Extant 1x12 – Before the Blood
O melhor das últimas semanas.
Estou reescrevendo esse texto porque meu
computador resolveu parar de funcionar, e eu o perdi inteiro… perdoem-me
qualquer presa e qualquer esquecimento. Mas lembro-me que comecei dizendo que a
série tinha piorado consideravelmente nas últimas semanas, e que desde então
esse era o primeiro episódio que tinha realmente me agradado, talvez mesmo por
ter ido vê-lo sem muita expectativa. A história de Ethan continua sendo
menosprezada e trilhando um caminho distante do que poderia ter trilhado, que
poderia ter sido muito melhor, enquanto Molly finalmente conhece a sua Cria, o
que foi uma das coisas mais antecipadas por todos que se mantiveram até agora.
Molly passou a maior parte do episódio tentando
retomar as lembranças que lhe digam o que ela fez na ocasião em que foi
enganada pelo filho, e descobriu que desviou a Estação Seraphim de um suposto e
imaginário asteróide, e que agora eles estão a caminho da Terra sem preparação
para tal, o que significa que vão explodir e morrer. Perfeito, não entendi
muito a relação de Sean e Katie, de qualquer maneira… eu gostei das cenas dos
dois, e aquela “traição” de Sean me parece a maneira como a vida de Katie seria
salva novamente, o que ela acabou mudando, mas enfim… de qualquer maneira, foi
puramente maldoso e delicioso ver ela virando o jogo no final do episódio.
Independentemente do que venha a acontecer a qualquer um dos dois agora.
A minha cena favorita, no entanto, foi a Cria se
aproximando cada vez mais da família – porque o momento em que Ethan encontra
John conversando sozinho, acreditando estar conversando com Molly, foi
desesperador. Bem como a cena seguinte da Julie o encontrando em transe. E quem
diria que Ethan, mesmo com tudo o que está sendo feito para ele, seria o
responsável por salvar a vida de todo mundo… porque ainda não aconteceu, mas
ele tentou acordar o pai, tentou proteger a mãe quebrando os vidros da casa, e
saiu de bicicleta sabe-se-lá para onde, tendo sido interceptado pela Julie no
meio do caminho. É bom ver o amor incondicional dele para com os pais, mesmo
quando ele está ficando com raiva e desconfiado deles.
E o amor de Julie, também.
O Ethan continua com a história com Odin, e mesmo
que eu não goste desse cara, eu tenho que admitir que ele articulou um plano
muito bom contra os Humanichs – simples, mas genial em sua simplicidade. Fiquei
com raiva, obviamente, mas foi bem articulado e convincente, então eu estou
aprovando! E foi lindo como Julie impediu todo o desastre com o “We’re all machines. If you love something, then you can be loved. That’s how it
works”. E uma das minhas cenas favoritas foi, certamente, a Julie vendo o
vídeo gravado por Odin, que deixava todo o plano evidente… o desespero em seus
olhos era palpável. Eu fiquei com raiva dele, mas eu gostei da maneira como o
vídeo foi conduzido, na medida certa para nos deixar nervosos.
Minha primeira reação quando o “filho” de Molly
finalmente apareceu: quem é essa criança
linda que ela está vendo? Sério que eu pensei que seria outra alucinação, e
talvez o filho dela com o Marcus, já mais velho, mas eu me envergonho da
lerdeza para entender realmente… de qualquer maneira, adorei a “Cria”, e eu
acho que as cenas dos dois juntos foram sensacionais. Ambos conseguiram passar
emoção, de uma maneira estranha, e nos convenceram em suas cenas. Adorei ver a
emoção de Molly em suas lágrimas, e o desespero do filho, que não poderia estar
mais assustado por não entender o que está acontecendo… o que está se
aproximando para a Season/Series Finale?
Acho que a série acaba semana que vem, mas caso seja renovada, eu estou parando
por esse ano mesmo.
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