Glee 5x19 – Old Dogs, New Tricks
Despretensioso.
Foi um episódio bastante simples, mas justamente
por isso ele é o meu preferido das últimas semanas. Depois de vários episódios
no qual a bolha de Rachel reinava, e coisas revoltantes e absurdas aconteciam a
cada momento, Glee trouxe uma
história fofa, simples [e bastante clichê] para aliviar os ânimos. Pareceu um
episódio de sitcom em vários
momentos, e o roteiro menos profundo permitiu veracidade dentro dos limites
desse estilo de episódio. Ou seja, Glee
fez o que sabia fazer, sem querer extrapolar ou ser grande. Essa é a zona de
conforto de Glee, e isso eles sabem fazer
incrivelmente bem. E, pela primeira vez em tempos, eu gostei do episódio.
Até das músicas! Há muito tempo que meus textos
mal citam as músicas, porque nenhuma mais me pareceu marcante o suficiente para
ter um parágrafo ou algo assim – acho que eu estava revoltado demais com os
acontecimentos para notá-las; nesse episódio, diferentemente, eu pude
aproveitá-las, e tivemos algumas das melhores músicas da temporada. Memory de Cats homenageando o clássico da Broadway (fazia sentido), Werewolves of London que foi bem
interessante (tem como não amar o Sam com um cachorro?), mas o grande destaque
mesmo fica para a ÓTIMA cena de Take Me
Home Tonight. Amei aquele momento, a alegria.
O episódio, escrito por Chris Colfer, misturou
duas coisas que ficam fofas em histórias: cachorros e velhinhos. Rachel está
sendo crucificada por causa de suas ações no episódio passado (com razão, me
desculpem) e então usa Santana como sua agente para ajudá-la a melhorar sua
imagem – e assim ela vai para um abrigo de cachorros e planeja ajudá-los. Ou
fingir que os ajudava para fazer seu nome. E Kurt, excluído (senti tanto uma vibe de Blaine nisso tudo – que história
mais batida!), mesmo que ele estivesse todo seguro de si episódios atrás,
conheceu Maggie Banks e acabou envolvido em uma produção de Peter Pan no “Lar dos Velhinhos”.
E foi fofo.
É basicamente o que resume o episódio. Não é
segredo algum que eu não sou o maior fã do Chris Colfer cantando, mas suas
cenas com Maggie foram ternas e bem previsíveis. Rachel teve ótimos momentos
como sendo carregada pelos cachorros, embora momentos como Blaine falando sobre
Funny Girl tenham me envergonhado!
Santana, que cabelo é esse? E a lição de moral que Rachel ganhou no final valeu
a pena! Não que ela vá aprender alguma coisa, afinal ela nunca aprende… mas o
que vigorou no episódio foi o sentido de amizade e amor com aquele final
completamente esperado, mas ainda assim bonito: quando todos os amigos, mesmo
dizendo que não iam, aparecem para assistir Kurt. Me emocionei.
Ah, e Mercedes e Sam tiveram brigas de casal por
causa de um cachorro.
Mercedes anda tratando Sam como se ele fosse
idiota, irresponsável, e ele joga na cara dela a trama da segunda temporada na
qual teve que sustentar a família e cuidar dos irmãos, mas quer saber? Isso
tudo parece muito contraditório! O roteiro distorceu o personagem demais, há
tempos, e não temos mais aquele Sam da segunda temporada – fofo, divertido, mas
não necessariamente bobalhão. Mercedes tem razão, e embora ele tenha tido
aquela trama naquela época, atualmente ele não passa de um “adulto” que não
amadureceu. Complicado. E a dúvida que não quer calar? CADÊ DANI E ELLIOT? Não,
Kurt, não adianta citá-los, quero vê-los…
Season
Finale vem aí!
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