The 100 1x10 – I Am Become Death
Murphy’s back!
E as pessoas continuam mudando até o ponto de
deixarem de se reconhecer – se a Clarke dos primeiros episódios pudesse ver a
Clarke de hoje, será que ela ainda sentiria orgulho de quem é? Eu sei que eu
sinto, e essa nova Clarke é muito mais interessante. E parem de tentar nos
enfiar goela abaixo cenas de Clarke e Finn quando é evidente que isso não faz
absolutamente sentido nenhum. Que Clarke e Bellamy são perfeitos um para o
outro, e que é assim que a série deve caminhar. Mas as coisas ficam bastante
tensas nesse episódio e parecia uma clássica preparação para o Season Finale, mesmo que ele ainda
esteja à distância de três episódios.
O Murphy retornou, deve ter acabado de filmar sua
participação na terceira temporada de Continuum, e com ele trouxe um vírus que
começa a infectar todo o acampamento – foi difícil acreditar nele, e eu achei
que ele tivesse virado dos grounders e tudo fizesse parte de um plano. O que
não está completamente errado. Os grounders facilitaram a fuga dele o
transformando em uma arma biológica, mandando-o de volta ao acampamento dos 100
para que ele infectasse o maior número de pessoas possíveis com o vírus que os
invalidaria para o ataque do dia seguinte. Foi bom, também, ver Octavia deixar
Lincoln, chocada com o fato de ele conhecer todo o plano, e escolhendo ficar ao
lado de seu povo.
Finalmente a guerra se aproxima. Me pareceu
bastante conveniente e fechado que esse vírus durasse pouco tempo e então as
pessoas simplesmente voltassem ao normal – não seria mais eficaz se os
grounders simplesmente matassem todos assim? Quer dizer, 14 acabaram morrendo
de qualquer maneira, e eu não queria que o Bellamy morrese, DE JEITO NENHUM,
mas me pareceu meio forçado do roteiro. Foi tudo para justificar um episódio no
qual o plano é explodir uma bomba que sobreviveu à guerra e a esses 97 anos, e
colocar a Raven em posição de sacrifício, Jasper como um herói (adorei a cena
do tiro, porque ele estava lindo com aquela arma, mirando aquela bomba – não
sei porquê) e Finn cada vez mais em dúvida.
Se serviu de algo, Finn e Raven terminaram.
A guerra não chegou de fato a acontecer. Foi toda
a construção de uma apreensão constante que colocou todos em estado de alerta,
mas não resultou em nada, com exceção da queda da ponte, que não significa
muito levando em consideração que eles ainda podem passar de um lado a outro.
Foi apenas simbólico. Nada de Arca no episódio dessa semana, Bellamy e Clarke
compartilharam as mais bonitas cenas de defesa um do outro, olhares e sorrisos,
tão sutis e tão naturais que são simplesmente encantadores. Em contraposição,
Finn está solteiro, confuso, e estão tentando nos fazer comprar, novamente, a
idéia desse casal, que a maioria das pessoas já abandonou há tanto tempo. CW?
Desapega.
P.S.: Bellamy
mais lindo e maravilhoso do que nunca, completamente sensato e inteligente, com
uma cena extremamente bonita incubindo Jasper da missão de explodir a bomba,
antes de cair fraco com o vírus. Além das cenas que se seguiram com Clarke,
ainda tivemos a bonita cena de inversão de papéis com Octavia, na qual ela
promete ficar do lado dele, cuidar dele e não deixar que nada de ruim lhe
aconteça. Foi muito fofo, mesmo que eu esteja detestando a Octavia – talvez o
personagem dela fique mais interessante agora sem o Lincoln. Foi bom vermos o
Bellamy nessas condições, à beira da morte, fraco e frágil. Conferiu-lhe um
aspecto de humanidade e vulnerabilidade, que fez com que nos aproximemo-nos
mais ainda dele, e agora já estamos completamente apaixonados. É irremediável.
P.P.S.: Só
eu curti o Murphy psicopata no final?
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