[Season Finale] Glee 5x20 – The Untitled Rachel Berry Project
Ain, quê?
O roteiro esse último episódio foi tão incoerente
e forçado como todo o restante da temporada, apenas nos lembrando o quanto Glee não tem planejamento algum! Um
reflexo de toda a [péssima] quinta temporada, quiseram nos vender um final
feliz e uma idéia de que um ano se passou mais ou menos em 6 episódios, além de
terem novamente dispersado todos os personagens, porque aparentemente uni-los
todo em Nova York também não deu certo. Não deu. Não sei se a série se muda
para Los Angeles agora só com a Rachel, se o núcleo de Ohio retorna com a volta
de Sam, ou o que será de Nova York, afinal a Rachel era a única coisa boa de se
acompanhar ali.
Foi um final tão ruim que se não fosse por Pompeii e o Sam sem camisa… sério.
Lembram-se daquela história toda de Rachel
ganhando uma série de TV sobre ela? O episódio foi em parte sobre isso, e foi
uma das coisas mais revoltantes que eu já acompanhei – não dá para ficar
vendendo a idéia de que a vida é fácil e de que apenas tendo talento (Lea
Michele É um máximo) a pessoa consegue qualquer
coisa com relativa facilidade. Mas tudo bem, isso tudo eu já me exaustei
comentando… eles conseguiram pior tudo com Mary Halloran, uma roteirista
deplorável que teve uma porção de cenas vergonhosas que me quiseram querer
cavar um buraco e me enfiar nele. E aquela primeira proposta, com o Kurt
vestido de jacaré… o que era aquilo? Uma sitcom
de tremendo mau gosto?
Vergonha alheia define.
O plot
do Blaine e do Kurt foi outro, tão forçado e tão sem-noção que eu ainda não sei
o que eles quiseram colocando a June na série. Sério. Ao que isso levou? Não
tinha mais história para transformar Blaine em estrelinha? E no que o Kurt se
transformou. Pensei seriamente em pular as cenas, e quando o Blaine começou a
cantar no show eu queria sair correndo e deixar o episódio rodando, pra depois
fingir que eu tinha visto. Mas eu vi. Vi a bizarrice toda, vi a infantilidade
de chamar o Kurt (ele ama o Kurt, talvez tenha sido bonitinho, mas cadê o
profissionalismo?) e o final clichê para a cena com todo mundo tentando recriar
a cena de Beautiful na primeira
temporada. Ah, por favor. Só valeu mesmo pelo comentário final da June.
“You remind me of my third marriage.
My husband was gay too”
Mercedes e Sam… finalmente a história dos dois
acabou? Eles tiveram química e foram fofos anos atrás, não me convenceram na
quinta temporada – assim como todo o resto, então sei lá. Mas Mercedes agora é
super famosa, e o Sam conseguiu realizar dois sonhos: o primeiro de aparecer
todo gostoso e pelado em um ônibus; e como foi maravilhoso vê-lo sem camisa,
com toda aquela tensão sexual e aquele desejo latente… quer dizer. Enfim, mesmo
com aquela camiseta vermelha na “audição” ele estava perfeitamente maravilhoso
para deixar qualquer um doido. E também conseguiu a liberdade para transar com
quem quisesse, porque era óbvio que ele não ia agüentar… o rapaz estava
implorando por sexo em cada esquina já!
E agora eu juro que não sei o que os roteiristas
planejam para a sexta temporada, mas a resposta mais óbvia: NADA. Glee sempre trabalhou sem planejamento,
jogou personagens e histórias e esqueceu deles, criou plots umas semanas antes do episódio ir ao ar. Não há uma visão da big picture, então não posso esperar
isso da série. Apenas que ela se redima e apresente um sexto ano no mínimo
decente. Mantenham performances como Pompeii,
que foi uma música maravilhosa e uma cena muito bem filmada, com coreografia
ótima e uma dose de emoção com as vidas se ajeitando, Rachel se mudando para
Los Angeles, e Sam de volta ao McKingley, para faze sei lá o quê. Talvez seja
um abrigo para ex-alunos que não conseguem se desvincular. Vai que ele vira
professor? Não seria novidade.
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