The Tomorrow People 1x22 – Son of Man


Por que você tinha que aprender a voltar o tempo Stephen?
The Tomorrow People nos trouxe o último episódio da temporada que, mesmo que ainda não seja oficial, deve ser o último episódio da série, e nosso adeus. As coisas funcionaram muito bem, o roteiro certamente exigiu muito mais dos atores levando-os a seus extremos, e as coisas aconteceram bastante depressa, especialmente nos primeiros minutos – depois, então, tudo foi muito intenso, e parecia que estávamos vendo a um filme ou algo assim. Gostei bastante do final, com algumas ressalvas, e de como as coisas ficaram encaminhadas caso resolvam continuar… embora os últimos minutos tenham sido tão surpreendentes que ainda temos que digerir.
Sabe como o episódio começa? Com uma ótima cena de Jedikiah e Roger, na qual Roger, na Máquina, implora para ser morto pelo irmão porque essa deve ser a única maneira de impedir todo o genocídio. Mentira, nem era – mas pelo menos os irmãos tiveram uma bonita e convincente cena que eu gostei bastante! E foi toda a motivação para que o Stephen se tornasse o personagem que esperamos a temporada todo que ele se tornasse, embora eu ache que a preparação para isso tudo tenha deixado a desejar, e parece que o Stephen desse episódio não é o mesmo do episódio passado, e passou por alguma coisa que não chegamos a ver.
Não que perder o pai não importe.
Importa, mas mesmo com toda essa raiva no corpo, toda essa motivação extra, todo o sentimento de vingança – simplesmente assim ele se torna mais forte que o Fundador e fica tudo por isso mesmo? Lembro-me que quando nos apresentaram o Fundador ele devia ser incomparável. No entanto ele morre de maneira relativamente simples (e eu gostei bastante de como ele deu uma surra no Stephen – me julguem, mas ele nunca foi meu personagem favorito), e o Stephen adquire novos poderes que envolvem se tornar a Canário Negro e voltar no tempo. Eu achei que a interpretação de Robbie Amell estava quase forçada, e faltou alguma coisa.
Mas ainda muito antes dessas coisas todas, precisamos entender exatamente onde estava cada personagem – Russell estava lidando com as conseqüências de ter ajudado Natalie a entregar Roger no episódio passado; John estava assumindo sua humanidade com belíssimas cenas com Astrid, que me comoveram; Cara e Russell acabaram se tornando o Neo (como eu me senti vendo The Matrix nesse momento!) e o funcionamento da Máquina, que não pára, está colocando em prática o grande plano final do Fundador que é matar todos os humanos. Mexeu com tempo, eu gostei – então gostei bastante da maneira como o tempo parou (o beijo de John e Astrid foi tudo!), só não gostei da maneira como o Stephen simplesmente pôde voltar no tempo.
Por quê?
ADORARIA QUE A CARA ESTIVESSE MORTA!
Gente, sério. Foi minha cena favorita do episódio – a alegria de ver a Cara morta eu mal posso explicar, uma pena que tenha durado tão pouco. Astrid, John, Stephen e Cara se abraçando ainda foi bonito, de qualquer modo, e a série podia ter acabado ali… dali em diante, meras especulações para uma possível (não provável) segunda temporada: um bando de renovados esperando a liderança de Stephen (ah, como a história se repete!), e um John novamente com poderes, mas de volta ao passado trabalhando com Jedikiah para recrutar pessoas (o que eu estava falando mesmo?). Eu gostaria de acompanhar mais dessa nova/antiga versão do John, afinal é o John… mas por enquanto…
Fim. [?]

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