Doctor Who 8x08 – Mummy on the Orient Express
“I’m the Doctor and I’ll be your
victim this evening. Are you my mummy?”
Por favor, façam mais disso. A oitava temporada
está se tornando a minha temporada favorita muito depressa – um episódio melhor
do que o outro, tivemos tanto Doctor Who
nessa semana que eu mal posso me expressar direito. Um daqueles episódios
intrigantes, uma fotografia belíssima, e a personalidade do Capaldi se
encaixando ao Doctor sem deixar de ser ele mesmo. SIMPLESMENTE LINDO. Além das
referências, que sempre nos deixam muito animados… não só por aquele sinal de
curtir (porque para mim parecia um sinal de curtir), mas pelas jelly babies nas mãos do Doctor
novamente, e aquela que não poderia faltar: “Are
you my mummy?”
O episódio inteiro esperando por isso! E no começo
ele falou sobre máscaras de gás!
Esse episódio foi uma proposta de despedida para
Clara Oswald – mas todos sabíamos que não era, de fato, a despedida dela. Clara
é uma das minhas companions
favoritas. Ela mudou muito na troca de Doctor, e atua de maneira bem diferente
daquela que atuava quando com Matt Smith, o que é perfeitamente natural. Nesse episódio,
talvez, eu tenha entendido pela primeira vez o motivo pelo qual algumas pessoas
não gostam dela: eu devo admitir que também me irritei quando ela começou a
brigar com o Doctor novamente, brava porque ele tinha mentido para ela mais uma
vez, e sabia que tinha perigo naquele
trem quando a levou ali. Mas então tudo passou, e eu a amo exatamente como
sempre a amei!
A Clara e o Doctor se vêem em uma última viagem de
despedida, no Orient Express. Mas no espaço, em um futuro bem distante. É tudo
absolutamente lindo – toda a recriação do Orient Express, aquelas roupas
belíssimas e aqueles aposentos tão bonitos… tudo de encher os olhos. Com a
vista do lado de fora, do trem andando pelo espaço… isso é o que mais nos
fascina em Doctor Who. Esse tom
clássico é inteligentemente mesclado com um tom mais futurístico e científico,
quando o plano de Gus vem à tona, os hologramas desaparecem, e o ambiente é
sutilmente alterado. Continuamos a bordo do Orient Express, mas agora de uma
maneira diferente… e é muito bom ver essa combinação que apenas Doctor Who pode trazer de maneira
convincente.
Mummy on the
Orient Express começa com uma morte sinistra – uma mulher idosa é a única
no trem capaz de ver uma múmia, enquanto um relógio em contagem regressiva nos
conta que o seu tempo de vida está chegando ao fim. Depois disso, outras 4
mortes são acompanhadas mais ou menos da mesma maneira, com a diferença de que,
a cada uma delas, entendemos melhor o que está acontecendo. Mas foram todas
cenas angustiantes! Aqueles 66 segundos contados no relógio eram terrivelmente
apreensivos, e eu só me dava conta de como estava segurando a respiração quando
o tempo chegava ao fim e a pessoa aparecia morta. Mas o momento de soltar o
relógio, a contagem regressiva, e aquela angústia apreensiva até a morte era
incrivelmente bonita! AS MELHORES PARTES DO EPISÓDIO! Sim, é estranho.
The Foretold. Ou o Adivinho, como o traduziram – “It’s not just a mummy. It’s a vampire. Metaphorically
speaking”. Assim que você o vê, você só tem mais 66 segundos de vida, mas
diz a lenda que, com as palavras e a barganha certas, você poderia sobreviver. Mas
ninguém conseguiu tal façanha até então. Ela se aproxima, a pessoa vai entrando
em desespero, e caminha lentamente até a sua morte. Eu adorei ver cada morte e
as reações do Doctor a cada uma delas, sendo elas inevitáveis como o eram – a preocupação
crescente em entender o que estava acontecendo, em desenhar um mapa mental de o
que era o Adivinho, e, talvez, tentar salvar o próximo passageiro mais fraco,
que seria a próxima vítima da Múmia. Tudo aparentemente em vão.
Até o grande plano final. Cada morte foi única e
contribuiu ambos para uma cena perfeita como para algumas coisas a serem notadas.
66 segundos é algo muito específico para uma coisa orgânica: deveríamos estar
falando, portanto, de algum tipo de tecnologia, antiga talvez, que demorava 66
segundos para ser carregada. Além
do teletransporte. “So you can save her. Right?”
“Of course not. What makes you
think that?” Os 66 segundos nos quais o Doctor vê a Múmia foram, de longe,
os mais angustiantes, mesmo que soubéssemos que Peter Capaldi não estava pronto
para dar adeus ao papel, e que uma regeneração não aconteceria agora. Mas ainda
assim… “We surrender. You’re relieved,
soldier”. Foi um EXCELENTE final para a história.
Quanto aos companions…
eu não sei se o roteiro desistiu de colocar Danny Pink como um companion (o que eu aprovo, afinal eu
ainda não consigo gostar de verdade do personagem), mas o Doctor quase convidou
o Perkins a ser seu novo companion,
com a iminente partida de Clara. Mas tivemos um final belíssimo. Tivemos a
explosão do trem, o Doctor dando um jeito de salvar todo mundo do último
joguinho de Gus, e um telefonema de Pink que faz com que Clara decida ficar. A
Clara e o Twelfth tem uma química incrível – diferente, bem ácida, mas
incrível. Eu adorei o fato de estar tudo bem, vê-los juntos puxando aquela
alavanca, partindo para uma nova missão… porque é isso que é Doctor Who, é isso que adoramos. Ansioso
por mais, mas triste por saber que 2/3 da temporada já se foi.
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