The Big Bang Theory 8x01e02 – The Locomotion Interruption / The Junior Professor Solution


“Your hair is different. You changed your hair. I can’t take this. I’m out”
Que coisa mais fraca! Enquanto muita gente defende a idéia de que a série despencou em qualidade nos últimos anos, e eu ainda não esteja preparado para ser tão radical, eu tenho que reconhecer que foram dois episódios incrivelmente fracos. Tivemos semanas quase insuportáveis na última temporada, e outras maravilhosas e hilárias, mas a estréia da oitava temporada deixou muito a desejar. Um roteiro arrastado, mais do mesmo (enquanto eles tinham a possibilidade de mudar o rumo da história), piadas profundamente sem graça… o segundo episódio foi um pouco melhor do que o primeiro, mas nada que eu consiga dar uma nota maior do que 7.5. Não.
No primeiro episódio, a maior mudança e o meu maior choque: o novo cabelo da Penny. Não gostei, e vou ser chato como o Sheldon. Simples assim. Mas no restante, NADA mais mudou. Eles encaminharam um Season Finale promissor no primeiro semestre, que podia ter feito um novo Sheldon depois de sua viagem, mas os 45 dias de isolamento não interferiram muito nele, ou em sua maneira de ser. Ele é o mesmo chato irritante de sempre. Não me entendam mal, todo mundo sabe que eu gosto do Sheldon – mas que em alguns momentos ele é só irritante e mais nada, ele é. Eu adoro quando ele é irritante e engraçado, mas eu detesto quando ele não consegue colocar a graça junto à interpretação, e ele fica irritante e simplesmente irritante.
E isso aconteceu.
Leonard e Amy tiveram que dirigir seis horas até o Arizona para buscar o Sheldon na delegacia, depois de ter sido assaltado – e descobrimos que ele passou os últimos dias todos sem deixar uma estação de trem. E que não mudou nada. Não é só pelo cabelo, mas a Penny que costumava ser a melhor personagem NÃO salvou os episódios, com plots bem chatos, e não convincentes. Agora ela vai trabalhar mais próxima de Bernadette, novamente, e quero ver como isso vai acontecer… e o que isso significa para Amy. E Howard ganha algumas histórias com Stuart, simplesmente por estar com ciúmes da relação dele com sua mãe… e embora eu sempre tenha gostado do Stuart, e sempre implorei por mais participação sua na série, não vejo um futuro bom para essa trama. E ele não faz sentido sem a loja.
O segundo episódio colocou o Sheldon de volta na Universidade, com a alternativa para deixar de estudar a Teoria das Cordas: se tornar um professor. Mas é claro que ninguém se inscreve para sua alma, porque convenhamos – quem iria? A não ser o Howard, que vê a oportunidade de estudar para seu doutorado, mas todos se lembram da relação de Howard e Sheldon, com o segundo sempre o menosprezando, como se não fosse suficientemente inteligente: as cenas dos dois foram as MELHORES. Eu achei ridículas as ações de Sheldon para tentar menosprezar o Howard, mas eu adorei a resposta à altura que esse tomou: “If you’re gonna be a crapy teacher, then I’m gonna be a crapy student”.
Torci pelo Howard, do começo ao fim, e adorei quando ele finalmente conseguiu deixar o Sheldon sem resposta – sem saber como responder algo! E o final foi bizarro… foi bizarro, mas foi talvez a melhor coisa desses 40 minutos arrastados que eu quase me arrependo de ter visto: tivemos apenas os garotos, em uma brincadeira nerd com respostas loucas, e uma felicidade infantil que nos leva de volta à primeira temporada. Foi o único momento em que eu, quase, me diverti. Mas o retorno foi fraquíssimo, a série está começando o oitavo ano me decepcionando amargamente. Eu não pretendo abandonar, não durante a oitava temporada pelo menos, mas eu temo por um futuro terrível para The Big Bang Theory. Infelizmente.

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