Doctor Who 8x09 – Flatline


“I’m the Doctor. Doctor Oswald. You can call me Clara”
Foi um episódio excelente, muito melhor od que eu esperava que ele fosse ser – e se tornou um dos meus favoritos nessa temporada. A primeira temporada de Peter Capaldi está realmente me surpreendendo, mantendo o nível de Doctor Who e fazendo com que eu me apaixone por ele incrivelmente depressa! Foi um daqueles episódios que ao mesmo em que são engraçados, são amplamente complexos, e trabalha com questão de universos e diferentes dimensões, de uma maneira que realmente me agradou. Gostei dos “Boneless”, de toda a trama, de como a divisão de papéis ocorreu entre a Clara e o Doctor, e como a Clara pôde ser o Doctor por um dia.
Porque a Clara se tornou o Doctor, e essa foi uma das idéias mais geniais da semana. Eu amo a Clara, ela é uma companion fenomenal, e eu adoro o foco que ela ganhou nessa temporada, com ótimas histórias, e um destaque impressionante – para compensar a maneira como ela parecia antes ofuscada pela Amy Pond. Embora o Matt também a adorasse. Mas enfim. A Clara foi o Doctor (“Don’t you dare!”) por um dia, e se saiu muito bem no papel. Ela assumiu não apenas a identidade do Doctor, usando esse nome para se apresentar para as pessoas, como também ficou por aí apontando a chave de fenda sônica para todas as coisas, e usou o psychic paper, mesmo que ele não tenha funcionado em uma das ocasiões.
Os detalhes tornaram esse episódio grandioso!
E eu juro que isso não foi dito com o intuito de ser um trocadilho sem graça. Tudo começa quando a TARDIS começa a encolher – e nunca “It’s bigger on the inside” fez tanto sentido, não é Rigsy? O Doctor e a Clara saem de dentro da TARDIS, que já está bem menor e mais baixa que eles, e está absolutamente engraçadinha. O Doctor fica, então, para o lado de dentro, e a Clara para o lado de fora, tentando investigar o local para descobrir se alguma coisa está causando aquilo: é desse modo que, quando ela retorna, a TARDIS já encolheu muito mais, e parece agora aquelas miniaturas de TARDIS tão lindas e tão fofas que nós, whovians, temos em nossos quartos, ao lado do computador, ou em qualquer lugar que seja… e a Clara pôde carregá-la para todo lugar. “Oh my God, that’s so adorable, are you in there?”
Pessoas estão desaparecendo naquele lugar onde o Doctor pousou a TARDIS – e foram os desaparecimentos mais bem bolados dos últimos tempos. Esse negócio todo de ficar preso em uma pintura ou algo assim me fez lembrar de Gallifrey Falls No More, mesmo que sejam coisas bastante diferentes. E Doctor Who continua seu belíssimo trabalho de fazer-nos temer as coisas mais simples da vida: nesse caso de tocar a parede ou pisar no chão. Thanks! Alguma coisa espreita pelas paredes, tentando entendê-los e tentando entender a terceira dimensão. E as pessoas estão basicamente sendo sugadas para dentro delas, se tornando pinturas (que quando se viram são assustadoras!) ou impressões ampliadas da pele humana ou do sistema nervoso.
GENIAL!
Clara guiou todo o episódio contra os Boneless, até ganhando Rigsy como companion. Usou as ferramentas do Doctor, colocou seus companions em perigo, e até fez um discurso tão Capaldi como “I’m the one chance you got to stay alive”. Além daqueles detalhes fantásticos como pensar naquele ótimo plano para recarregar a TARDIS (foi ótimo!) ou para salvar Rigsy do trem com a sua fita – de uma maneira sarcástica como apenas Capaldi poderia ter feito. “Eu realmente gosto dela, e toda vez em que eu olhar para ela vou lembrar do herói que morreu para salvá-la”. Mas, durante o episódio e a insistência de “Clara ter sido o Doctor”, eu novamente me recordei das teorias de o Doctor se regenerar em uma versão feminina, e esse não poderia ter sido mais um teste para ver como o público reagiria a uma situação dessas? Sendo a Clara, reagimos super bem!
As criaturas introduzidas nesse episódio são bastante intrigantes, e eu gosto dessa perspectiva de desenhos que ganham vida e saem da parede, ou o oposto, no qual as criaturas em 2D não entendem a terceira dimensão e sugam o nosso mundo para dentro de seus universos planos. Adorei o Desachatador e, “’course, next stage: 3D”, a maneira como eles começaram a sair da parede e se tornaram criaturas andantes que são uma mistura de zumbis, com uma aparência deformada e um caminhar torto, e fantasmas tortuosos das primeiras temporadas de Supernatural. Ficou um visual incrível para os monstros, e eu espero vê-los novamente em algum momento da série.
“No, I mean you: move the TARDIS. Like Addams Family” ADOREI!
E a mão do Doctor cutucando ela? Ou saindo de dentro da bolsa para apontar o caminho de alguma coisa? “Please, don’t do that, that’s just wrong”. E, ainda melhor, aquele final que nos deixou roendo unhas mesmo que tenha sido apenas alguns rápidos segundos. Lembram-se de Missy? Eu adoro todo o mistério que a envolve, mesmo que ele esteja demorando para se desenvolver e estejamos INCRIVELMENTE perto do Season Finale. “Clara. My Clara. I have chosen well” – pronto, simples assim e o episódio acaba. Missy observando tudo atentamente, acompanhando cada passo de Clara enquanto ela brinca de ser o Doctor e salva todo o mundo, e diz que “escolheu bem”. Mas ainda mais intrigante que isso: que direito ela tem de chamar a Clara de “minha” Clara? E a risada? QUE NERVOSO.

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