem como se tudo isso fosse normal, como Marla e Stephen.
Por isso mesmo que, com esse lado da família, as
cenas com Roger pouco renderam além de Luca – mas não vou negar que a cena em
que ele encontra o irmão bebendo no bar foi maravilhosa! Jedikiah maravilhoso
como sempre, amei suas confissões de como foi bom se tornar o irmão poderoso, e
como decidiram trabalhar juntos contra o Fundador. A verdade sobre a Máquina é
também desvendada, e descobrimos que enquanto Stephen (ou qualquer um que
possa) está nela, e ao parar o tempo, o tempo apenas pára para humanos, momento
nos quais os Tomorrow People podem
atacá-los e matá-los, afinal se eles não estão tecnicamente “vivos”, não tem
problema nenhum em matá-los.
Cruel.
Assim, vai Roger tentar destruir a Máquina,
enquanto uns rebeldes se entregam para a Ultra e até Russell recebe um
rastreador. John impede o plano todo em uma cena bastante nostálgica, recriando
a morte de Roger, mas dessa vez sem matá-lo… na verdade ele salvou sua vida! E
se entrega no lugar… temos então, as MELHORES cenas do episódio, sem dúvida. Por
algum motivo, preso, o John estava diferente, e mais fofo do que nunca – mas foi
desesperador ver suas cenas. Ele realmente recebeu TRÊS injeções da ULTRA para
tirar seus poderes? Isso quer dizer que John agora é humano? Está certo isso,
produção? De qualquer maneira, as cenas foram fortes e angustiantes, mas
ficaram incrivelmente bem feitas! As luzes piscando, a telecinese, os gritos de
John…
O final foi a parte mais tensa e surpreendente do
episódio. Hillary, consumida pela culpa, pede um favor para Astrid, Cara não consegue
contatar John (ou porque ele estava desacordado, ou porque realmente ele perdeu
seus poderes) e Russell ganhou um rastreador. Stephen, Jedikiah e Roger se unem
contra o Fundador, mas Hillary é bem mais rápida que todos eles, em uma cena
desesperadora na qual, com a ajuda de Astrid, ela tenta matar o Fundador
explodindo uma bomba em seu escritório. Chocante e revolucionário, mesmo que não
leve a nada, o fim do episódio surpreendeu. Apenas dois episódios até o fim! E
sem informações sobre renovação…
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