Vale o Piloto? – Scorpion 1x01


“We’re a million miles from normal”
QUE MARAVILHA! Aqueles Pilotos com os quais você se depara por acaso (você vai perceber que não houve nenhum texto de antecipação a esse sobre </scorpion> ), mas pelos quais você rapidamente se apaixona. Quando eu vi para baixar, eu resolvi ler a sinopse – porque eu sempre faço isso com novas estréias. E essa me chamou particularmente a atenção. Foi uma surpresa muito grande ainda reparar que a Katharine McPhee estava entre o elenco principal, mas nem só ela: todos os personagens já me conquistaram, e eu estou irredutivelmente apaixonado pela série. Abandonaria outras estréias, caso minha agenda se aperte. Em alguns momentos, eu lembrei de Chuck (e que saudades de Chuck!), mas acho que foi a temática e o protagonista jovem.
Mas a série é bem mais séria que Chuck. Eu adorava Chuck, de verdade, mas aqui temos outra coisa, outra história. A história é baseada em uma história real, como o começo do episódio nos garante, e começa mostrando um jovem Walter O’Brien que invadiu os sistemas da NASA na infância porque queria as plantas de foguetes para colar na parede do quarto… atualmente, Walter tem um QI de 197, e é uma das cinco pessoas mais inteligentes no mundo, e trabalha com três outras pessoas, que juntos formam a Scorpion: Sylvester Dodd, uma calculadora humana que adora estatísticas; Happy Quinn, um prodígio da engenharia mecânica; e Toby Curtis, um psiquiatra especialista em comportamento humano. Todos igualmente inteligentes.
E diferentes.
A história da série começa nos apresentando a vida desses quatro personagens e como eles lutam para pagar suas contas – enquanto uma crise no LAX impede que os aviões pousem. Desse modo, o Agente Cabe Gallo recruta Walter e sua “equipe” para ajudá-los. O mais interessante é como isso tudo acontece, em um início de série fantástico: Walter é apresentado, adulto, em um terrível término de namoro, enquanto concerta o wi-fi de uma lanchonete, na qual Paige Dineen (KATHARINE!) trabalha, e leva consigo seu filho potencialmente problemático: Ralph. Impossibilitados de chegarem ao aeroporto, por causa de um longo engavetamento, e precisando de uma boa conexão de internet que não caia, é justamente aquele lugar que se torna a base de ação da Segurança Nacional.
E tudo funciona incrivelmente bem. Eu adorei ver cada um desses personagens trabalhando. O Sylvester é um fofo, e eu gostei particularmente de sua relação com Ralph, como na cena em que eles jogam xadrez com as coisas da lanchonete. Happy é uma graça, o tipo de personagem que desenvolvida se torna nossas favoritas, e os comentários de Toby são sempre FANTÁSTICOS, eu amo a maneira como ele olha para as pessoas e prevê algumas coisas. Enquanto Walter vai trabalhando como um líder, e convoca a ajuda de Paige, afinal ela está, já, intrinsecamente envolvida com toda a situação. E temos algumas cenas fascinantes, como aquela cena de ação extrema na qual ela precisa conectar-se com um avião para baixar os arquivos…
Tenso.
Mas além de ter essas cenas de ação, de ter o desespero da luta contra o tempo, o roteiro também é muito inteligente, e traz personagens carismáticos com os quais nos importamos muito rapidamente. Eu já gosto muito de todos eles, e eu estou encantado por Ralph – um gênio. E várias cenas me emocionaram, o que me faz valorizar o lado humano que a série soube abordar: foi muito bonita a maneira como Walter conversou com Paige sobre a genialidade de seu filho, e aquele discurso do final, na casa dela, realmente fez lágrimas se juntarem nos meus olhos. O final, com os dois jogando videogame juntos… AQUILO FOI PERFEITO! Inteligência, emoção, ação e humor na medida certa: uma estréia que não podemos perder!

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