Doctor Who 8x10 – In the Forest of the Night


Pensem num momento adorável.
Foi o que eu senti ao ver esse décimo episódio da oitava temporada de Doctor Who! Quando analisamos o episódio, mesmo com a aparição rápida da Missy que nos faz questionar novamente quem é aquela pessoa, não tivemos uma trama elaborada e complexa para contribuir para a história da temporada – mas ainda assim tivemos um episódio gostoso e perfeitamente adorável que eu queria ver de novo! Tivemos aquele clima leve, a sensação de aventura enquanto o plot brincava com algumas coisas bem interessantes e remontava à primeira temporada em 1963 quando a série tinha sempre o intuito de ensinar alguma coisa às crianças. Eu adorei, do começo ao fim: a interação dos personagens, a maneira como a história aconteceu, tudo…
O episódio começa de uma maneira muito interessante – mostrando Maebh Arden, uma garotinha de casaco vermelho, correndo pela floresta e chegando até o Doctor: dizendo que mandaram que procurassem ele. E então o Doctor se dá conta que está no meio de uma floresta, mas ao mesmo tempo está no meio de Londres, segundo a informação da TARDIS. O que Maebh confirma. Do outro lado da história, Danny Pink e Clara Oswald são os responsáveis por uma expedição da escola, e estão em um museu com um grande grupo de crianças – e quando saem de lá se deparam, também, com uma floresta que tomou toda a cidade de Londres. Então, o que pode significar isso tudo? Como uma floresta aparece assim, do dia para a noite?
In the Forest of the Night gira em torno disso: dessa misteriosa floresta que apareceu, não só em Londres mas em todo o mundo, com a qual o Doctor não consegue se comunicar para entender o que está acontecendo. Afinal de contas, a chave de fenda sônica não funciona em madeira, lembram? A única coisa que o Doctor sabe e que pode usar a seu favor é o fato de que uma tempestade solar, exatamente como aquela que destruiu o Banco de Karabraxos se aproxima, ameaçando destruir o Planeta Terra, bem como todos aqueles futuros que ele e Clara já vivenciaram. Ou os demais Doctors e seus companions. Mas as informações vão se acumulando: o fato de as árvores terem nascido de um dia para o outro, de serem à prova de fogo (quando tentam queimá-las metodicamente para produzir caminhos na cidade), e de Maebh parecer ter uma relação com isso tudo muito maior do que previamente esperado.
Eu adorei a maneira como os elementos do episódio interagiram. Primeiramente, a própria floresta representando algo que a humanidade teme – e ao mesmo tempo aquilo que ela esquece. As roupas de Maebh Arden, e os Lobos prestes a atacar. A equivalência da “Era das Árvores” com a “Era do Gelo”. E, claro, como o Twelfth Doctor lida com as crianças; sempre daquele jeito dele, insensível e um tanto quanto grosso, ele já teve sua parcela de interação com crianças, e disso sempre saem cenas realmente muito boas! Não foi diferente… ele ressaltando o choque da TARDIS ser maior do lado de dentro do que do lado de fora foi excelente – “There wasn’t a forest, then there was a forest. Nothing surprises us anymore”. Por fim, a explosão solar sendo assistida lá de cima, o desaparecimento das árvores, a bonita mensagem, as chatices do Danny…
E NOVAMENTE: “That was surprising. And I live surprises”. Chegou a hora de entender Missy. A promo dos episódios finais está de tirar o fôlego, e eu me assustei com o Doctor chamando a Clara de “Clara, my Clara”. QUE VENHAM LOGO OS ÚLTIMOS EPISÓDIOS! E uma saudade imensa até o ano que vem de novo…

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