Supernatural 9x21 – King of the Damned


Só eu acho que ainda não voltamos?
Quer dizer, paramos com as enrolações dos últimos episódios e quase retornamos à trama central da temporada, mas quase… tivemos pouco de Castiel, de Metatron, de Gadreel, e as coisas ainda estão apenas se arrumando para os últimos episódios nas próximas semanas. Parece que esse episódio foi sobre Abaddon, não necessariamente o tema da temporada – foi muito mais sobre Anjos do que sobre Demônios. Mas precisávamos dar um fim à essa guerra entre Abaddon e Crowley e disponibilizar novamente o cargo de Rei do Inferno, e o episódio foi sobre isso. No entanto, isso tem implicâncias sérias para o futuro, uma vez que a Primeira Lâmina e a Marca de Caim continuam.
Voltamos a 1723 para conhecer ninguém mais ninguém menos do que o FILHO DO CROWLEY! Isso mesmo, agora que o Crowley está viciado em sangue humano, e portanto mais humano do que antes, é uma grande idéia de Abaddon usar o filho para o tipo de chantagem mais convencional possível. Tivemos ótimas cenas, mas o grande truque de tudo mesmo foi o humor – Crowley é inigualável, então é óbvio que ele tornaria todas as cenas incomparáveis. Ficou interessante, engraçado. Gostei da descoberta do século XXI, e do fato de o rapaz ter ficado por aqui, da luz elétrica, da manchete do jornal, e do sentimentalismo do Crowley de querer protegê-lo a qualquer custo.
E o motivo pelo o qual o Crowley vendeu sua alma?
DEMAIS!
Mas então foi relativamente fácil e corrido, como os fins de temporada em Supernatural comumente são. Depois de vários episódios sem nada relevante, eles enfiam informações em um ou dois episódios, por vezes sem conseguirem ser convincentes. Abaddon usou o filho de Crowley, Crowley jogou com ela fingindo estar do seu lado mas usando Poughkeepsie para avisar Dean de que não passava de uma armadilha, a Primeira Lâmina pela qual se procurou tanto tempo já foi encontrada, e Abaddon morreu em uma cena rápida e sem grande efeito. Mas foi aliviante! Tão bom vê-la morrer… o foco esteve na transformação de Dean, mais raivoso (desde o começo do episódio) e fazendo o que fosse necessário para atingir seus objetivos.
Até esfaquear uma “mulher” morta.
Além do novo capítulo na Novela Mexicana dos Winchesters, conhecemos Castiel como um líder contra Metatron, tentando recrutar ainda mais. Gostei do abraço no Dean, e da conversa com Sam que revelou a natureza de Gadreel: não necessariamente violenta e hostil. Então ele tenta conversar com ele para recrutá-lo para seu time, com alguns argumentos bem interessantes. Na verdade, todo o episódio girou em torno de negociações, inclusive com o filho de Crowley negociando uma vida cheia de pecados (só eu achei que ele era gay?), mas sem queimar no “fogo do Inferno” porque o seu pai é Rei por lá. Ah, por falar nisso, lembrei de uma das melhores piadas…
“Are we in Heaven? You must be angels”
“Wow”
Parece que tudo aconteceu muito rapidamente. Quando eu me dei conta, já era o episódio em que o Dean usaria a Primeira Lâmina contra Abaddon e esta está fora do jogo… enfim, o drama segue e parece que teremos muito disso pelo fato de o Sam estar achando que a Lâmina está transformando o Dean em algo que ele não é. Os Winchesters tornaram-se espécies de bullies, embora eu tenha rido com a série, e as novas informações são de que podemos ter um portal para os Céus, que muda de lugar de acordo com a vontade de Metatron, portanto não precisamos dos portões, lacrados desde o final da oitava temporada. E o Gadreel que pode ser o grande trunfo de Castiel. Enfim. Estamos perto do fim.

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