Contatos Imediatos de Terceiro Grau
Uma das maiores preciosidades da humanidade,
proporcionada por uma das grandes mentes da ficção científica: Steven
Spielberg. Até onde se sabe, ele trabalhou nesse filme desde 1973, e o filme
foi lançado em 1977 – você assiste a ele hoje em dia, e percebe o quão
atemporal ele é! O único momento que realmente nos deixa perceber que o filme
foi feito há muito tempo, é quando Roy afirma ter nascido em 1944, e você fica
imaginando quantos anos ele deveria ter no filme…
O filme é fantástico. Steven Spielberg parece ter
uma fixação especial por vida fora da Terra, e já mostrou isso em produções
como E.T. – O Extraterrestre, Contatos
Imediatos de Terceiro Grau e o recente Super
8. Eu diria que Contatos talvez
tenha sido o mais sério e abrangente de seus filmes a respeito de
extraterrestres – o filme é complexo, trata da aparição e contato com esses
seres em níveis gigantescos e interferências grandiosas e sérias nas vidas
dessas pessoas. E mais do que os outros dois, nos parece uma coisa real, que
pode já ter acontecido.
Claro, tirando os noticiários todos.
Por que quantas vezes já nos perguntamos o quanto
o governo dos Estados Unidos sabe sobre coisas como vida em outros planetas, e
o quanto nós sabemos sobre isso. Não consigo deixar de imaginar que alguma
coisa eles saibam. Até porque alguma coisa deve ser verdade. Rumores não
simplesmente surgem do nada. Se alguém sabe, se alguma coisa está escondida, se
algum contato já foi estabelecido, é por lá… esses filmes várias vezes me fazem
pensar muito e rir, com a possibilidade de eles deixarem que todos saibam com
tantos noticiários na TV. Confio mais na teoria de MIB, na qual nossas memórias
são apagadas e insistimos em não nos lembrar de nada…
Enfim. Prossigamos com o filme. Contatos Imediatos de Terceiro Grau
conta sobre essa vinda de extraterrestres, e a interferência em principalmente
duas famílias. A primeira é a de Roy, na qual o contato interfere em todas as
suas ações e ele se torna um tanto obcecado, gradualmente perdendo a família
que já não parecia mais pertencer a ele, de qualquer maneira. É fascinante
vê-lo construindo aquela escultura toda, tentando entender o que o cara estava
fazendo, tentando se conectar a ele no meio do que parece um acesso de loucura.
E é fascinante ver tudo fazer sentido.
A mesma visão que ele teve do local onde o grande
disco voador final apareceria, ocorre a várias outras pessoas, e gosto da
proposta de eles serem “convidados” para o evento. O mesmo acontece com Ronnie,
que passa o filme todo desenhando o local e preocupada com o filho de apenas 3
anos, Barry, que foi levado pelos visitantes. O menininho é fofo, encantador, e
um tanto creepy. Mas gosto de ver sua
audácia e sua inocência, tornando-se assim vulnerável e importante. Uma das
coisas mais emocionantes do filme é ouvi-lo dizer “Tchau” na última cena…
É um filme magnífico e grandioso. E faz você
pensar e desejar estar no lugar daquelas pessoas. Porque se eu estivesse no
lugar de Roy (e eu sei que meu pai concorda comigo, porque minha mãe já falou
inúmeras vezes que se algo assim acontecesse nós dois a abandonaríamos sem nem
pensar), eu certamente estaria disposto a ir com eles… é empolgante vê-lo
entrar na nave, pronto a se aventurar a tudo isso… o contato é lindo, a música
tema é fascinante. O filme termina nos deixando repletos de esperança e de
vontade de continuar, infelizmente temos que dizer adeus. Mas ficamos
imaginando, imaginando, imaginando… e isso é fascinante em um filme!
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