Black Box 1x05 – Jerusalem
Já estou aprendendo a nunca acreditar nos
diagnósticos que Black Box dá a seus
pacientes no início dos episódios – se o personagem é recorrente então, melhor
esperar surpresas. Afinal eles sempre parecem estar equivocados e descobrir uma
coisa nova no meio do episódio, como a Síndrome de Jerusalém desse episódio,
que não era Síndrome nenhuma, mas que também não foi explicada com tumor, então
eu adorei. Mas pelo pai de Peter… uma infinidade de cenas incrivelmente bem
boladas e emocionantes, mas que me deixaram bastante triste – foi belíssimo, e
não podíamos ter nos despedido do personagem de maneira mais bonita, mas foi
realmente bastante triste ver tudo aquilo.
O primeiro dos pacientes no Cubo nessa semana foi
Ian, a princípio com Síndrome de Jerusalém – após visitar um lugar sagrado,
como o Muro das Lamentações, ele acredita ter entrado em contato com Deus, e
como um novo Messias começa a realizar ações bem esquisitas, como doar todo seu
dinheiro e seu apartamento. O mais legal do caso foi acompanhar as discussões
sobre “Deus” que isso tudo proporcionou entre a equipe do hospital: “Have you seen me operating? I am God” e “I believe in God. She’s
awesome!”; e como as defesas de Catherine levaram a uma lista de outras
coisas nas quais eles podiam acreditar sem provas também: duendes, Papai Noel,
mas nada superou o “Vampires” da
Lina…
Ah, essa equipe.
Lembram-se do Dr. Reynaud de alguns episódios
atrás? Depois de ter se reconciliado com o seu filho, conhecido o seu neto e
ter finalmente ganhado um motivo para viver, sua doença avança e fica evidente
que não há absolutamente mais nada que eles possam fazer para salvá-lo, e que
sua morte se aproxima muito depressa. Sério que eu não sei de onde Catherine
arranja essas drogas como a Psilocibina Medicinal, mas enfim… isso
proporcionou-nos algumas cenas muito bonitas. Foi triste ver todo o
desenvolvimento de sua trama, mas ao mesmo tempo foi uma estética tão bela que
nos deixou extasiados. Toda a trama das portas, das pessoas que ele ama, a
emoção dele ao contar isso e os olhos de Kate cheios de lágrimas. Aquele final
melancólico, bonito, triste… como superar aquilo?
E o Will achando que era a canela que tinha
acabado?
“There’s a zoo in our fridge”
Colocaram uma bonita cena de mãe e filha no começo
do episódio, com aquela troca de jaquetas, que foi extremamente simples e tão
terno que foi convincente. Não sei porque o Miles tinha que trazer maconha para
a casa dela, afinal ele era tão lindinho, podia ser mantido na série. Mas
enfim, a Esme vai aos poucos perdendo meu interesse, suas tramas estão meio
perdidos ultimamente… adorei o final de Catherine na igreja, com uma piscadinha
e um sinal de “beleza” de Maria. Por que não? E triste por Lina. Finalmente ela
encontrou um cara que a entende, e que é perfeito para ela (além de ser uma
gracinha, porque vamos combinar…), e então ela fica fazendo essas coisas! Tudo
bem que ela parece envergonhada de morar no hospital, mas diga isso para ele.
Por favor, não o perca!
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